domingo, 31 de julho de 2011

sexta-feira, 29 de julho de 2011

São Paulo da Cruz

   


 O Papa Pio IX, assinalado pelo honroso epíteto "Cruz da Cruz", teve a satisfação de  inscrever no catálogo dos santos Paulo da Cruz, o grande devoto à Sagrada Paixão de Jesus, o benemérito fundador dos Passionistas. 
      Este santo, nasceu em 1694, na Itália setentrional e recebeu no batismo o nome de Paulo Francisco.  Os piedosos pais souberam dar a  seu filho uma educação ótima cristã, e em suas instruções, muitas vezes relataram-lhe fatos da vida de penitência que levaram os santos eremitas. Foi neste ambiente de piedade e amor de Deus, que Paulo Francisco nasceu e cresceu. Não podia, pois, faltar, que também ele fosse do mesmo espírito e, menino ainda de poucos anos, se  entregasse aos exercícios de oração e penitência também. Seu lugar predileto era a igreja, ou para acolitar o sacerdote no altar ou para visitar Nosso Senhor no SS. Sacramento.  Este terno amor a Maria Santíssima, teve-o recompensado uma vez com a aparição de Nossa Senhora com o Menino Jesus, e outra vez pela salvação miraculosa de um grande perigo de morte. 
       Nas sextas-feiras se flagelava e seu alimento era um pedaço de pão embebido em vinagre e fel.  
    Fez estudos em Cremolino, localidade vizinha. Não só revelou bonitos talentos, como entre os condiscípulos se distinguiu pela pureza de costumes, que o fez ser por todos respeitado e amado.  Com alguns de seus  companheiros fez uma santa aliança, com o fim de se solidificarem no amor de Deus  e se familiarizarem com a meditação sobre a Sagrada Paixão e Morte do Salvador.  Entrou com eles na Irmandade de Santo Antônio, sendo ele  nomeado seu chefe. Nesta qualidade, muitas vezes dirigia a  palavra à numerosa assistência dos Irmãos, que muito apreciavam suas alocuções, cheias de sentimento e piedade. 
      Quis seu tio sacerdote que,  por interesse puramente materiais, tomasse estado, a que o sobrinho teve esta bela resposta:  "Meu Salvador crucificado, eu vos asseguro, em que vós vejo o meu sumo Bem  e que, possuindo-vos a vós, me basta". Esta vitória sobre sua própria natureza Deus lhe recompensou com um forte desejo, que lhe deu ao martírio. 
        Quis  se alistar  entre os soldados de Veneza, para com eles ir ir combater com os turcos, mas Deus lhe revelou, ser a sua vontade que fundasse uma Congregação de homens que, como missionários, trabalhassem para a salvação das almas. Paulo confiou este segredo ao bispo de Alexandria, o qual, após madura reflexão, aprovou o plano, e em 22 de novembro de 1720, lhe deu o hábito preto com uma cruz branca sobre o peito, encimada esta do Santo Nome de Jesus, e impôs-lhe o nome de Paulo da Cruz. Na mesma ocasião, autorizou-o a ensinar a  doutrina cristã ao povo de Castelazzo. 
       Paulo obedeceu;  com o crucifixo na mão, andou pelas  ruas da cidade, chamando o povo para dar atenção às verdades  divinas.  Suas prédicas sobvre a Sagrada Paixão, causaram profunda impressão. Os ouvintes choravam, velhas inimizades acabaram de vez;  não mais se ouvia falar de orgias no Carnaval e por toda a parte apareceram dignos frutos de penitência. Ali mesmos,  restringindo a  sua alimentação a pão e água, escreveu a Regra da sua futura Ordem, fez uma romaria a Roma, e com seu irmão João, se retirou para o monte Argentano, perto de Orbitello. A fama do seu zelo apostólico, de sua vida mortificada e santa, fizeram com que o bispo de Toja os chamasse para sua diocese, lhes conferisse as ordens sacerdotais e do Papa Benedito XIII alcançasse a licença para aceitar candidatos em seu noviciado.  
     Depois  de alguns anos de abençoada atividade, os Irmãos voltaram para o monte Argentano, para proceder à fundação da Ordem. Em breve, aliaram-se-lhes discípulos. A cidade de Orbitello se encarregou de os dotar de grande convento, de que tomara posse em 1737. 
       A finalidade da Ordem, fundada por São Paulo da Cruz é pela  pregação de missões implantar e  firmar, nos corações, o amor de Deus por meio de meditação da Sagrada Paixão e Morte de Jesus Cristo.  Todos os  seus religiosos, aos três votos comuns, acrescentam o quarto,  pelo qual se obrigam a trabalhar pela propagação entre os fiéis da  devoção à Sagrada Paixão.  
     A Ordem foi aprovada pelo Papa Bento XIV, em 1741. Deste mesmo Papa é o conceito: "Esta Ordem, que ao nosso ver, devia antes de todas ser a primeira, acaba de  ser aprovada por último". Paulo foi nomeado seu primeiro superior geral.  
     Com o estabelecimento oficial da Ordem, as suas obrigações começaram a vigorar. Não é possível enumerar  as Missões que foram pregadas nas cidades e nas aldeias;  e muito menos haverá quem possa contar as  conversões nelas  efetuadas. As prédicas de São Paulo da Cruz sobre a Paixão de Cristo operaram milagres nas almas dos mais empedernidos pecadores. "Padre,  disse-lhe certa vez um oficial militar, eu estive no tumulto da batalha; presenciei terrível canhoneio sem estremecer; mas as suas práticas fazem-me tremer da cabeça aos pés".  Paulo, pregando, parecia ser tomado todo do amor divino;  falando do amor de Jesus na Eucaristia, dos tesouros insondáveis do sacrifício da Missa, ou tratando da devoção da Mãe de Deus dolorosa, seu rosto se transfigurava, e o ardor com que falava, se comunicava aos ouvintes.  
        A santa Missa celebrada por ele, era um espetáculo de piedade e de concentração para todos, a quem era dado lhe assistir.  
      Os seis Papas, em cujo governo Paulo da Cruz viveu, tinham-no em alta consideração.  Clemente XIV deu à sua Ordem o Convento de São João e Paulo no monte Céio, onde tinham pregado as últimas Missões.
       Quando, muito doente, desenganado pelos médicos, mandou ao Santo Padre pedir a bênção para a hora da morte, Pio VI deu ao mensageiro esta resposta:  "Não queremos que o vosso Superior morra agora;  dizei-lhe que esperamos a  sua visita aqui, depois de três dias".  Paulo, ao receber esta ordem, apertou o crucifixo ao coração e disse, em abafado gemido: "Oh, meu Senhor crucificado, quero obedecer ao vosso representante".  O perigo da morte desapareceu imediatamente e  três dias depois esteve no Vaticano, cordialmente recebido pelo Papa. 
         Viveu mais três anos, cheios de  sofrimentos, mas sempre unido a  Jesus na Sagrada Paixão e a Maria a  Mãe dolorosa, de quem favores especiais recebeu na hora da morte, em 18 de outubro de 1775.  Paulo da Cruz despediu-se do mundo na idade de 81 anos. Sua Ordem chamada a  dos "Passionistas", continua florescente, no vigor e no espírito do seu fundador,  espalhada em  diversos  lugares do mundo.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Até que em fim uma boa nomeação para o Brasil



Sua Santidade nomeou hoje Monsenhor Gilson de Andrade, atual reitor do seminário da diocese de Petrópolis-RJ como novo bispo auxiliar da Arquidiocese de São Salvador. Monsenhor Gilson é adscrito da Prelazia do Opus Dei e membro da Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz, tendo realizado mestrado na Universidade de Navarra (Espanha) e doutorado na Pontifícia Universidade da Santa Cruz (Roma).
Segundo me consta, Padre Gilson é ortodoxo e bem alinhado ao Papa Bento XVI. É conhecido por suas firmes posições contra a TL e por ter realizado um bom trabalho no seminário de Petrópolis. Penso que é bem o que São Salvador necessita depois de anos de ditadura progressista naquela arquidiocese.
A sagração episcopal de Mons Gilson será dia 24 de setembro próximo em Petrópolis. Rezemos por ele!

terça-feira, 26 de julho de 2011

Sacerdote é agredido na Itália por celebrar a Missa de São Pio V

Destacou a primeira página do jornal "Il Giornale Della Toscana" de 26/07/2011; o pároco de San Michele a Ronta (Florença), Itália, Pe. Hernan Garcias Pardo, sacerdote italo-argentino foi agredido na útlima quarta-feira por um fiel, o que lhe causou ferimentos nas costas, na presença de sua mãe e irmãs.

