terça-feira, 31 de maio de 2011

Visitação de Nossa Senhora



"Agora, meu pequeno amigo, espero que já saibas mexer-te. – Acompanha alegremente José e Santa Maria... e escutarás tradições da Casa de Davi.

Ouvirás falar de Isabel e de Zacarias, enternecer-te-ás com o amor puríssimo de José, e baterá fortemente o teu coração cada vez que pronunciarem o nome do Menino que nascerá em Belém...

Caminhamos apressadamente em direção às montanhas, até uma aldeia da tribo de Judá (Lc I, 39).

Chegamos. – É a casa onde vai nascer João Batista. – Isabel aclama, agradecida, a Mãe do seu Redentor: Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! A que devo tamanho bem, que venha visitar-me a Mãe do meu Senhor? (Lc I, 42 e 43).

O Batista, ainda por nascer, estremece... (Lc I, 41). – A humildade de Maria derrama-se no Magnificat... – E tu e eu, que somos – que éramos – uns soberbos, prometemos ser humildes."




*Texto retirado do livro "O Santo Rosário" de São JoséMaria Escrivá

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Quanto tempo as almas passam no purgatório?

Assegura-nos S. Vicente Ferrer, que há almas que ficaram no purgatório um ano inteiro por um só pecado. Santa Francisca afirma que a maioria das almas do purgatório lá sofrem de trinta a quarenta anos. Muitos santos viram almas destinadas a sofrer no purgatório até o fim do mundo.
As almas simples e humildes, sobretudo as que muito sofreram neste mundo com paciência e se conformaram perfeitamente com a vontade de Deus, podem ter um purgatório muitíssimo abreviado, às vezes horas...
S. Paulo da Cruz, estando em oração, ouviu que batiam à porta com força. - Que queres de mim, pergunta.
- Quanto sofro. Quanto sofro, meu Deus! Sou a alma daquele padre falecido. Há tanto tempo estou num oceano de fogo, há tanto tempo!... Parecem mil anos!
São Paulo da Cruz o conheceu logo e respondeu admirado: Meu padre, faz tão pouco tempo que faleceu e já me falas em mil anos. O pobre padre pediu sufrágios e desapareceu.
São Paulo da Cruz, comovido, orou muito por ele e no dia seguinte celebrou a Missa pela defunto. Viu-o, então, entrar triunfante no céu, na hora da comunhão.
O Papa Inocêncio III apareceu a Santa Lutgarga dizendo que deveria ficar no purgatório até o fim do mundo por algumas faltas no governo da Igreja.
Nosso Senhor mostrou-lhe quatro padres que estavam lá já mais de cinquenta anos, por administrarem mal os Ss. Sacramentos.
Santa Verônica Juliani fala de uma irmã que deveria ali permanecer tantos anos quantos passou neste mundo.
Ao padre Scoof, de Louvain, foi revelado que um banqueiro de Antuérpia estava no purgatório há mais de duzentos anos porque tinham rezado pouco por ele.
Toma, pois, a resolução de jamais deixar passar um dia sequer sem rezar pelos parentes falecidos. Tem piedade daqueles que nos deixaram e que agora estão sofrendo. Pensa nos membros de tua família que faleceram e que tens deixado em tão lamentável e total esquecimento.


* Aos católicos é obrigatório a crença no purgatório, porém o conteúdo deste texto deve ser tido como devocional e não como uma doutrina absoluta.

domingo, 29 de maio de 2011

Belíssimas fotos: Sagração episcopal de Bento XV, Pio XII e Cardeal Schuster


Sagração episcopal de sua Santidade Bento XV 


Sagração episcopal de Sua Santidade Pio XII


Sagração episcopal do Cardeal Schuster

*Fotos enviadas pelo amigo Edson Durante

sábado, 28 de maio de 2011

O triste fim do Cristianismo Holandês

De longe é possível ver a torre da Vredekerk, em Bussum. Construída em 1914, esta igreja protestante fica no centro da cidade, não muito longe da principal estação de trem. No entanto, é somente na entrada que se percebe que apesar da torre, das grandes portas de madeira e da localização central, o prédio não funciona mais como uma igreja. No lugar do quadro de avisos e da água benta, um painel com interfone e as caixas de correio dos 18 apartamentos que agora ocupam o edifício.
Em 2005, a igreja, que já não possuía mais um número considerável de fieis, foi vendida e reformada, transformando-se em um prédio residencial. O destino da Vredekerk, que pode soar estranho para muitos brasileiros, não é nada incomum na Holanda. Segundo o professor Peter Nissen, da Universidade de Nijmegen, desde a década de 70, novecentos prédios de igrejas foram abandonados no país. Ele conta que um terço destes edifícios foi demolido, um terço foi assimilado por outras religiões e o restante adquiriu novas funções, como escritórios,restaurantes, bares e apartamentos.
Transformação
Este fenômeno, segundo o professor, reflete a atual situação das igrejas protestantes e católicas na Holanda: a cada dia, elas possuem menos fieis e, consequentemente, uma renda menor. “Por volta de 1960, setenta por cento dos católicos holandeses frequentavam as igrejas aos domingos, e hoje em dia apenas sete por cento deste grupo vai à missa. Isso significa que existem muitas igrejas para um grupo de fieis que esta ficando cada vez menor. O problema que surge é: o que fazer com todas essas igrejas vazias? E mais: quem vai pagar por esta transformação?”, questiona.
O preço para manter uma igreja pode ser bem alto, mas comprá-la pode sair ainda mais caro. As igrejas são mais espaçosas do que a maioria dos prédios comuns, geralmente estão bem localizadas e demandam altos investimentos nos sistemas de aquecimento e eletricidade. Além disso, nem todo mundo está apto para comprar uma igreja, especialmente as católicas. Segundo o departamento de arquitetura da Diocese de Haarlem, o processo de venda de uma igreja pode demorar de 5 a 10 anos.Cada caso é único, mas a Diocese possui algumas regras para evitar que o antigo espaço sagrado seja transformado em algo que não corresponda aos valores cristãos.
Apesar disso, é possível encontrar igrejas que se tornaram casas noturnas, escolas de mergulho e escalada e até lojas de acessórios eróticos. Grande parte destes prédios, no entanto, costumava abrigar cultos protestantes. O professor Peter Nissen explica: ao contrário dos católicos, que consideram a igreja a “casa de Deus”, para os protestantes ela é um espaço de reunião, sem o caráter sagrado.
Respeito

