Max Thurian
"As comunidades não católicas poderão celebrar a Santa Ceia com as mesmas orações que a Igreja católica [da Nova Missa de Paulo VI] : teologicamente, isto é possível”."
(Max Thurian, pastor protestante de Taizé. Citado no jornal "La Croix" du 30 mai 1969)
Roger Schutz
"As novas orações eucarísticas [da Missa Nova de Paulo VI] apresentam uma estrutura que está conforme a missa luterana.."
(Roger Schutz, pastor protestante de Taizé. Citado na Revista "Itinéraires" n°305, p.162)
Pasteur Viot
"O que nós consideramos, e bem acima, é um ponto sobre o qual todos os protestantes concordam -- e não há divergência sobre este ponto -- é que a missa possa ser uma repetição do sacrifício de Jesus Cristo, que o padre possa oferecer o Corpo e o Sangue uma vez mais. Isto nos parece, e eu vos digo muito francamente, abominável que se possa repetir algo que é único e perfeito, isto não pode ser repetido, e o grande mérito do Ordo de Paulo VI [a Missa Nova de Paulo VI] é que ele abriu um caminho exatamente neste sentido, e que é assim que a Igreja conciliar agia.
O que era intolerável na Missa de Pio V, eu escrevi no jornal Le Monde, e eu me refiro a isso frequentemente, é que muitos dos nossos antepassados na fé preferiram subir no cadafalso antes que assistir aquela missa. E eles tinham uma certa coragem, teologicamente tinham razão, porque aquela missa não é possível aos nossos olhos, no campo evangélico."
(Pastor Viot, presidente do Consistório Luterano de Paris. Citado in "Una Voce" de Julho de1985)
Pastor Jordahn
"Assim, na minha paróquia de Hamburgo, por exemplo, nós usamos normalmente a oração eucarística II [da Missa Nova de Paulo VI], com a forma luterana das palavras da instituição, e omitindo a oração para o Papa."
(Pastor Ottfried Jordahn, conferência no instituto Dom Herwegen da abadia de Maria Laach, no dia 15 junho de 1975. Citado na Revista "Itinéraires" n°218, p.116)
Revista protestante
"As novas orações litúrgicas [da Missa Nova de Paulo VI] deixaram cair a falsa perspectiva de um sacrifício oferecido a Deus."
("uma das mais importantes revista dos protestantes", citada por Jean Guitton no jornal "la Croix" de 10 de dezembre de 1969)
Universidade protestante
"Nada na missa agora renovada [por Paulo VI] pode realmente desgostar o cristão evangélico."
(M. Siegvalt, professor de dogmática na Faculdade Protestante de Strasbourg. Carta ao Bispo de Strasbourg, citada no jornal "Le Monde" de 22 novembre de 1969)
Consistório protestante
"Tendo em vista as formas atuais da celebração eucarística na Igreja católica [a Missa Nova de Paulo VI], e em razão das convergências teológicas existentes, muitos obstáculos que poderiam impedir a um protestante de participar desta celebração litúrgica parecem em vias de desaparecer. Poderia ser possível, hoje, a um protestante reconhecer na celebração litúrgica católica a Ceia instituida pelo Senhor"
(Consistório superior da confissão de Augsbourg e da Lorraine. Declaration de 8 dezembro de 1973, publicada na "L'Eglise en Alsace", janeiro de 1974, publicação do Escritório diocesano de informação, citada na "La nouvelle Messe", de Louis Salleron, 2ª edição, p.193)
Nós consideramos a utilização das novas orações eucarísticas [da Missa Nova de Paulo VI], nas quais nós nos reencontramos, e que têm o mérito de nebular a teologia do sacrifíco, que nós tínhamos o costume de atribuir ao catolicismo.
Estas orações nos convidam e reencontrar uma teologia evangélica do sacrifício ."
(Id., citado in id.)
Roger Mehl
"Se levarmos em conta a evolução decisiva da liturgia católica [com a Missa Nova de Paulo VI], a possibilidade de substituir o canon da missa por outras orações litúrgicas, o obscurecimento da idéia segundo a qual a missa seria um sacrifício, a possibilidade de comungar sob as duas espécies, não há mais motivos para as Igrejas da Reforma proibir aos seus fiéis de tomarem parte na Eucaristia da Igreja Romana."
(Roger Mehl, protestante, in "Le Monde" de 10 de setembro de 1970)
Osservatore Romano
"É interessante notar o comentário sueco que diz algo neste sentido: a reforma litúrgica (...) se aproximou das mesmas formas da liturgia da Igreja luterana."
("Osservatore Romano", 13 de outubro de 1967)
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