O sacerdote, que desde há algum tempo vem sendo alvo de críticas por um grupo de fiéis porque havia retornado a celebrar a Santa Missa conforme o rito tradicional (forma extraordinária). "Você tem sido forte, mas lhe arrancaremos a cabeça, seu amigo Satanás", foi um dos tantos recados e ameças enviadas previamente ao Pe. Garcia Pardo.

Após a agressão o sacerdote foi levado ao hospital de Borgo San Lorenzo onde recebeu os cuidados necessários. O agressor do sacerdote foi denunciado a polícia.



FonteBLOGONICVS

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Livros heréticos: tomemos cuidado!

Ler livros heréticos e profanos que colocam em risco a fé das pessoas sem a devida permissão do diretor espiritual pode ser uma situação de pecado grave, como nos ensinam os antigos livros de piedade e moral. 
Na história vemos que os livros foram fortemente usados pelos hereges para dispersarem seus erros. Aos bons católicos coube a coragem de queimarem e lutarem fortemente para que esses livros fosse destruídos e não contaminassem a almas dos fiéis. O exemplo mais clássico desse fato, foi São Domingos de Gusmão que não pensavam duas vezes antes de mandar o livros dos Cátaros para a fogueira.
Hoje a história se repete e os malditos hereges continuam publicando livros e mais livros cheios de heresias e destruindo almas com seus erros. E nós católicos deste século devemos continuar a luta que nossos antepassados viveram.
Contudo hoje algo mudou drasticamente:  muitos dos hereges são os católicos "oficiais" e na maioria das vezes possuem a autoridade eclesiástica em suas mãos. Mas o erro continua sendo erros e nós devemos continuar lutando.
Dos livros heréticos recentemente publicados, dois estão chamando muito atenção dos católicos menos esclarecidos e estão se tornando best-sellers contaminando muitas almas. São eles:


Heresias deste livro: Relativismo religioso, negação da presença real de Jesus na eucaristia, negação da ressurreição de Nosso Senhor como fato histórico, relativização do sacerdócio dentre outros.

Este trecho deste livro mostra muito bem as enormes heresias contidas no livro:

Trecho retirado da carta 2 página 15:

(...) Por isso não tenho receio de afirmar que o específico das religiões não consiste em responder às perguntas, mas em nos ensinar a conviver com elas. Na tentativa de resolver os conflitos que nos afligem, corremos o risco de atentar contra a sacralidade dos fatos. Dessa forma, deixamos de plantar as flores e insistimos em chorar sobre as pedras. Diante do sobrado demolido, Cora Coralina resolveu escrever o poema, pois sabia que as palavras poderiam resguardar o significado de tudo o que as pedras insistiam em sepultar. Gosto de compreender a ressurreição de Jesus da mesma forma. Diante da ausência sentida, a saudade fez o apóstolo intuir e proclamar: “Ele está no meio de nós!”. O grito nasce do reconhecimento da transformação acontecida. Eles não eram mais os mesmos. O sobrado crístico já estava erigido na alma de cada um. João, o homem que era chamado “filho do trovão”, o homem de temperamento difícil, revestia- se de docilidade. Pedro, o homem que mal sabia falar, o homem que foi frágil até o momento da morte do melhor amigo, estava mergulhado numa coragem invejável. Eles se olhavam e percebiam que Ele não havia ido embora, mas apenas modificara a forma de ficar.


Isso retira a necessidade que temos da materialidade da ressurreição. Não importa que haja um corpo encontrado ou um corpo desaparecido. O que a ressurreição nos sugere é muito mais que um corpo material. O mais importante, e o que verdadeiramente pode mover o cristianismo no tempo, não está na prova material da ressurreição, mesmo porque não a temos. O que possuímos, e isso ninguém pode contestar, é o fato de que os discípulos nunca mais foram os mesmos depois da vida, morte e ressurreição de Jesus. A declaração cristã “Ele está no meio de nós!” nos assegura a continuidade do plantio das flores. Onde existir um ser humano comprometido com as palavras e a proposta de Jesus, lá Ele estará presente. Isso não é lindo, meu amigo?Teilhard de Chardin, teólogo jesuíta, chamava isso de “cristificação do universo”. Esta mística nos permite uma aproximação ainda mais interessante da eucaristia, acontecimento ritual que nós, católicos, chamamos de “presença real de Cristo”. O que é a presença real? A matéria consagrada? O pão e o vinho somente? Não. Juntamente com as duas substâncias está o bonito e sugestivo significado da ausência. A comunidade que celebra, enquanto celebra, prepara a chegada do que vai voltar. A volta de Jesus não é apenas um acontecimento escatológico, reservado ao final dos tempos, mas induz a comunidade a um comprometimento histórico com as dores do mundo.Jürgen Moltmann, grande teólogo alemão contemporâneo, aprofunda de maneira muito preciosa o conceito de esperança. Segundo ele, a esperança cristã é sempre operante, porque nos mobiliza a atualizar no tempo a presença do esperado.Com isso, podemos saborear a espera. Ao socorrer os necessitados, podemos antecipar a volta de Jesus. Ao consolar o coração de uma mulher que perdeu um filho, e com ela sendo solidários, podemos dar início ao processo de sua cura.Isso também é celebrar o mistério eucarístico. É deitar a toalha branca sobre o altar do coração humano, reconhecendo nele a dor que precisa ser redimida, e elevá-lo, em prece, aos céus. É a ausência humana sendo curada através da presença comprometida, movida por uma esperança operante, que encontra motivos para continuar na celebração sacramental que nasceu da ausência sentida.O motivo da última ceia foi a preparação da ausência. Foi a oportunidade que Jesus teve de sacramentar em seus discípulos a coragem da continuidade. Nada mais bonito que preparar a ausência com um jantar entre amigos. O prato principal não era material. Do que eles precisavam era aprender a mística do alimento. Nós nos transformamos no que comemos. O que Jesus propunha não era um ritual de antropofagia. Comer e beber juntos significa estarmos comprometidos. O banquete não é lugar para saciar somente a fome do corpo, mas também a fome da alma. Ao estar com os que amo para me alimentar, de alguma forma eu os trago para dentro de mim.Ao interpretar a transcendência do amor interpessoal, o filósofo Gabriel Marcel intuiu que amar consiste em olhar o amado nos olhos e dizer: “Tu não morrerás jamais!”. Ele pode ter aprendido isso ao contemplar a última ceia. Cora Coralina disse a mesma coisa, mas com palavras diferentes, que você citou em sua carta: “Não morre aquele que deixou na terra a melodia de seu cântico, na música de seus versos”.O amor nos socorre do esquecimento. Retira o poder definitivo da lápide, porque sobrevive na continuidade do que plantamos. Por isso a ausência é lugar de encontro. Basta exercer a força da visão poética, a via que costuma salvar o mundo de seus desesperos e ruínas.Uma bonita expressão atribuída a São João da Cruz, o grande místico cristão, nos diz que “o que podemos conhecer de Deus são as pegadas de sua ausência”, uma frase que desconcerta os religiosos ávidos por sinais concretos. O que temos de Deus são vestígios. Por isso é tão importante não perder o desejo de procurar. Encontrar respostas é satisfação temporária. O bom mesmo é a investigação que nos mobiliza. As teologias nascem dessas ausências. É a partir delas que as teologias postulam as suas verdades, porque a ausência é uma categoria cheia de sugestões.Volto à eucaristia. O que celebramos e o que vemos é muito pouco perto de tudo o que verdadeiramente significa o rito. Não podemos materializar a eucaristia, retirando-a da totalidade de sua abrangência. Digo isso, meu amigo, porque reconheço suas dores como eucarísticas. Assim como foi também a dor de Hannah Arendt, de Cora Coralina e de tantos homens e mulheres que semearam o mundo de flores e sentido.Da mesma forma que não posso reduzir a eucaristia a um detalhe de sua totalidade, também não quero reduzir sua carta a uma simples resposta.Permita-me dizer que suas perguntas, nascidas de suas ausências, saudades e indignações, em vez de me provocarem o desejo de lhe responder, fomentaram em mim muito mais silêncios que palavras. O pouco que escrevo é apenas um modo que tenho de dividir o que creio sobre tantas coisas, e que por ventura entra no contexto de suas falas. Talvez eu não tenha respondido absolutamente nada. Não importa. O mais bonito de tudo isso é saber que suas palavras me fizeram pensar nos sobrados que já reconstruí dentro de mim. Ausências às quais aprendi a atribuir sentido. Sofrimentos que antes eram capazes de me sepultar e que agora me sugerem experiência de plantio de flores.O mais importante é que no sacramental desta carta pude recebê-lo em minha casa e a seu lado deitar a toalha branca sobre o altar dos nossos significados, para juntos repetirmos no tempo o que nele não cabe. A matéria que celebramos? Ainda não sei. Vou seguir o conselho do poeta. Vou conviver com ela e saborear o seu poder de silêncio, antes de encontrar as palavras que possam dizê-la ao mundo.Obrigado pela eucaristia que sua carta me permitiu celebrar. Confesso que, ao terminar a leitura, tive o ímpeto de repetir uma expressão ritual, aquela que assegura a sacralidade da palavra proferida: “Palavra da Salvação!”. No íntimo de meu coração, rezei dizendo: “Glória a Vós, Senhor!”.