O passado religioso de um edifício pode influenciar até mesmo aqueles que afirmam ser agnósticos ou ateus. É o caso de Francesca Van Raab, primeira e única moradora do apartamento A1 da antiga Vredekerk. Francesca afirma que a função anterior do prédio contribui para uma relação diferenciada com o lugar onde mora. “Eu não sou religiosa no sentido de acreditar em Deus, apesar de crer que existe algo maior. Quando me mudei para este edifício, vim com o sentimento de respeitar as pessoas que costumavam usá-lo para praticar a religião. Eu acho importante sentir este respeito ou não seria correto mudar para uma igreja”, afirma.
Reformar e dar nova função às igrejas abandonadas é a melhor opção encontrada até agora, afirma Peter Nissen. Desta maneira, a igreja permanece no cenário das cidades e as memórias e relações afetivas dos fieis são mantidas de alguma forma. Como propriedade das instituições religiosas, os prédios dependem dos interesses e planos das dioceses e conselhos. A única maneira de garantir a não demolição de uma igreja é transformá-la em monumento nacional, ato que depende da relevância do prédio e de sua arquitetura.
Este é o caso da Heilig Hartkerk em Haarlem, construída em 1902 e reinaugurada em 98 como moradia estudantil e salão de beleza. Jan Dortmundt, dono do salão que ocupa a antiga capela da igreja, diz com orgulho que é o único cabeleireiro que trabalha dentro de uma igreja na Holanda. O salão é todo composto por referências religiosas: da logo que lembra o Sagrado Coração, à decoração, que inclui estátuas e imagens de santos e até uma foto do papa Bento XVI de cabeça para baixo. A ironia, segundo Jan, é respeitosa. Ele conta que logo que mudou para o atual endereço, perdeu alguns clientes, que não concordavam com o novo uso da capela. Por outro lado, foi compensado conquistando uma clientela ainda maior exatamente por estar ali.
“Algumas clientes vêm pela igreja, mas eu espero que elas venham pelo meu trabalho também! É interessante: elas vêm e ascendem uma vela. Muitas pessoas dizem que se sentem relaxadas, em paz, descansadas. E é isso que faz ser especial estar em uma igreja”, conta Jan Dortmundt.
No total, existem quatro mil e duzentas igrejas na Holanda. E a previsão é que cerca de mil e quatrocentos destes edifícios sejam fechados até 2020.

*Agradecemos o leitor Geovani por nos enviar essa matéria

quinta-feira, 26 de maio de 2011

São Lourenço de Brindisi



Júlio César –  nome de batismo do Santo – nasceu em Brindisi a 22 de julho de 1559, filho de Guilherme Russo e Isabel Masella, casal modelarmente religioso, que desde o berço lhe incutiu o temor e o amor de Deus.
Aos oito anos de idade perdeu o pai; pouco depois foi admitido na escola dos meninos oblatos, espécie de pequeno seminário dos frades franciscanos, onde sua inteligência invulgar, fidelíssima memória e aplicação ao estudo o fizeram notar por parte de mestres e condiscípulos.

 Adolescente, foi morar com o tio paterno, Padre Rossi, em Veneza. Este dirigia uma escola privada para alunos que seguiam o curso na Universidade de São Marcos e logo descobriu no sobrinho o tesouro que lhe fora confiado. Não hesitou em incentivá-lo na via da santificação e no desejo de abraçar a vida religiosa.
 Assim, Júlio César entrou para a Ordem dos Capuchinhos, em Veneza, tomando em religião o nome Lourenço, com o qual tornar-se-ia célebre.
 Entregou-se ao estudo das línguas latina, hebraica e grega, além de aprofundar-se em História, Filosofia e Teologia. Sua memória era tão prodigiosa, que aprendeu a Bíblia de cor, confidenciando mesmo a um condiscípulo que, se por desgraça essa obra sagrada viesse a desaparecer, ele seria capaz de reconstituí-la.
Frei Lourenço foi incumbido de pregar mesmo antes de sua ordenação, obtendo muitas conversões, tanto nesse período quanto depois de tornar-se sacerdote.
 Tendo o eco do sucesso de Frei Lourenço chegado aos ouvidos do Papa Clemente VIII,  incumbiu-o este das pregações aos judeus de Roma. Além de grande teólogo, familiarizado com as Sagradas Escrituras, Frei Lourenço tinha a vantagem de falar correntemente o hebreu. Cumpriu sua missão com êxito extraordinário, o que levou alguns judeus influentes, com considerável número de seus correligionários, a solicitar serem instruídos na verdadeira Religião.
 Aos 30 anos, Frei Lourenço foi eleito Guardião (Superior do Convento) de Bassano del Grappa. Três anos após, Vigário Provincial da Toscana e depois de Veneza. Em 1596 elegeram-no Definidor Geral da Ordem, um dos mais elevados cargos. Mais tarde, tornou-se Guardião de Veneza e Provincial da Suíça.

Bastião da Cristandade perseguida

 Do Tirol e do Império Austro-Húngaro apelaram aos Capuchinhos  para socorrer a fé ameaçada. Frei Lourenço foi escolhido para chefiar um grupo de 11 confrades e fundar Mosteiros em Praga e Viena.
O problema era delicado por causa da pusilanimidade e superstição do Imperador Rodolfo e da influência que exerciam vários de seus auxiliares protestantes -- inclusive o famoso astrônomo Tyco-Brahe -- os quais envenenavam as relações do monarca com os missionários. Foi necessário o apoio de influentes nobres católicos para a revogação de uma sentença de expulsão dos religiosos.
 O intrépido missionário pôs-se então a pregar, "refutando com coragem e impetuosidade implacável" (*) os hereges. Começou a participar de reuniões, promovidas por damas da aristocracia, entre católicos e protestantes, para debater problemas religiosos; seus conhecimentos de Teologia e da Sagrada Escritura propiciavam-lhe sempre superioridade nas discussões.
 Foi-lhe assim possível fundar três conventos no Império: em Praga, Viena e Gratz, cidade então governada pelo Arquiduque Ferdinando, futuro Imperador, que na época contava 21 anos.

