quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Dom Alano e as palmas na missa

Todos sabemos que no Brasil temos poucos bispos que horam a missão recebida. A maioria deles pouco importa com o bem das almas. Defendem heresias, abusos liturgicos, questões imorais e etc. Certamente o povo brasileiro esta necessitado de pastores de verdade que seriam capazes de darem suas vidas pela salvação das almas.
Nesse contexto desolador Nosso Senhor certamente não abandona seu povo e envia verdadeiros pastores que buscam conduzir seu rebanho na Sã Doutrina. A Arquidiocese de Niterói realmente esta bem servida de pastores. Sempre digo que a missa mais bem celebrada, em rito novo, que eu assisti em toda minha vida foi em Niterói. Dom Alano é um exemplo de bispo corajoso e preocupado com a salvação do seu rebanho. Nesta semana fiquei sabendo que ele proibiu as palmas nas missas em Niterói. Este foi um ato de grande corajem e amor para com a santa liturgia. Realmente não deve ter sido fácil dar uma tapa na cara dos RCCistas. Eles acham que mandam na Igreja e o pior acham que a liturgia pode ser celebrada ao gosto deles. Alguém tem que fazer alguma coisa para acabar com esses protestantes disfarçados. Parabéns Dom Alano! Que seu exemplo possa ser seguido por outros bispos.
Reproduzo aqui um artigo da Arquidiocese de Niterói explicando a corajosa medida de Dom  Alano:

Porque não se adequa a teologia da Missa que conforme a Carta Apostólica Domenica Caena de João Paulo II do 24/02/1980, exige respeito a sacralidade e sacrificialidade do mistério eucarístico: “0 mistério eucarístico disjunto da própria natureza sacrifical e sacramental deixa simplesmente de ser tal”. Superando as visões secularistas que reduzem a eucaristia a uma ceia fraterna ou uma festa profana. Nossa Senhora e São João ao pé da cruz no Calvário, certamente não estavam batendo palmas. Porque bater palmas é um gesto que dispersa e distrai das finalidades da missa gerando um clima emocional que faz passar a assembléia de povo sacerdotal orante a massa de torcedores, inviabilizando o recolhimento interior. Porque o gesto de bater palmas olvida duas importantes observações do então Cardeal Joseph Ratzinger sobre os desvios da liturgia : “A liturgia não é um show, um espetáculo que necessite de diretores geniais e de atores de talento. A liturgia não vive de surpresas simpáticas, de invenções cativantes, mas de repetições solenes. Não deve exprimir a atualidade e o seu efêmero, mas o mistério do Sagrado. Muitos pensaram e disseram que a liturgia deve ser feita por toda comunidade para ser realmente sua. É um modo de ver que levou a avaliar o seu sucesso em termos de eficácia espetacular, de entretenimento. Desse modo, porém , terminou por dispersar o propium litúrgico que não deriva daquilo que nós fazemos, mas, do fato que acontece. Algo que nós todos juntos não podemos, de modo algum, fazer. Na liturgia age uma força, um poder que nem mesmo a Igreja inteira pode atribuir-se : o que nela se manifesta e o absolutamente Outro que, através da comunidade chega até nós. Isto é, surgiu a impressão de que só haveria uma participação ativa onde houvesse uma atividade externa verificável : discursos, palavras, cantos, homilias, leituras, apertos de mão… Mas ficou no esquecimento que o Concílio inclui na actuosa participatio também o silêncio, que permite uma participação realmente profunda, pessoal, possibilitando a escuta interior da Palavra do Senhor. Ora desse silêncio, em certos ritos, não sobrou nenhum vestígio”.
Finalmente porque sendo a liturgia um Bem de todos, temos o direito a encontrarmos a Deus nela, o direito a uma celebração harmoniosa, equilibrada e sóbria que nos revele a beleza eterna do Deus Santo, superando tentativas de reduzi-la à banalidade e à mediocridade de eventos de auditório.

2 comentários:

  1. O autor deste post foi de uma agressividade sem tamanho.

    Você não sabe da dificuldade diária que cada "protestante disfarçado" faz para estar vivo e estar orando a Deus, mesmo que de forma errada. Se é que existe forma certa de orar, senão a mais profunda sinceridade do nosso coração. O que nos torna "cristãos corretos" é o toque diário de Deus em nossas vodas. Cada um a seu tempo.

    Existem muitos leigos na igreja ainda, mesmo que sejam participantes ativos na igreja. Cuidado com a agressividade com que você lida com o seu próximo, pois foi para estes que Jesus veio.

    Em relação às palmas, a causa é justa. Perde-se a razão quando não há respeito com o limite do próximo.

    ResponderExcluir
  2. Só para constar, eu não sou adepto à RCC. Gosto do tradicionalismo da igreja.

    ResponderExcluir

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.