Neste livro ocorre uma profunda relativização do sacerdócio. O autor do livro é um ex-padre salesiano que abandonou o sacerdócio para se "casar" e conta como "continua" sendo um "católico fervoroso" não "necessitando" do sacerdócio para seguir a Deus. Traduzindo: O autor é um traidor da Igreja. Um traidor da dignidade mais sublime que Nosso Senhor delegou ao homem que é o sacerdócio católico.
 Neste vídeo está muito bem clara as idéias relativista de Dalcides Biscalquin, logicamente apoiado pelo pseudo-católicos Gabriel Chalita e  TV CN  Video AQUI




Sobre estes dois livros só tenho a dizer: são um risco grave para a alma, pois os autores são experientes e sabem disfarçar muito bem as heresias fazendo com que elas pareçam verdades católicas. Aos menos esclarecidos certamente não recomendo a leitura. Aos mais firmes na fé, por prudência, recomendo apenas ler  depois de consultar um sacerdote experiente e firme na doutrina. De uma forma geral: livro herético deve ter por destino a "fogueira".

Devemos como São Paulo combater o bom combate. A luta é dura, mas é por ela que seremos dignos do Céu. Tenhamos a coragem de um São Domigos, de um São Pedro Canísio e de tantos outros baluartes da fé. Combatamos o modernismo com suas ramificação. Que a Virgem Maria seja nosso auxílio!

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Estudo revela: Nove de cada dez espanhóis são católicos

Nove de cada dez espanhóis são católicos, revelou um estudo publicado pelo Escritório Central de Estatística da Igreja a partir dos dados de dezembro de 2010, com motivo da próxima viagem apostólica do Papa Bento XVI a Madri para celebrar a Jornada Mundial da Juventude.

O relatório revela que 42.4 milhões de espanhóis, ou seja, 92.18 por cento, são católicos. Além disso, indica que 1.4 milhões de estudantes recebem sua formação nos 5535 centros de educação católicos que existem no país, desde o ensino fundamental até a universidade.

Além disso, a pesquisa indica que existem 70 circunscrições eclesiásticas e 22 890 paróquias administradas por 126 bispos, 24 778 sacerdotes, 54 184 religiosos, 2 826 membros leigos de institutos seculares e 99 581 catequistas. Do mesmo modo, existem 1 258 seminaristas menores e 1 866 maiores.

Atendendo aos centros caritativos e sociais de propriedade da Igreja ou dirigidos por eclesiásticos ou religiosos, o estudo aponta que na Espanha há 77 hospitais, 54 ambulatórios, um leprosário, 803 lares para anciãos e portadores de deficiência, 391 orfanatos e creches, 293 consultórios familiares e outros centros para o amparo da vida, 3 323 centros especiais de educação ou reeducação social e 632 instituições de outro tipo. 

Fonte:  ACIDigital 

quinta-feira, 21 de julho de 2011

A vida papal em Castel Gandolfo

Desde 7 de julho, o Papa Bento XVI encontra-se na residência pontifícia de verão, Castel Gandolfo, sobre a colina dos Castelli Romani. Já há alguns anos, apesar dos numerosos convites que recebeu, o Pontífice tem preferido não se afastar demais de Roma e do Vaticano, e prefere escapar do calor da capital na extensa vila próxima ao Lago Albano.
O motivo, como explicou recentemente o porta-voz do Vaticano, Padre Federico Lombardi, é simples: “O repouso, que é o que ele necessita e deseja, será mais garantido indo diretamente a Castel Gandolfo do que se transferindo por um breve período a um lugar pouco habitual, no qual é necessário mudar também os costumes do ponto de vista do ambiente e da organização diária… Castel Gandolfo tem a vantagem de ser um lugar conhecido, de ser um lugar já preparado e disposto para a vida normal do Santo Padre”.
O Pontífice, portanto, mantém basicamente inalterados os costumes de sua jornada habitual no Vaticano, com a diferença — naturalmente — de que em sua residência sobre as montanhas, sobretudo nos meses de julho e agosto, não ocorre a maior parte das audiências e dos compromissos públicos que normalmente ocupam a segunda metade de suas manhãs.
O despertador, que toca habitualmente às seis, é atrasado mais ou menos em meia hora, assim como a missa, que ocorre uma hora mais tarde. Em sua casa de férias, o Pontífice ocupa o tempo com, além das orações, seu trabalho intelectual e cultural que, com algum pesar, descuida durante o resto do ano para se dedicar às obrigações relacionadas a seu cargo.
Em Castel Gandolfo, então, o Papa-mestre retoma sua primeira paixão, a leitura e a escrita: neste ano, além dos últimos retoques nos discursos que pronunciará durante sua viagem a Madri, no fim de agosto, para a Jornada Mundial da Juventude, sobre a escrivaninha do Papa Ratzinger estão também a viagem no fim de setembro a sua pátria, Alemanha, uma terceira e menor parte de seu livro sobre Jesus, dedicada aos “evangelhos da infância” e, provavelmente, quem sabe, uma nova encíclica dedicada à virtude teologal da fé, depois das encíclicas dedicadas à esperança (“Spe Salvi”) e à caridade (“Caritas in veritate”).
Por outro lado, como contou seu secretário pessoal, Georg Gänswein, “para o Papa, a melhor maneira de descansar é estudar e escrever sobre teologia, sobre as Sagradas Escrituras, porque são os argumentos que o fascinam”.
Em Castel Gandolfo, o Papa se sente em casa, até mesmo do ponto de vista da logística e dos costumes e seus ritmos, sobretudo, em setembro, quando os compromissos e a quantidade de trabalho são praticamente “normais”, quase os mesmos. Não por acaso o Secretário de Estado Vaticano se muda também para as Colinas, na próxima Villa Barberini, assim como todo o serviço papal, que acompanha o Pontífice.
Pela tarde, às vezes, depois do jantar, antes de deitar-se, o Pontífice passeia pelo amplo jardim da vila, construída sobre o antigo palácio do imperador Domiciano.
O ritmo mais tranqüilo do verão permite também que o Papa receba alguns convidados em um ambiente mais calmo, longe da formalidade das audiências oficiais, como aconteceu no ano passado com o jornalista alemão, Peter Seewald, para a entrevista que deu origem ao livro-entrevista “Luz do mundo”.
Provavelmente, acontecerá o mesmo neste ano. Certamente, até agora, o único compromisso oficial confirmado no verão é a audiência de 18 de julho com o primeiro ministro malásio Mali Najib Razak, por conta do estabelecimento de relações diplomáticas com a Santa Sé.
No fim do mês, então, como ocorre todo ano, ele se reunirá em Castel Gandolfo com o grupo de seus ex-alunos para o encontro anual dos “Ratzinger Schülerkreis”.
O retorno a Roma está previsto para o fim de setembro.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Enquanto a CNB do B apóia cismáticos chineses, Pequim continua desobedecendo o Papa