Exímio cruzado, diplomata e mediador 

 Quando os turcos invadiram a Hungria e rumaram para Viena, dois capuchinhos foram solicitados para capelães das tropas imperiais. Frei Lourenço decidiu ser um deles.
No campo de combate de Alba Real, o Santo era visto em toda parte confessando e animando os soldados. No ardor da batalha, munido de um Crucifixo, foi adiante das tropas gritando: "Avancemos, avancemos!" Por mais que os inimigos se empenhassem em derrubá-lo, foi-lhes impossível. Uma como que mão invisível desviava de tal maneira todos os golpes assestados contra o capuchinho, que os soldados refugiavam-se atrás dele como da mais protetora muralha... Apesar da inferioridade de armas, os filhos da Cruz desbarataram as tropas de Mafoma, infligindo-lhes pesada derrota. 
Cena semelhante repetiu-se quando Frei Lourenço exerceu missão diplomática na Espanha, propondo a Felipe III, da parte do Papa Paulo V,   nova investida contra os mouros daquele país. Estes, reorganizando-se, já constituíam uma força ameaçadora. Sob o comando de Dom Pedro de Toledo,  um reduzido número de cristãos, inflamados pelo zelo do santo capuchinho, expulsou então os mouros de suas melhores posições, apoderando-se de seus bastiões.
São Lourenço de Brindisi exerceu também papel-chave na formação de uma Liga Católica, idealizada pelo Duque Maximiliano da Baviera,  a fim de opor-se à Liga Protestante.

Visitando os Príncipes católicos e obtendo sua adesão – sobretudo a do Rei da Espanha, então a mais poderosa nação católica da Europa – tornou ele realidade esse plano.
Com sua habilidade diplomática, apoiada sobretudo em sua fama de santidade, Frei Lourenço, a pedido do Papa, conseguiu várias vezes evitar guerras fratricidas entre os Príncipes católicos, tendo reconciliado também o Arquiduque Matias com seu irmão, o Imperador Rodolfo, pois o primeiro ameaçava abrir uma cisão no Império e iniciar um conflito. Do mesmo modo, conseguiu fazer cessar uma guerra entre o Rei Felipe III da Espanha e o Duque da Sabóia, bem como outra entre o Duque de Parma e o de Mântua.
Colocando a Fé católica acima de tudo, São Lourenço de Brindisi sempre foi um paladino contra os inimigos da Igreja e um arauto da paz entre os príncipes católicos.

Polemista extraordinário e taumaturgo 

Frei Lourenço polemizou com o pastor luterano Policarpo Leyser, que escrevera contra ele e os jesuítas um panfleto cheio de injúrias, no qual os desafia a refutá-lo por escrito.
Nessa polêmica, julgou melhor atacar diretamente Lutero, cabeça da heresia, do que aquele Pastor, um de seus inexpressivos membros. Com seu profundo conhecimento da Escritura em seus originais grego e hebreu redigiu uma refutação "das mais originais e das mais geniais jamais concebidas". Isto é, um manual de "consulta rápida e de linhas-mestras claras e precisas", no qual vê-se a "habilidade e competência impressionantes do autor no emprego dos textos originais da Santa Escritura sobre os quais os protestantes pretendiam apoiar-se", partindo assim "para um ataque formidável contra Lutero". Para a redação desse manual, o Santo  "compulsa pessoal e escrupulosamente as próprias obras do heresiarca".
Suas atividades eram quase sempre apoiadas por estupendos milagres, narrados por seu primeiro biógrafo e contemporâneo, Frei Lourenço d’Aosta: cegos viam, paralíticos andavam, mudos agradeciam em alta voz. Em cada vilarejo que entrava, era recebido com uma verdadeira apoteose. Feliz época aquela, em que a virtude era popular!
Frei Lourenço ligou-se de santa amizade com o Duque da Baviera, Maximiliano, em quem via um grande zelo pela Religião. A pedido deste, obteve a cura da Duquesa, que sofria de histeria e esterilidade. 

Vigário-Geral da Ordem

 Em 1602, os padres capitulares elegeram Frei Lourenço para Vigário- Geral da Ordem. Ao mesmo tempo, confiaram-lhe o cuidado de visitar as províncias transalpinas da mesma.
Viajando a pé, às vezes percorrendo até 40 milhas por dia, tanto durante o tórrido verão quanto o frígido inverno, ou enfrentando chuvas torrenciais, visitou ele, em um ano, as Províncias da França, Países Baixos e Espanha.
Nessas visitas, algumas vezes Frei Lourenço ia à cozinha lavar a louça utilizada por seus confrades. Mas esse ato de humildade não o impedia de utilizar a energia, quando necessário. Assim, num convento que dispunha de muitas comodidades, ao lado de uma igreja mal cuidada, chamou a atenção do Guardião: "Deus antes, vós depois" disse-lhe. "Não tendes vergonha de estar todos em um convento aquecido e de mesa bem guarnecida ao lado de uma capela ameaçada de ruína, com a chuva inundando o santuário?"
Seu zelo pelo cumprimento das regras pode ser avaliado pelas Ordenações que deixou em diferentes lugares e os apelos contínuos, insistentes e enérgicos em prol da austeridade tradicional da Ordem, especialmente da mais estrita pobreza.

