sexta-feira, 8 de julho de 2011

Memórias .....

Com as férias no hemisfério Norte e consequentemente as férias papais, as coisas em Roma estão devagar. Nada de grandes nomeações, discursos, viagens, acordos com  a  FSSPX e etc e tal.
Tudo na Europa está meio parado. Os seminários da tradição estão em férias, bem como os padres. Com isso nada de grandes publicações e declarações. 
Por aqui no Brasil também não temos nada de muito animador. Aliás não me lembro de algo animador vindo da CNBB desde sua fundação. Para mim, a CNBB é prova real de que o ditado popular "pau que nasce torto não endireita" é uma verdade incontestável.
Mas deixemos a CNBB de lado, de preferência o esquerdo, para falarmos de algo que vale a pena: meu querido Cruzeiro Esporte Clube, que desde a chegada do Joel Santana não conhece outra palavra senão: VITÓRIA. 
Contudo, hoje não vou falar sobre a última brilhante vitória sobre o Grêmio, mas sim sobre um dos maiores títulos já conquistados por nós: a Libertadores de 1976 contra o River Plate da Argentina.
Para mim essa foi a segunda maior conquista celeste da história, depois claro do título brasileiro de 1966 contra o Santos de Pelé em plena Vila Belmiro.
Na primeira fase desta competição, o Cruzeiro, que estava no grupo 3, se classificou em primeiro lugar após 5 vitórias e 1 empate (uma destas vitórias foi o histórico 5 a 4 contra o Internacional). Faziam parte deste mesmo grupo o Internacional de Porto Alegre, o Olimpia do Paraguay e o Sportivo Luqueño também do Paraguay.
Com esta bela campanha, o Cruzeiro se classificou para as semi-finais. 
Naquela época, a fase das semifinais eram muito diferentes do que conhecemos hoje: apenas os primeiros de cada grupo se classificavam e formavam dois outros grupos de 3 equipes cada. Esses 3 times jogavam entre si e o melhor ia para a final.
O Cruzeiro ficou no grupo 1 da semifinal juntamente com a LDU Quito e a Alianza Lima. Nesta fase o Cruzeiro venceu todos os jogos e se classificou para a final contra o temido River Plete.
A final foi apoteótica!  O primeiro jogo foi em Belo Horizonte sendo vencido pela Cruzeiro por 4 a 1. O segundo jogo foi em Buenos Aires e foi vencido pelo River por 2 a 1. Com a vitória do River Plate foi necessário um terceiro jogo que foi realizado no dia 30 de julho de 1976 em Santiago do Chile.
Não tive a sorte de ver esse jogo, mas quem viu afirma que foi uma verdadeira guerra. Nelinho abriu o placar aos 24 minutos do primeiro tempo cobrando pênalti. O segundo gol celeste foi marcado aos 10 do segundo tempo por Eduardo. As 13 do segundo tempo o River diminuiu e aos 17 o jogo foi empatado e assim permaneceu até os 43 de segundo tempo. Nesse exato momento da guerra apareceu a figura de Joãozinho. Sobre ele deixarei que as imagens falem: 


E assim o Cruzeiro se sagrou campeão da Libertadores de 1976 sendo o primeiro título de um clube brasileiro nesta competição desde o Santos de Pelé que foi campeão em 1963.

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