 As autoridades chinesas anunciaram que continuarão as ordenações ilícitas de bispos, sem mandato do Papa, apesar de a Santa Sé ter confirmado a excomunhão do último bispo ordenado nestas circunstâncias.
Depois das três ordenações ilegais dos últimos 3 meses, um novo bispo ilegítimo “oficial” - ou seja, reconhecido pela Associação Patriótica dos católicos chineses – deveria ser ordenado nos próximos dias na diocese de Harbin, cujo território cobre a província de Heilongjiang, no norte do país, segundo informou Églises d'Asie.
Nesta província, já existe um bispo “não-oficial”, Dom Wei Jingyi, pastor da diocese de Qiqihar, figura conhecida entre a comunidade “clandestina” pelos seus esforços de reconciliação com os bispos “oficiais”, continua informando a agência das Missões Estrangeiras de Paris.
O candidato eleito para a ordenação ilícita parece ser, segundo esta fonte, o Pe. Yue Fusheng, de 47 anos, “administrador” da diocese há vários anos.
Em dezembro passado, na reunião realizada em Pequim, ele foi eleito como um dos vice-presidentes da Associação Patriótica e recentemente havia sido eleito bispo de Harbin, em uma dessas eleições cujos resultados são conhecidos com antecipação pelas autoridades comunistas. Roma lhe comunicou que sua candidatura ao episcopado não é aprovada pelo Papa.
“Segundo diferentes observadores, esta nova ordenação ilícita será a oportunidade para ver até onde estão dispostas a chegar as autoridades chinesas para obrigar os bispos que contam tanto com o reconhecimento de Roma como com o de Pequim a participar da cerimônia”, escreveÉglises d'Asie.
A última ordenação em Shantou, de 14 de julho, havia dado lugar a cenas nas quais se havia visto a polícia buscar, usando a força das armas, bispos que haviam se escondido para escapar das autoridades.
No documento da Santa Sé, declarando excomungado o bispo ilegítimo, são reconhecidos como “meritórios diante de Deus” estes atos de resistência, que merecem o “apreço de toda a Igreja”. “A mesma consideração se aplica também aos sacerdotes, pessoas consagradas e cristãos que defenderam seus pastores, acompanhando-os nestes difíceis momentos, mediante a oração, e compartilhando seu íntimo sofrimento”, afirmava o comunicado vaticano.
Fonte: Zenit

domingo, 17 de julho de 2011

Para nossa reflexão

Assim passam as glórias deste mundo ......









Exame de consciência para uma boa confissão

Primeiro Mandamento: Eu sou o Senhor teu Deus, Não terás deuses estranhos perante Mim (incluindo pecados contra a Fé, Esperança e Caridade).
  1. Descuidei o conhecimento da minha fé, tal como o Catecismo a ensina, tal como o Credo dos Apóstolos, os Dez Mandamentos, os Sete Sacramentos, o Pai Nosso, etc?
  2. Alguma vez duvidei deliberadamente de algum ensinamento da Igreja, ou o neguei?
  3. Tomei parte num acto de culto não católico?
  4. Sou membro de alguma organização religiosa não católica, de alguma sociedade secreta ou de um grupo anti-católico?
  5. Alguma vez li, com consciência do que fazia, alguma literatura herética, blasfema ou anti-católica?
  6. Pratiquei alguma superstição (tal como horóscopos, adivinhação, tábua Ouija, etc.)?
  7. Omiti algum dever ou prática religiosa por respeitos humanos?
  8. Recomendo-me a Deus diàriamente?
  9. Tenho rezado fielmente as minhas orações diárias?
  10. Abusei os Sacramentos de alguma maneira? Recebi-os com irreverência, como, por exemplo, a Comunhão na Mão sem obedecer aos princípios e às sete regras promulgadas por Paulo VI como sendo obrigatórias neste caso?
  11. Trocei de Deus, de Nossa Senhora, dos Santos, da Igreja, dos Sacramentos, ou de quaisquer coisas santas?
  12. Fui culpado de grande irreverência na igreja, como, por exemplo, em conversas, comportamento ou modo como estava vestido?
  13. Fui indiferente quanto à minha Fé Católica — acreditando que uma pessoa pode salvar-se em qualquer religião, ou que todas as religiões são iguais?
  14. Presumi em qualquer altura que tinha garantida a misericórdia de Deus?
  15. Desesperei da misericórdia de Deus?
  16. Detestei a Deus?
  17. Dei demasiada importância a alguma criatura, actividade, objecto ou opinião?
Segundo Mandamento: Não tomarás o Nome do Senhor teu Deus em vão.
  1. Jurei pelo nome de Deus falsamente, impensadamente, ou em assuntos triviais e sem importância?
  2. Murmurei ou queixei-me contra Deus (blasfêmia)?
  3. Amaldiçoei-me a mim próprio, ou a outra pessoa ou criatura?
  4. Provoquei alguém à ira, para o fazer praguejar ou blasfemar a Deus?
  5. Quebrei uma promessa feita a Deus?
Terceiro Mandamento: Recorda-te de santificar o Dia de Sábado.
  1. Faltei à Missa nos Domingos ou Festas de guarda?
  2. Cheguei atrasado à Missa nos Domingos e Dias Santos de guarda, ou saí mais cedo por minha culpa?
  3. Fiz com que outras pessoas faltassem à Missa nos Domingos e Dias Santos de guarda, ou saíssem mais cedo, ou chegassem atrasados à Missa?
  4. Estive distraído propositadamente durante a Missa?
  5. Fiz ou mandei fazer trabalho servil desnecessário num Domingo ou Festa de guarda?
  6. Comprei ou vendi coisas sem necessidade nos Domingos e Dias Santos de guarda?
Quarto Mandamento: Honra o teu pai e a tua mãe.
  1. Desobedeci aos meus pais, faltei-lhes ao respeito, descuidei-me em ajudá-los nas suas necessidades ou na compilação do seu testamento, ou recusei-me a fazê-lo?
  2. Mostrei irreverência em relação a pessoas em posições de autoridade?
  3. Insultei ou disse mal de sacerdotes ou de outras pessoas consagradas a Deus?
  4. Tive menos reverência para com pessoas de idade?
  5. Tratei mal a minha esposa ou os meus filhos?
  6. Foi desobediente ao meu marido, ou faltei-lhe ao respeito?
  7. Sobre os meus filhos:
Descuidei as suas necessidades materiais?
Não tratei de os fazer baptizar cedo? *(Veja-se em baixo.)
Descuidei a sua educação religiosa correcta?
Permiti que eles descuidassem os seus deveres religiosos?
Consenti que se encontrassem ou namorassem sem haver hipótese de se celebrar o matrimónio num futuro próximo? (Santo Afonso propõe um ano, no máximo).
Deixei de vigiar as companhias com quem andam?
Deixei de os disciplinar quando necessitassem de tal?
Dei-lhes mau exemplo?
Escandalizei-os, discutindo com o meu cônjuge em frente deles?
Escandalizei-os ao dizer imprecações e obscenidades à sua frente?
Guardei modéstia na minha casa?
Permiti-lhes que usassem roupa imodesta (mini-saias; calças justas, vestidos ou camisolas justos; blusas transparentes; calções muito curtos; fatos de banho reveladores; etc.)? †
Neguei-lhes a liberdade de casar ou seguir uma vocação religiosa?
As crianças devem ser baptizadas o mais cedo possível. Além das prescrições diocesanas particulares, parece ser a opinião geral . . . que uma criança deve ser baptizada cerca de uma semana ou dez dias a seguir ao nascimento. Muitos católicos atrasam o baptismo por quinze dias ou um pouco mais. A ideia de administrar o Baptismo nos três dias que se seguem ao parto é demasiado estrita. Santo Afonso, seguindo a opinião geral, pensava que um atraso não justificado de mais de dez ou onze dias a seguir ao parto seria um pecado grave. Segundo o costume moderno, que é conhecido e não corrigido pelos Ordinários locais, um atraso de mais de um mês sem motivo seria um pecado grave. Se não houve perigo aparente para a criança, os pais que atrasem o baptismo por três semanas, pouco mais ou menos, não podem ser acusadas de pecado grave, mas a prática de baptizar o recém-nascido na semana ou dez dias que se seguem ao parto deve recomendar-se firmemente; e, de facto, pode mesmo recomendar-se um período ainda mais curto. — H. Davis S.J., Moral and Pastoral Theology, Vol. III, pg. 65, Sheed and Ward, New York, 1935
†Peça o folheto MODÉSTIA NO VESTUÁRIO