Os dois grandes amores de São Lourenço: a Virgem Maria e a Sagrada Eucaristia 

A devoção que Frei Lourenço votava à Virgem Maria representa algo de inexprimível. Era uma devoção "impregnada de reconhecimento. Ninguém mais que ele foi tão convencido de tudo ter recebido de Maria e por intermédio de Maria". Entre outras graças insignes que o Santo Lhe atribui está a de nunca ter sido sujeito às tentações de sensualidade. 
Do púlpito, dizia: "Todo dom, toda graça, todo benefício que temos e que recebemos continuamente, nós os recebemos por Maria. Se Maria não existisse, nós não existiríamos e não haveria o mundo". "Deus queira –insistia ele – que todos, todos, todos, e desde a infância, aprendessem bem depressa essa verdade: aquele que se confia a Maria, que se entrega a Maria, não será jamais abandonado, nem neste mundo nem no outro".
 Ele transcreveu, numa obra intitulada Mariale, os sentimentos de seu coração: "É uma mobilização de toda a Escritura para defesa e exaltação da Mãe de Deus". "É o que se escreveu de melhor e de mais completo sobre a Virgem Mãe de Deus".
A outra grande devoção de São Lourenço de Brindisi foi à Sagrada Eucaristia. Ela se exprimia mais propriamente durante o Santo Sacrifício da Missa, que era "o centro não somente de sua vida espiritual, mas de toda sua existência". Para poder expandir seu coração nesse sublime mistério, ele obteve do Papa as dispensas e os indultos necessários, de modo que – coisa inusitada naquela época –  podia  celebrar a qualquer hora do dia ou da noite.   O santo "prolongava a celebração [da Missa] durante seis, oito, 10 horas ou mais". Isso se explica pelos freqüentes êxtases que o arrebatavam nas várias partes do Santo Sacrifício.

Última Missão e predição da morte

  A última missão que exerceu foi junto a Felipe III, contra o Duque de Ossuna – homem valente, mas devasso e corrompido, que oprimia seus vassalos – acobertado na Corte por seu parente, o Duque de Uceda, favorito do Rei.
 Embora o soberano estimasse muito Frei Lourenço, não queria descontentar o Duque de Uceda. Em vista disso, as coisas não iam para a frente. A Santa Sé também, temendo a cólera do Duque de Ossuna, Vice-rei de Nápoles, não ousava dizer uma palavra para fazê-lo cair.
 Frei Lourenço, inflamado de zelo, para provar a santidade da causa que defendia, revelou que em breve morreria e que no prazo de dois anos o Soberano espanhol e o Papa o seguiriam ante o tribunal de Deus.
 Poucos dias depois, após um ataque agudo de gota seguido de febre, Frei Lourenço entregava sua alma a Deus, quando cumpria 60 anos. O Papa Paulo V seguiu-o, em  janeiro de 1621, e dois meses após, Felipe III. Três anos depois, era a vez do Duque de Ossuna, a quem Felipe IV mandara processar e prender no castelo de Almeida...

Notas

(*) – Frei Arthur de Carmignano, O.F.M. cap., Saint Laurent de Brindes, tradução francesa de Frei Flavien de Québec, O.F.M. cap., Roma, Postulation Générale des Frères Mineurs Capucins, 1959, pp. 22-23. Todos os trechos entre aspas, sem menção da fonte, foram extraídos  dessa obra.

Fonte: Lepanto

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Uma vitória conquistada por Nossa Senhora: Presidente Dilma veta distribuição de Kit anti-Homofobia nas escolas

O que era tido como impossível aconteceu:

 A presidente Dilma Rousseff vetou, na tarde desta quarta-feira, 24, a distribuição do polêmico kit anti-homofobia nas escolas. O chamado "kit gay" - pelos opositores do projeto - é composto por vídeos e cartilhas e, há tempos, tem provocado muita discussão entre os setores da sociedade. O principal argumento é de que estimularia a prática homossexual entre crianças e adolescentes, ao invés de combater a homofobia. 


O material foi terceirizado pelo Ministério da Educação (MEC), que planejava distribuir o kit, a partir do segundo semestre, para seis mil escolas do ensino médio da rede pública de todo o país. 

Além do "kit anti-homofobia", Dilma decidiu que, qualquer material que abordar "costumes" terá de ser aprovado pela coordenação-geral da presidência. 

A decisão foi tomada após um encontro com 20 deputados da Frente Parlamentar da Família, no Palácio do Planalto. 

Fonte: CNnotícias
 
DEO GRATIAS!


terça-feira, 24 de maio de 2011

A Hierarquia dos Santos Anjos



A Hierarquia



Seguindo o critério tradicional, são nove (9) os Coros ou Ordens Angélicas: Serafins, Querubins,Tronos, Dominações, Potestades, Virtudes, Principados, Arcanjos e Anjos, distribuídas em três Hierarquias.

PRIMEIRA HIERARQUIA:



É formada pelos Santos Anjos que estão em íntimo contato com o CRIADOR. Dedicam-se a Amar, Adorar e Glorificar a DEUS numa constante e permanente frequência, em grau bem mais elevado que os outros Coros: Serafins, Querubins e Tronos.

SERAFINS:



O nome "seraph" deriva do hebreu e significa "queimar completamente". Segundo o conceito hebraico, o Serafim não é apenas um ser que "queima", mas "que se consome" no amor ao Sumo Bem, que é o nosso DEUS Altíssimo.

Na Sagrada Escritura os Santos Anjos Serafins aparecem somente uma única vez, na visão de Isaias: (Is 6,1-2)

QUERUBINS:



São considerados guardas e mensageiros dos Mistérios Divinos, com a missão especial de transmitir Sabedoria. No início da criação, foram colocados pelo CRIADOR para guardar o caminho da Árvore da Vida.(Gn 3,24) Na Sagrada Escritura o nome dos Santos Anjos Querubins é o mais citado, aparecendo cerca de 80 vezes nos diversos livros. São também os Querubins os seres misteriosos que Ezequiel descreve na visão que teve, no momento de sua vocação: (Ez 10,12) Quando Moisés recebeu as prescrições para a construção da Arca da Aliança, onde o SENHOR habitou, o trono Divino foi colocado entre dois Querubins: (Ex 25,8-9.18-19) Estas considerações atestam que os Querubins são conhecedores dos Mistérios Divinos.

TRONOS:



Acolhem em si a Grandeza do CRIADOR e a transmitem aos Santos Anjos de graus inferiores. São chamados “Sedes Dei" (Sede de DEUS). Em síntese, os Tronos são aqueles Santos Anjos que apresentam aos Coros inferiores, o esplendor da Divina Onipotência.

SEGUNDA HIERARQUIA:



São os Santos Anjos que dirigem os Planos da Eterna Sabedoria, comunicando aqueles projetos aos Anjos da Terceira Hierarquia, que vigiam o comportamento da humanidade. Eles são responsáveis pelos acontecimentos no Universo. Esta Hierarquia é formada pelos seguintes Coros de Anjos: Dominações, Potestades e Virtudes.

DOMINAÇÕES:



São aqueles da alta nobreza celeste. Para caracteriza-los com ênfase, São Gregório escreveu: "Algumas fileiras do exército angélico chamam-se Dominações, porque os restantes lhe são submissos, ou seja, lhe são obedientes". São enviados por DEUS a missões mais relevantes e também, são incluídos entre os Santos Anjos que exercem a "função de Ministro de DEUS".

POTESTADES:



É o Coro Angélico formado pelos Santos Anjos que transmitem aquilo que deve ser feito, cuidando de modo especial da "forma" ou "maneira" como devem ser feitas as coisas. Também são os Condutores da ordem sagrada. Pelo fato de transmitirem o poder que recebem de DEUS, são espíritos de alta concentração, alcançando um grau elevado de contemplação ao CRIADOR.

VIRTUDES:



As atribuições dos Santos Anjos deste Coro, são semelhantes aquelas dos Santos Anjos do Coro Potestades, porque também eles transmitem aquilo que deve ser feito pelos outros Anjos, mas sobretudo, auxiliam no sentido de que as coisas sejam realizadas de modo perfeito. Assim, eles também têm a missão de remover os obstáculos que querem interferir no perfeito cumprimento das ordens do CRIADOR. São considerados Anjos fortes e viris. Quem sofre de fraquezas físicas ou espirituais, deve invocar por meio de orações, o auxílio e a proteção de um Santo Anjo do Coro das Virtudes.

TERCEIRA HIERARQUIA:



É formada pelos Santos Anjos que executam as ordens do Altíssimo. Eles estão mais próximos de nós e conhecem a fundo a natureza de cada pessoa que devem assistir, a fim de poderem cumprir com exatidão a Vontade Divina: insinuando, avisando ou castigando, conforme o caso. Esta Hierarquia é formada pelos: Principados, Arcanjos e Anjos.

PRINCIPADOS:



Os Santos Anjos deste Coro são guias dos mensageiros Divinos. Não são enviados a missões modestas, ao contrário, são enviados a príncipes, reis, províncias, Dioceses, de conformidade com o honroso título de seu Coro.
No livro de Daniel são também apresentados como protetores de povos: (Dn 10,13) Significa dizer, que são aqueles Anjos que levam as instruções e os avisos Divinos, ao conhecimento dos povos que lhe são confiados. Porém, quando esses mesmos povos recusam aceitar as mensagens do SENHOR, os Principados transformam-se em Anjos Vingadores, e derramam as taças da ira Divina sobre eles, de forma a reconduzi-los através do castigo e da dor, de volta ao DEUS de Amor e Misericórdia que eles abandonaram propositalmente. 

ARCANJOS:



A ordem tradicional dos Coros Angélicos coloca os "Arcanjos" entre os "Principados" e os "Anjos". Pelas funções que desempenha, acreditamos que ele deve estar colocado no mais alto Coro dos Santos Anjos. Gabriel também é chamado de Arcanjo, e da mesma maneira que Miguel, através das páginas da Sagrada Escritura, vê-se que é conhecedor dos mais profundos Mistérios de DEUS, inclusive foi Gabriel quem Anunciou a MARIA que Ela estava cheia de graças e tinha sido escolhida pelo CRIADOR, para MÃE DE DEUS. Por outro lado, também Rafael é denominado pela Igreja como um Arcanjo. A respeito de Rafael, no Livro de Tobias, ele mesmo confirma que está diante de DEUS:
"Eu sou Rafael, um dos sete Anjos que estão sempre presentes e tem acesso junto à Glória do SENHOR". (Tb 12,15)

ANJOS:


Os Santos Anjos recebem as ordens dos Coros superiores e as executam. Outro aspecto que não pode ser esquecido, é o fato de que os Santos Anjos, guardadas as devidas proporções, estão mais perto da humanidade e por assim dizer, convivendo conosco e prestando um serviço silencioso mas de valor incomensurável à cada pessoa. O CRIADOR inspirou o escritor sagrado no Livro Êxodo, da Bíblia Sagrada: "Eis que envio um Anjo diante de ti, para que te guarde pelo caminho e te conduza ao lugar que tenho preparado para ti. Respeita a sua presença e observa a sua voz, e não lhe sejas rebelde, porque não perdoará a vossa transgressão, pois nele está o Meu Nome. Mas se escutares fielmente a sua voz e fizeres o que te disser, então serei inimigo dos teus inimigos e adversário dos teus adversários". (Ex 23,20-22)

domingo, 22 de maio de 2011

Quando se pensa...


Quando se pensa...

Quando se pensa que nem a Santíssima Virgem pode fazer o que faz um sacerdote;

Quando se pensa que nem os anjos, nem os arcanjos, nem São Miguel, nem
São Gabriel, nem São Rafael, nem um dos principais daqueles que
venceram Lúcifer pode fazer o que faz um sacerdote;

Quando se pensa que Nosso Senhor Jesus Cristo, na Última Ceia,
realizou um milagre maior que a Criação do universo com todos os seus
esplendores, ou seja, o de converter o pão e o vinho em Seu Corpo e
Seu Sangue para alimentar o mundo, e que este portento, diante do qual
se ajoelham os anjos e os homens, pode repeti-lo cada dia o sacerdote;

Quando se pensa em outro milagre que somente um sacerdote pode
realizar: perdoar os pecados, e o que liga no fundo de seu humilde
confessionário, Deus, obrigado por sua própria palavra, o liga no Céu,
e o que ele desliga, no mesmo instante desliga Deus;

Quando se pensa que um sacerdote faz mais falta que um rei, mais que
um militar, um banqueiro, um médico, que um professor, porque ele pode
substituir a todos e nenhum deles pode substituí-lo;

Quando se pensa que um sacerdote, quando celebra no altar tem uma
dignidade infinitamente maior que um rei; e não é nem um símbolo, nem
sequer um embaixador de Cristo, mas o próprio Cristo que está ali
repetindo o maior milagre de Deus;

Quando se pensa tudo isto...