Quinto Mandamento: Não matarás.
  1. Procurei, desejei ou apressei a morte ou o ferimento de alguém?
  2. Alimentei ódio para com alguém?
  3. Oprimi alguém?
  4. Desejei vingar-me?
  5. Provoquei a inimizade entre outras pessoas?
  6. Discuti ou lutei com alguém?
  7. Desejei mal a alguém?
  8. Quis ferir ou maltratar alguém, ou tentei fazê-lo?
  9. Recuso-me a falar com alguém, ou ressentimento de alguém?
  10. Regozijei-me com a desgraça alheia?
  11. Tive ciúmes ou inveja de alguém?
  12. Fiz ou tentei fazer um aborto, ou aconselhei alguém a que o fizesse?
  13. Mutilei o meu corpo desnecessàriamente de alguma maneira?
  14. Consenti em pensamentos de suicídio, desejei suicidar-me ou tentar suicidar-me?
  15. Embriaguei-me ou usei drogas ilícitas?
  16. Comi demais, ou não como o suficiente por descuido (isto é, alimentos nutritivos)?
  17. Deixei de corrigir alguém dentro das normas da caridade?
  18. Causei dano à alma de alguém, especialmente crianças, dando escândalo através de mau exemplo?
  19. Fiz mal à minha alma, expondo-a intencionalmente e sem necessidade a tentações, como maus programas de TV, música reprovável, praias, etc.?
Sexto e Nono Mandamentos: Não cometerás adultério. Não cobiçarás a mulher do próximo.
  1. Neguei ao meu cônjuge os seus direitos matrimoniais?
  2. Pratiquei o controlo de natalidade (com pílulas, dispositivos, interrupção)?
  3. Abusei dos meus direitos matrimoniais de algum outro modo?
  4. Cometi adultério ou fornicação (sexo pré-marital)?
  5. Cometi algum pecado impuro contra a natureza (homosexualidade ou lesbianismo, etc.)?
  6. Toquei ou abracei outra pessoa de forma impura?
  7. Troquei beijos prolongados ou apaixonados?
  8. Pratiquei a troca prolongada de carícias?
  9. Pequei impuramente contra mim próprio (masturbação)?
  10. Consenti em pensamentos impuros, ou tive prazer neles?
  11. Consenti em desejos impuros para com alguém, ou desejei conscientemente ver ou fazer alguma coisa impura?
  12. Entreguei-me conscientemente a prazeres sexuais, completos ou incompletos?
  13. Fui ocasião de pecado para os outros, por usar roupa justa, reveladora ou imodesta?
  14. Fiz alguma coisa, deliberadamente ou por descuido, que provocasse pensamentos ou desejos impuros noutra pessoa?
  15. Li livros indecentes ou vi figuras obscenas?
  16. Vi filmes ou programas de televisão sugestivos, ou pornografia na Internet, ou permiti que os meus filhos os vissem?
  17. Usei linguagem indecente ou contei histórias indecentes?
  18. Ouvi tais histórias de boa vontade?
  19. Gabei-me dos meus pecados, ou deleitei-me em recordar pecados antigos?
  20. Estive com companhias indecentes?
  21. Consenti em olhares impuros?
  22. Deixei de controlar a minha imaginação?
  23. Rezei imediatamente, para afastar maus pensamentos e tentações?
  24. Evitei a preguiça, a gula, a ociosidade, e as ocasiões de impureza?
  25. Fui a bailes imodestos ou peças de teatro indecentes?
  26. Fiquei sozinho sem necessidade na companhia de alguém do sexo oposto?
Note bemNão tenha receio de confessar ao sacerdote qualquer pecado impuro que tenha cometido. Não esconda ou tente disfarçá-lo. O sacerdote está ali para o ajudar e perdoar. Nada do que possa dizer o escandalizará; por isso, não tenha medo, por mais envergonhado que esteja.
Sétimo e Décimo Mandamentos: Não roubarás. Não cobiçarás os bens do teu próximo.
  1. Roubei alguma coisa? O quê, ou quanto?
  2. Danifiquei a propriedade de outrem?
  3. Deixei estragar, por negligência, a propriedade de outrem?
  4. Fui negligente na guarda do dinheiro ou bens de outrem?
  5. Fiz batota ou defraudei alguém?
  6. Joguei em excesso?
  7. Recusei-me a pagar alguma dívida, ou descuidei-me no seu pagamento?
  8. Adquiri alguma coisa que sabia ter sido roubada?
  9. Deixei de restituir alguma coisa emprestada?
  10. Lesei o meu patrão, não trabalhando como se esperava de mim?
  11. Fui desonesto com o salário dos meus empregados?
  12. Recusei-me a ajudar alguém que precisasse urgentemente de ajuda, ou descuidei-me a fazê-lo?
  13. Deixei de restituir o que roubei, ou obtive por embusted ou fraude?(Pergunte ao sacerdote como poderá fazer a restituição, ou seja, devolver ao legítimo dono o que lhe tirou).
  14. Tive inveja de alguém, por ter algo que eu não tenho?
  15. Invejei os bens de alguém?
  16. Tenho sido avarento?
  17. Tenho sido cúpido e invejoso, dando demasiada importância aos bens e confortos materiais? O meu coração inclina-se para as posses terrenas ou para os verdadeiros tesouros do Céu?
Oitavo Mandamento: Não levantarás falsos testemunhos contra o teu próximo.
  1. Menti a respeito de alguém (calúnia)?
  2. As minhas mentiras causaram a alguém danos materiais ou espirituais?
  3. Fiz julgamentos temerários a respeito de alguém (isto é, acreditei firmemente, sem provas suficientes, que eram culpados de algum defeito moral ou crime)?
  4. Atingi o bom nome de alguém, revelando faltas autênticas mas ocultas (maledicência)?
  5. Revelei os pecados de outra pessoa?
  6. Fui culpado de fazer intrigas (isto é, de contar alguma coisa desfavorável que alguém disse de outra pessoa, para criar inimizade entre eles)?
  7. Dei crédito ou apoio à divulgação de escândalos sobre o meu próximo?
  8. Jurei falso ou assinei documentos falsos?
  9. Sou crítico ou negativo sem necessidade ou falto à caridade nas minhas conversas?
  10. Lisonjeei outras pessoas?
As obras de Misericórdia espirituais e corporais
Descuidei-me no cumprimento das obras seguintes, quando as circunstâncias mo pediam?
As sete obras de Misericórdia espirituais
1. Dar bom conselho aos que pecam. 2. Ensinar os ignorantes. 3. Aconselhar os que duvidam. 4. Consolar os tristes. 5. Sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo. 6. Perdoar as injúrias por amor de Deus. 7. Rogar a Deus pelos vivos e pelos defuntos.
As sete obras de Misericórdia corporais
1. Dar de comer a quem tem fome. 2. Dar de beber a quem tem sede. 3. Vestir os nus. 4. Visitar e resgatar os cativos. 5. Dar pousada aos peregrinos. 6. Visitar os doentes. 7. Enterrar os mortos.
Lembre-se que a nossa Santa Fé Católica nos ensina que ... assim como o corpo sem o espírito está morto, também a fé sem obras está morta(Tiago 2: 26).
Os sete pecados mortais e as virtudes opostas
1. Soberba.................................................Humildade
2. Avareza..............................................Liberalidade
3. Luxúria...................................................Castidade
4. Ira............................................................Paciência
5. Gula....................................................Temperança
6. Inveja.......................................................Caridade
7. Preguiça.................................................Diligência
Os cinco efeitos do orgulho
1. Vanglória: a. Jactância b. Dissimulação/ Duplicidade
2. Ambição
3. Desprezo dos outros
4. Ira/ Vingança/ Ressentimento
5. Teimosia/ Obstinação.
Nove maneiras de ser cúmplice do pecado de outrem