Compreende-se o afã que, em tempos antigos, cada família ansiava para
que de seu seio brotasse, como uma vara de nardo, uma vocação
sacerdotal;

Compreende-se o imenso respeito que os povos tinham pelos sacerdotes,
o que se refletia nas suas leis;

Compreende-se que se um pai ou uma mãe obstruem a vocação sacerdotal
de um filho é como se renunciassem a um título de nobreza
incomparável;

Compreende-se que um seminário ou um noviciado é mais que uma igreja,
uma escola e um hospital;

Compreende-se que dar para custear os estudos dum jovem seminarista ou
noviço é aplanar o caminho pelo qual chegará ao altar um homem que
durante meia hora cada dia será muito mais que todas as dignidades da
terra e que todos os santos do céu, pois será o próprio Cristo,
sacrificando Seu Corpo e Seu Sangue, para alimentar o mundo.


*Texto recebido por e-mail

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Constituição Apostólica Benedictus Deus do Papa Bento XII sobre o Juízo Final


Esta Constituição Apostólica assinada pelo Papa Bento XII em 29 de Janeiro de 1336 é reconhecida como sendo um documento "ex cathedra", ou seja, infalível é válida para a Igreja perpetuamente.



CONSTITUIÇÃO BENEDICTUS DEUS

BENTO XII

BISPO, SERVO DOS SERVOS DE DEUS
PARA PERPÉTUA MEMÓRIA DA MATÉRIA



Por esta constituição, que permanecerá perpetuamente em vigência, Nós, com apostólica autoridade, definimos:

Que, conforme a disposição geral de Deus, as almas de todos os santos que partiram deste mundo antes da paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, assim como as dos santos apóstolos, mártires, confessores, virgens e dos outros fiéis que morreram após o recebimento do santo batismo de Cristo – dado que não tinham necessidade de serem purificadas ao morreram, ou não há de ser quando no futuro morrerem, ou se, então, nelas tiver havido algo a purificar e tiverem sido purificadas após a morte – e as almas das crianças renascidas pelo mesmo batismo de Cristo e das que serão quando forem batizadas, e morreram antes do uso do livre-arbítrio, logo depois de sua morte e da purificação mencionada aos que precisavam de tal purificação, mesmo antes de reassumir os seus corpos e antes do juízo universal, após a ascensão ao céu de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, estiveram, estão e estarão no céu, no reino dos céus e no paraíso celeste, com Cristo, junto da companhia dos santos Anjos.

E que depois da paixão e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo viram e vêem a essência divina com uma visão intuitiva e até face a face – sem a mediação de qualquer criatura como objeto de visão, mas a essência divina se revela a eles de forma imediata, desnuda, clara e manifesta –; e que aqueles que vêem assim, gozam plenamente da mesma essência divina, e, dessa forma, por essa visão e fruição, as almas daqueles que já morreram são verdadeiramente bem-aventuradas e possuem a vida e o descanço eterno, como também as dos que mais tarde hão de morrer verão a essência divina e gozarão dela antes do juízo universal; e que esta visão da essência divina a sua fruição fazem cessar nessas almas os atos de fé e de esperança, uma vez que a fé e a esperança são propriamente virtudes teologais; e, depois que esta visão intuitiva face a face e esta fruição teve e tiver nelas início, esta visão e fruição – sem qualquer interrupção ou privação desta visão e fruição –, permanecem ininterruptos e hão de assim continuar até o juízo final e, a partir dele, por toda a eternidade.

Definimos também que, de acordo com a geral disposição de Deus, as almas daqueles que morrem em pecado mortal atual, logo depois de sua morte descem ao inferno, onde com as penas infernais são atormentadas, e que, todavia, no dia do juízo, todos os homens hão de comparecer “diante do tribunal de Cristo” com os seus corpos para prestar contas de suas ações, “para que cada um receba o que lhe toca segundo o que fez quando estava no corpo, seja de bem ou de mal” (II Cor. V, 10).



Decretado no 29º dia de janeiro, do ano de Nosso Senhor de 1336, segundo de nosso pontificado.