a. Alguma vez fiz deliberadamente com que outros pecassem?
b. Alguma vez cooperei nos pecados de outrem:
1. Aconselhando? 2. Mandando? 3. Consentindo? 4. Provocando?
5. Lisonjeando? 6. Ocultando? 7. Compartilhando? 8. Silenciando?
9. Defendendo o mal feito?
Os quatro pecados que bradam aos Céus
1. Homicídio voluntário. 2. O pecado de sodomia ou lesbianismo.
3. Opressão dos pobres. 4. Não pagar o salário justo a quem trabalha.
Os seis Mandamentos da Igreja
  1. Ouvi Missa nos Domingos e Festas de guarda?
  2. Cumpri o jejum e a abstinência nos dias prescritos, e guardei o jejum eucarístico?
  3. Confessei-me pelo menos uma vez no ano?
  4. Recebi a Sagrada Eucaristia pelo menos uma vez por ano?
  5. Contribui, na medida do possível, para as despesas do culto?
  6. Observei as leis da Igreja sobre o Matrimónio, ou seja, quanto ao matrimónio sem a presença de um sacerdote, ou no caso de matrimónio com um parente próximo ou um não-Católico?
As cinco blasfêmias contra o Coração Imaculado de Maria
  1. Blasfemei contra a Imaculada Conceição?
  2. Blasfemei contra a Virgindade Perpétua de Nossa Senhora?
  3. Blasfemei contra a Maternidade Divina de Nossa Senhora? Deixei de reconhecer a Nossa Senhora como Mãe de todos os homens?
  4. Tentei pùblicamente semear nos corações das crianças indiferença ou desprezo, ou mesmo ódio, em relação à sua Mãe Imaculada?
  5. Ultrajei-A directamente nas Suas santas imagens?
Finalmente:
Recebi a Sagrada Comunhão em estado de pecado mortal? (Este é um sacrilégio muito grave)


quarta-feira, 13 de julho de 2011

São João Nepomuceno, o mártir do Sacramento da Confissão






João Nepomuceno nasceu na cidade de Nepomuk, em um dos vales da Boêmia, por volta do ano de 1345. Já no ano de 1370 tinha o cargo de notário na Cúria Metropolitana. Nove anos depois, foi ordenado sacerdote e nomeado pároco de São Gall. Não obstante os encargos dessa grave função, continuou seus estudos de direito eclesiástico na Universidade de Praga, na qual obteve o bacharelato. Em 1382, o arcebispo o enviou a Pádua, onde se doutorou em direito canônico, em 1387. Voltando logo em seguida a Praga, foi nomeado cônego da igreja de São Gil, mas ali permaneceu só dois anos. Em agosto de 1390, tornou-se cônego honorário da Catedral de São Vito e vigário geral dessa já então ampla e importante arquidiocese. A partir desse momento, a Providência o transformou em homem público. 

Os sermões pregados por São João Nepomuceno produziram notável mudança nos costumes e assim ele foi chamado a desempenhar o cargo de confessor da Rainha. Para isso concorreram sua já conhecida virtude e a segurança doutrinária por ele tantas vezes demonstrada no púlpito. Se, no entanto, a piedosa rainha colocava-se docilmente sob a direção espiritual de tão virtuoso sacerdote, o mesmo não se passava com o rei. Além de ser dado a violentos acessos de fúria, foi ele tomado por uma infundada desconfiança em relação à fidelidade de sua esposa. Como nada encontrasse para comprovar essa dúvida, mas seu coração mesquinho continuasse apegado a essa fantasiosa idéia, mandou trazer o confessor à sua presença e exigiu-lhe contar em detalhes o que no confessionário lhe confidenciava a rainha. Espantado pela infundada desconfiança, e muito mais pelo inaudito pedido, João Nepomuceno com firmeza o recusou, afirmando categoricamente o princípio da inviolabilidade do segredo da confissão, o mesmo até hoje mantido pela Santa Igreja:


"O que é dito dentro das santas paredes do confessionário é o mais estrito dos segredos. As palavras pelo penitente declinadas ante o sacerdote, sendo a matéria para a absolvição da alma pecadora, ali mesmo morrem. Disso tudo, somente Deus é testemunha, e o sacerdote que algo disso revelasse a um terceiro cometeria um dos mais abomináveis sacrilégios, contra o qual se levantaria imediatamente terrível excomunhão" .

A nada disso, porém, deu ouvidos o ímpio rei. Cego de furor, mandou brutalmente torturar o fiel confessor. Suportando sofrimentos terríveis, João Nepomuceno manteve-se irredutível e isso só aumentou a fúria do cruel soberano. Por fim, vendo que nada conseguiria tirar de um homem tão firme e compenetrado de sua fé, mandou os esbirros amarrarem-no e atirarem-no de uma das pontes de Praga. Assim, o intrépido sacerdote entregou sua alma a Deus, perecendo afogado nas águas do rio Moldava. Era a noite de 20 de março de 1393.
Uma controvérsia histórica
A trágica morte dum personagem tão conhecido e estimado chocou muitos habitantes da cidade, e o rei, não querendo admitir abertamente a razão pela qual mandara assassinar o Pe. João Nepomuceno, fez constar ser outra a razão de sua atitude. 