Bento PP. XII

Para lucrar indulgências


1. Indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida pelos pecados já perdoados quanto à culpa, que o fiel, devidamente disposto e em certas e determinadas condições, alcança por meio da Igreja, a qual, como dispensadora da redenção, distribui e aplica, com autoridade, o tesouro das satisfações de Cristo e dos Santos. ( Indulgentiarum Doctrina, Norma 1)
2. A indulgência é parcial ou plenária, conforme liberta, em parte ou no todo, da pena temporal devida pelos pecados. (Ib.norma 2)
3. Ninguém pode lucrar indulgências a favor de outras pessoas vivas. (Ib. norma 3)
4.  Qualquer fiel pode lucrar indulgências parciais ou  para si mesmo ou aplicá-las aos defuntos como sufrágio.(Ib. norma 5)
5. O fiel que, ao menos com o coração contrito, faz uma obra enriquecida de indulgência parcial, com o auxílio da Igreja, alcança o perdão da pena temporal, em valor correspondente ao que ele próprio já ganha com sua ação. (Cf. cân. 994, CDC)
6. A divisão das indulgências em pessoais, reais e locais já não se usa, para mais claramente constar que se enriquecem as ações dos fiéis, embora sejam atribuídas às vezes as coisas e lugares. (Ib. norma 12)
7. Além da autoridade suprema da Igreja, só podem conceder indulgências aqueles a quem esse poder é reconhecido pelo direito ou concedido pelo Romano Pontífice.( Cf. cân. 995, 1, CDC)
8. Na Cúria Romana, só à Sagrada Penitenciária se confia tudo o que se refere à concessão e uso de indulgências; excetua-se o direito da Congregação para a Doutrina da Fé de examinar o que toca à doutrina dogmática sobre as indulgências. (Cf. Const. Apost. Regiminae Ecclesiae Universae, 15/08/1967, n. 113: AAS 59, p. 113)
9. Nenhuma autoridade inferior ao Romano Pontífice pode conferir a outros o poder de conceder indulgências, a não ser que isso lhe tenha sido expressamente concedido pela Sé Apostólica. (Cf. cân. 995, 2, CDC)
10. Os Bispos e os equiparados a eles pelo direito, desde o princípio de seu múnus pastoral, têm os seguintes direitos:
Conceder indulgência parcial aos fiéis confiados ao seu cuidado.
Dar a benção papal com indulgência, segundo a fórmula prescrita, cada qual em sua diocese, três vezes ao ano, no fim da missa celebrada com especial esplendor litúrgico, ainda que eles próprios não a celebrem, mas apenas assistam, e isso em solenidade ou festas por eles designadas.
11. Os Metropolitas podem conceder a indulgência parcial nas dioceses sufragâneas, como o fazem na sua própria diocese.
12. Os patriarcas podem conceder a indulgência parcial em cada um dos lugares do seu patriarcado, mesmo isentos, nas igrejas de seu rito fora dos confins do patriarcado e, em qualquer parte, para os fiéis do seu rito. O mesmo podem os Arcebispos Maiores.
13.O Cardeal goza do direito de conceder a indulgência parcial em qualquer parte, mas só aos presentes em cada vez.
14. Parágrafo 1. Todos os livros, opúsculos, folhetos etc., em que se contém concessões de indulgências, não se editem sem licença do ordinário ou jerarca local.
Parágrafo 2. Requer-se licença expressa da Sé Apostólica para imprimir em qualquer Iíngua a coleção autêntica das orações ou das obras pias a que a Sé Apostólica anexou indulgências. (Cf. cân. 826, 3, CDC)
15. Os que impetraram do Sumo Pontífice concessões de indulgências para todos os fiéis são obrigados, sob pena de nulidade da graça recebida, a mandar exemplares autênticos das mesmas à Sagrada Penitenciária.
16.  A indulgência, anexa a alguma festa, entende-se como transferida para o dia em que tal festa ou sua solenidade externa legitimamente se transfere.
17. Para ganhar a indulgência anexa a algum dia, se é exigida visita à igreja ou oratório, esta pode fazer-se desde o meio-dia do dia precedente até a meia noite do dia determinado.
18. O fiel cristão que usa objetos de piedade (crucifixo ou cruz, rosário, escapulário, medalha) devidamente abençoados por qualquer sacerdote ou diácono, ganha indulgência parcial. Se os mesmos objetos forem bentos pelo Sumo Pontífice ou por qualquer Bispo, o fiel ao usá-los com piedade pode alcançar até a indulgência plenária na solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, se acrescentar alguma fórmula legítima de profissão de fé. (Indulg. Doctr., norma17)
19. Parágrafo 1. A indulgência anexa à visita a igreja não cessa, se o edifício se arruine completamente e seja reconstruído dentro de cinqüenta anos no mesmo ou quase no mesmo lugar e sob o mesmo título.
Parágrafo 2.  A indulgência anexa ao uso de objeto de piedade só cessa quando o mesmo objeto acabe inteiramente ou seja vendido.
20. Parágrafo 1. Para que alguém seja capaz de lucrar indulgências, deve ser batizado, não estar excomungado e encontrar-se em estado de graça, pelo menos no fim das obras prescritas.
Parágrafo 2. O fiel deve também ter atenção, ao menos geral, de ganhar a indulgência e cumprir as ações prescritas, no tempo determinado e no modo devido, segundo o teor da concessão. (Cf. cân. 996, CDC)
21. Parágrafo 1. A indulgência plenária só se pode ganhar uma vez ao dia.
Parágrafo 2. Contudo, o fiel em artigo de morte pode ganhá-la, mesmo que já a tenha conseguido nesse dia.
Parágrafo 3. A indulgência parcial pode-se ganhar mais vezes ao dia, se expressamente não se determinar o contrário. (Ind. Doctr., norma 6 e 18)
22.  A obra prescrita para alcançar a indulgência, anexa à igreja ou oratório, é a visita aos mesmos: neles se recitam a oração dominical e o símbolo aos apóstolos (Pai- nosso e Creio), a não ser caso especial em que se marque outra coisa (Ib. norma 16)
23. Parágrafo 1. Para lucrar a indulgência, além da repulsa de todo o afeto a qualquer pecado até venial, requerem-se a execução da obra enriquecida da indulgência e o cumprimento das três condições seguintes: confissão sacramental, comunhão eucarística e oração nas intenções do Sumo Pontífice.(Ib. normas 7,8,9,10)
Parágrafo 2. Com uma só confissão podem ganhar-se várias indulgências, mas com uma só comunhão e uma só oração alcança-se uma só indulgência.
Parágrafo 3. As três condições podem cumprir-se em vários dias, antes ou depois da execução da obra prescrita; convém, contudo, que tal comunhão e tal oração se pratiquem no próprio dia da obra prescrita.
Parágrafo 4. Se falta a devida disposição ou se a obra prescrita e as três condições não se cumprem, a indulgência será só parcial, salvo o que se prescreve nos nn. 27 e 28 em favor dos "impedidos".
Parágrafo 5. A condição de rezar nas intenções do Sumo Pontífice se cumpre ao se recitar nessas intenções um Pai -nosso e uma Ave-Maria, mas podem os fiéis acrescentar outras orações conforme sua piedade e devoção.
24. Com a obra, a cuja execução se está obrigado por lei ou preceito, não se podem ganhar indulgências, a não ser que em sua concessão se diga expressamente o contrário.
Contudo, quem executa a obra que é penitência sacramental e é por acaso indulgenciada, pode ao mesmo tempo satisfazer a penitência e ganhar a indulgência. (Ib. norma 11)
25. A indulgência anexa a alguma oração pode ganhar-se em qualquer língua em que se recite, desde que a tradução seja fiel, por declaração da Sagrada Penitenciária ou de um dos ordinários ou jerarcas locais.
26. Para aquisição de indulgências é suficiente rezar a oração alternadamente com um companheiro ou segui-la com a mente, enquanto outro a recita.
27. Os confessores podem comutar a obra prescrita ou as condições, em favor dos que estão legitimamente impedidos ou impossibilitados de as cumprir por si próprios.
28. Os ordinários ou jerarcas locais podem além disso conceder aos fiéis que são seus súditos segundo a norma do direito, e que se encontrem em lugares onde de nenhum modo ou dificilmente possam se confessar e comungar, para que também eles possam ganhar a indulgência sem a atual confissão e comunhão, contanto que estejam de coração contrito e se proponham aproximar-se destes sacramentos logo que puderem.
29. Tanto os surdos como os mudos podem ganhar as indulgências anexas às orações públicas, se, rezando junto com outros fiéis no mesmo lugar, elevarem a Deus a mente com sentimentos piedosos, e tratando-se de orações em particular, é suficiente que as lembrem com a mente ou as percorram somente com os olhos.
 Vale a pena destacar aqui a indulgência plenária que se pode ganhar uma vez por dia, para si mesmo ou para as almas; realizando uma das seguintes obras:
1 - adoração ao Santíssimo Sacramento pelo menos por meia hora (concessão n. 3);
2 - leitura espiritual da Sagrada Escritura ao menos por meia hora (concessão n. 50);
3 - piedoso exercício da Via Sacra (concessão n. 63);
4 - recitação do Rosário de Nossa Senhora na igreja, no oratório ou na família ou na comunidade religiosa ou em piedosa associação (concessão n. 63).
Para se lucrar a indulgência plenária, a cada dia, além de cumprir uma dessas quatro obras acima citadas, são também  necessárias aquelas  exigidas para todas as formas de indulgências plenárias: confissão sacramental, comunhão eucarística e oração pelo Papa (Pai-Nosso e Ave-Maria, no mínimo). Além disso, é preciso, por amor a Deus, ter repúdio a todo pecado, mesmo venial, e ter a intenção de ganhar a indulgência plenária.  Um belo e santo costume é oferecer a Nossa Senhora esta indulgência plenária para que ela a aplique à alma do purgatório que ela desejar.  
É importante que se leia cuidadosamente as Normas que regem o uso das indulgências, bem como o Manual das Indulgências; pois, além de serem riquíssimos, mostram os pontos principais da piedade cristã.
Note como a Igreja, com a sua bondade de Mãe, tendo as "chaves do céu", confiadas a Pedro e seus sucessores, quer abrir largamente o caminho para que os seus filhos possam se livrar das penas temporais dos seus pecados.
Se de um lado se ensina que as almas sofrem no purgatório, por outro lado, a Igreja nos oferece este meio valioso e simples de livrar deste sofrimento tanto elas como a nós mesmos. Se tivermos de sofrer no purgatório antes de entrar  no céu, podemos dizer que isto será duplamente por culpa nossa; pois, as indulgências plenárias são numerosas e as obras e orações são tão fáceis de serem cumpridas que, só mesmo por preguiça espiritual, ou por se duvidar do "tesouro da Igreja", é que deixaremos de fazê-lo.
A  Igreja tem, segundo os teólogos, autoridade direta sobre os seus membros vivos, então podemos ter certeza dos efeitos das indulgências, desde que todas as exigências sejam cumpridas com a devida disposição interior. A Igreja não tem autoridade direta sobre as almas do purgatório, assim, as indulgências que oferecemos por elas são a título de sufrágio, isto é, tem o valor de petição à misericórdia de Deus pela alma. Por isso, a Igreja pemite que ofereçamos mais de uma indulgência plenária a uma mesma alma, por não se ter certeza absoluta do seu sufrágio.