Havia na Boêmia uma grande e prestigiosa abadia, a de Klandrau. Aproveitando o lapso entre a morte do antigo abade e a eleição de um novo, o monarca tencionava suprimi-la, transformando-a em uma nova sede episcopal, a qual seria entregue a um membro de sua corte. O rei tentou pressionar o vigário geral para apoiá-lo nessa ação. E como ele a isso se teria oposto violentamente, o rei declarou ser essa oposição suficiente para condená-lo à morte.

Embora algumas crônicas oficiais do reino tenham transmitido essa versão, muitas outras referem o verdadeiro motivo. 

Após ser encontrado, o corpo de João Nepomuceno foi sepultado na própria catedral, onde logo passou a receber do povo as honras devidas a um mártir. Assim, tinha início um forte e saudável movimento de veneração ao sacerdote que morrera em defesa do segredo da Confissão. Estes fatos inclusive foram narrados na carta de acusação ao rei, que o arcebispo João Jenzenstein apresentou ao Papa Bento IX .
Beatificação e canonização
O Papa Inocêncio XIII o declarou beato em 1721. Posteriormente, cartas de imperadores, de bispos e de ordens religiosas, às quais se juntavam as das universidades de Viena, Praga e Blatislava, em coro pediam ao Soberano Pontífice a abertura do processo de canonização, e de fato, este foi iniciado em julho de 1722.

Anos depois, em 27 de janeiro de 1725, uma comissão presidida pelo Arcebispo de Praga, formada por algumas dignidades eclesiásticas, além de um professor de medicina e dois cirurgiões, realizou a exumação dos restos mortais do mártir. Na presença dessas autoridades, deu-se um extraordinário acontecimento.

O corpo se encontrava naturalmente desfeito pelo tempo, exceto a língua, a qual estava maravilhosamente conservada, ainda que ressequida. Então, diante de todos, começou a refazer-se, apresentando uma cor rósea como se tratasse de alguém vivo. Admirados, os presentes se puseram de joelhos, e este milagre, realizado em circunstâncias tão solenes e com testemunhas tão categorizadas, foi o quarto dos constantes no processo de canonização.

E assim, em 19 de março de 1729, na Basílica de São João de Latrão, pelas mãos do Papa Bento XIII, era solenemente elevado à honra dos altares.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Santa Missa Rito de São Pio V em Guaxupé-MG


Dia 11 de Julho de 2011 (segunda-feira)
Horários: 18h30min Confissões
19h30min Santo Terço
20h Santa Missa
Celebrante: Padre Alejandro Rivero, FSSPX
Contato: (35) 8439 8626 (Falar com Marco Antônio)

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Memórias .....

Com as férias no hemisfério Norte e consequentemente as férias papais, as coisas em Roma estão devagar. Nada de grandes nomeações, discursos, viagens, acordos com  a  FSSPX e etc e tal.
Tudo na Europa está meio parado. Os seminários da tradição estão em férias, bem como os padres. Com isso nada de grandes publicações e declarações. 
Por aqui no Brasil também não temos nada de muito animador. Aliás não me lembro de algo animador vindo da CNBB desde sua fundação. Para mim, a CNBB é prova real de que o ditado popular "pau que nasce torto não endireita" é uma verdade incontestável.
Mas deixemos a CNBB de lado, de preferência o esquerdo, para falarmos de algo que vale a pena: meu querido Cruzeiro Esporte Clube, que desde a chegada do Joel Santana não conhece outra palavra senão: VITÓRIA. 
Contudo, hoje não vou falar sobre a última brilhante vitória sobre o Grêmio, mas sim sobre um dos maiores títulos já conquistados por nós: a Libertadores de 1976 contra o River Plate da Argentina.
Para mim essa foi a segunda maior conquista celeste da história, depois claro do título brasileiro de 1966 contra o Santos de Pelé em plena Vila Belmiro.
Na primeira fase desta competição, o Cruzeiro, que estava no grupo 3, se classificou em primeiro lugar após 5 vitórias e 1 empate (uma destas vitórias foi o histórico 5 a 4 contra o Internacional). Faziam parte deste mesmo grupo o Internacional de Porto Alegre, o Olimpia do Paraguay e o Sportivo Luqueño também do Paraguay.
Com esta bela campanha, o Cruzeiro se classificou para as semi-finais. 
Naquela época, a fase das semifinais eram muito diferentes do que conhecemos hoje: apenas os primeiros de cada grupo se classificavam e formavam dois outros grupos de 3 equipes cada. Esses 3 times jogavam entre si e o melhor ia para a final.
O Cruzeiro ficou no grupo 1 da semifinal juntamente com a LDU Quito e a Alianza Lima. Nesta fase o Cruzeiro venceu todos os jogos e se classificou para a final contra o temido River Plete.
A final foi apoteótica!  O primeiro jogo foi em Belo Horizonte sendo vencido pela Cruzeiro por 4 a 1. O segundo jogo foi em Buenos Aires e foi vencido pelo River por 2 a 1. Com a vitória do River Plate foi necessário um terceiro jogo que foi realizado no dia 30 de julho de 1976 em Santiago do Chile.
Não tive a sorte de ver esse jogo, mas quem viu afirma que foi uma verdadeira guerra. Nelinho abriu o placar aos 24 minutos do primeiro tempo cobrando pênalti. O segundo gol celeste foi marcado aos 10 do segundo tempo por Eduardo. As 13 do segundo tempo o River diminuiu e aos 17 o jogo foi empatado e assim permaneceu até os 43 de segundo tempo. Nesse exato momento da guerra apareceu a figura de Joãozinho. Sobre ele deixarei que as imagens falem: 


E assim o Cruzeiro se sagrou campeão da Libertadores de 1976 sendo o primeiro título de um clube brasileiro nesta competição desde o Santos de Pelé que foi campeão em 1963.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Santa Maria Giretti

O Santo Padre Pio XII no dia 24 de julho de 1950 canonizou Maria Goretti, angelical jovem italiana e mártir da castidade aos 12 anos.
                                                  
Maria Goretti, a Santa Inês do século XX, é um modelo perfeito de amor à virgindade.
                                                  
Em Corinaldo, pequena povoação da Itália, a cinqüenta quilômetros da Ancona, nasceu Maria Goretti, dia 16 de outubro de 1890, sendo seus pais Luís Goretti e Assunção Carlini, que chegaram a educar sete filhos, em meio de dificuldades econômicas de vida. Como bons cristãos sabiam confiar na Providência do Pai celestial, que está no céu.
                                                  
Em busca, de sustento, percorreram vários povoados e aldeias, estabelecendo-se, finalmente, em Agro Pontinho, onde a 6 de maio de 1900, faleceu o pai de nossa heroína.

SITUAÇÃO TRÁGICA
                                                  
Naquela situação trágica, Maria Goretti, que apenas contava nove anos de idade, ajudava sua mãe e procurava animá-la, dizendo:

-         Coragem, mamãe! a Providência nos guardará!  A  Senhora há de ver como iremos à frente!
                                                  
E a Mãe com o apoio de sua filhinha transformou-se em a mulher forte da Sagrada Escritura.
                                                  
Após um ano que o pai havia falecido, conseguiram colher 300 quintais de trigo e 96 de favas, mas ao fazer as contas viram que faltavam 95 liras para pagar as dívidas.
                                                  
Nas circunstâncias de penúria e miséria em que viviam, ainda em vida de seu marido, para que pudessem vencer as dificuldades financeiras, uniram-se com a família Serenelli, composta do pai viúvo, chamado João, com sessenta anos, e de seus dois filhos, Gaspar e Alexandre.

TERRÍVEL BATALHA
                                                 
 Dia 5 de julho de 1902, pela tarde, sob um calor sufocante, achavam-se Assunção, mãe de Maria, e Alexandre Serenelli, trabalhando no campo de favas, a guiar dois “barrozze” ou arados puxados por bois.
                                                  
Maria Goretti achava-se, porém, em casa, a costurar uma camisa, como lhe havia pedido Alexandre.
                                                  
Em dado momento, já premeditado, Alexandre vai visitar Maria Goretti, dando qualquer desculpa a sua mãe, para que ficasse sozinha trabalhando com o arado. E assim fez.
                                                  
Com a alma cheia de sensualidade, Alexandre chamou por Maria. E o rapaz já se havia munido de uma barra de aço de uns vinte e quatro centímetros, afiada na ponta como um estilete, e que ele deixara em uma mesa próxima.
                                                  
Maria começou a tremer pois, conforme declarações posteriores do próprio assassino, ele havia tentado seduzi-la duas vezes, e a jovem conseguira escapar de suas garras, enquanto cobria seu rosto cheio de rubor pelas atrevidas propostas que em sua inocência não podia compreender.
                                                  
Alexandre, ao ver que Maria não queria acudir ao chamado, em um abrir e fechar de olhos, a tomou violentamente pelos braços, tapou-lhe a boca com a mão, arrastou-a para dentro, enquanto fechava a porta com um ponta-pé.
                                                  
Diz o Processo Canônico que Maria Goretti, aquela débil menina de doze anos incompletos encontrou forças, para lutar com um leão, somente para defender o tesouro mais querido de sua vida.

     -         Não!  Não!  É pecado!. . .   Não! . . . Não! . . . Que estás fazendo, Alexandre . . . Irás para o inferno!

O MARTÍRIO
                                                 
 Diante daquela defesa heróica da jovem mártir, o criminoso agarrou a barra de aço e a cravou repetidas vezes naquele corpo virginal. Maria como uma expressão que enterneceria às próprias pedras, exclamava:      -         Meu Deus!  Meu Deus! . . .  Estou morrendo . . .  Mamãe! . . .  Mamãe! . . .
                                                  
Alexandre pensou que ela estivesse morta; Maria, porém, que ainda vivia, começou a pedir socorro a João, o pai do assassino.
                                                  
Então Alexandre em seu furor diabólico, apertou a garganta da virgem cristã, desferindo novos golpes com a arma homicida, deixando-a novamente como estivesse morta.
                                                  
Maria conseguira a maior batalha de sua vida: conservar a virgindade!
                                                  
Acudiram logo Mário e Tereza Cimarelli e outras testemunhas, e até a própria mãe da vítima.

-         Maria, minha filha que aconteceu? Quem foi . . .  Diga-me, diga-me exclamou sua mãe, surpreendida e emocionada.
-         Foi Alexandre!
-         E por que fez isto?
-         Ele queria fazer coisas más, e eu não quis e não deixei.
                                                 
 E o criminoso, poucas horas depois, era levado à prisão, entre os gritos furiosos dos vizinhos, que o queriam linchar.  A pobre vítima ficou quase despedaçada.
                                                 
Conforme o documento da autópsia, tinha quatorze feridas, nove das quais eram profundas em lesões do coração, pulmão esquerdo, do diafragma, do intestino delgado, do ilíaco, do mesentério. Foi um verdadeiro milagre viver, ainda vinte quatro horas!
                                                  
Levaram-na para o Hospital dos Irmãos de São João de Deus, em Nettuno.
                                                  
Os médicos tudo fizeram para salvar aquela vida, a sofrer duas horas de verdadeiro martírio, enquanto durou a laparotomia, único recurso, porque não lhe foi possível aplicar anestesia, devido seu estado não o permitir.
                                                 
Naquela mesma noite, Maria foi inscrita na Congregação das Filhas de Maria osculando a medalha com verdadeira alegria, em meio à dor que queimava os débeis membros daquela terna açucena.

ALMA HERÓICA
                                                    
Na manhã seguinte, domingo, 6 de julho, recebeu a Sagrada Comunhão. Foi comovente a cena que se passou. A sua mãe perguntou-lhe:

-         Maria, minha filha, você perdoa de todo coração ao seu assassino?
-         Sim, perdôo . . . Lá do Céu rogarei para que se arrependa. Ainda mais: quero que ele esteja junto de mim na eterna glória.
                                                  
O sacerdote que assistia aquela cena, perguntando também, se Maria perdoava, recebeu as mesmas respostas, e comovido derramou ardentes lágrimas de consolo.
                                                  
E a verdade é que Maria conseguiu seu intento, porque no Processo Canônico para a beatificação aparece entre as primeiras testemunhas, Alexandre Serenelli, disposto a não afastar nenhuma humilhação de sua própria pessoa, com tal que fosse para a glória de sua vítima e hoje sua protetora no Céu.
                                                  
E aquela fragrante açucena deixou de existir às 15,45 do dia 6 de julho de 1902. O seu enterro não foi um funeral, mas, sim, um verdadeiro triunfo!
                                                  
Os restos mortais dessa humilde camponesa italiana repousavam desde 1926 no belo mausoléu de Zaccagnini, erigido para ela no Santuário de Nossa Senhora das Graças, em Nettuno.

O AGRESSOR - PRISÃO, CONVERSÃO, INGRESSO NO MOSTEIRO 
                                                   
 Alexandre Serenelli,  preso logo após a violenta investida,  foi julgado e  condenado a trabalhos forçados e cumpriu 30 anos de pena, quando recebeu o perdão por sua boa conduta.  Ele próprio declarou ter tido uma visão da  mártir, fato que culminou em sua conversão.  A mãe, os  irmãos e  o próprio assassino puderam assistir em 1950 a solene canonização de Santa Maria Goretti na Praça de São Pedro, então  presidida pelo Papa Pio XII.
                                                    
Em 1936,  Alexandre Serenelli ingressara num mosteiro capuchinho e lá viveu o resto de seus dias como frade contemplativo, em vida santa e penitente. Ele próprio, sentindo a aproximação da morte,  escreve de punho um belo e comovente testemunho: 

"Sou um ancião de quase oitenta anos e estou pronto para partir. Dando uma olhadela ao meu passado, reconheço que na minha primeira juventude escolhi o mau caminho, o caminho do mal que me levou à ruína. Via, através da imprensa, os espectáculos e os maus exemplos que a maioria dos jovens seguem nesse mau caminho, sem refletir. E eu fiz o mesmo sem me preocupar com nada.
Tinha perto de mim pessoas que criam e viviam a sua fé, mas não reparava nisso, cego por uma força selvagem que me arrastava para o mau caminho. Quando tinha vinte anos, cometi um crime passional, que hoje fico horrorizado só em recordar. Maria Goretti, agora uma santa, foi o anjo bom que a Providência pôs no meu caminho. Ainda tenho impressas no meu coração as suas palavras de reprovação e de perdão. Ela rezou por mim, intercedeu por mim, seu assassino.
Depois, vieram 30 anos de cárcere. Se não fosse então menor de idade, teria sido condenado a prisão perpétua. Aceitei a sentença que merecia, expiei com resignação a minha culpa. Maria [Goretti] foi realmente a minha luz e a minha protetora; com a sua ajuda, portei-me bem e tratei de viver honestamente quando fui novamente aceito entre os membros da sociedade. Os filhos de São Francisco, os capuchinhos de le Marche, receberam-me no seu mosteiro com a sua angélica caridade, não como um criado, mas como um irmão. Com eles convivo desde 1936.
Agora estou serenamente à espera de ser admitido à visão de Deus, abraçar de novo os meus entes queridos, estar junto do meu anjo protector e da sua querida mãe, Assunta.
Desejaria que os que vierem a ler estas linhas aprendessem o estupendo ensinamento de evitar o mal e de seguir sempre o bom caminho, desde a infância. Pensem que a Religião, com os seus mandamentos, não é algo que possa pôr-se de lado, mas sim o verdadeiro consolo, a única via segura em todas as circunstâncias, também nas mais dolorosas da vida. Paz e bem!"


Fonte:  Página Oriente