Extraídos do manual de indulgências aprovado pela Santa Sé e publicado pela CNBB em 1990

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Cardeal Marc Ouellet ataca a Teologia da Libertação em reunião do CELAM

O Presidente da Pontifícia Comissão para a América Latina (CAL), Cardeal Marc Ouellet, afirmou que só a prática de um "cristianismo profundo" resolverá o problema da pobreza na América Latina e não as ideologias políticas como a teologia marxista da libertação.

"A Igreja interveio com documentos muito acertados para marcar a diferença entre uma teologia e uma ideologia de tipo marxista. Houve uma purificação interna nesta corrente e na Igreja mesma houve uma transformação", disse esta segunda-feira ao jornal uruguaio El País.

O também Prefeito da Congregação para os Bispos disse que agora o que se vê na Igreja na América Latina é uma orientação "para a evangelização e a nova evangelização. O tom mudou e isso é muito positivo. Há uma nova consciência, o cristianismo tem algo que contribuir à sociedade latino-americana e não demos tudo o que poderíamos ter dado".

"Caíram as ideologias. O cristianismo volta a flutuar neste momento da história como a grande esperança da humanidade", afirmou o Cardeal, que participa no Uruguai da 33ª Assembléia Geral do CELAM.(Acredito piamente que o cardeal não tenha visitado minha diocese, pois se não ele saberia que a TL ainda causa danos terríveis à Igreja no Brasil)

Vida e Família

Na entrevista, o Cardeal reiterou que a Igreja defende a vida e a dignidade humana desde a concepção ante as tentativas para legalizar o aborto. "O respeito à vida humana é um princípio fundamental", afirmou.

O Cardeal Ouellet também defendeu o verdadeiro matrimônio e advertiu que a legalização do matrimônio homossexual "não é uma ajuda à família que está fundada na relação de um homem com uma mulher onde há conjugalidade, fecundidade possível e isso é a base da sociedade. O estado deve reconhecer que a família, fundada por um homem e uma mulher, é a base da sociedade".

A autoridade vaticana reiterou a política de "tolerância zero" contra os casos de abusos contra menores por parte de alguns sacerdotes. "A Igreja levou muito a sério estas coisas", assegurou.

"Talvez no passado não houve uma consciência tão aguda destes fenômenos de abuso sexual, agora com os corretivos que foram contribuídos e a disciplina existe uma toma de consciência e purificação".
"Espera-se que o que a Igreja faça em seu interior leve frutos na sociedade. Espera-se que o exemplo que a Igreja está dando na luta contra os abusos produza frutos e em outros ambientes", afirmou.
 
Fonte: ACIdigital

Um pouco da boa música - Tocata e fuga em Ré menor de Johann Sebastian Bach

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Um pouco de história eclesiástica: Os Sucessores de São Pedro

"Pelo pecado de Adão, as portas da eternidade fecharam-se, mas o meu filho abriu-as com a chave do seu sangue.Ao sofrer a paixão e morte, Ele destruiu vossa morte e vos lavou no sangue...E a quem deixou Cristo tal chave?Ao Apóstolo Pedro e a seus sucessores, os que vieram e que virão depois dele até o dia do juízo final.Todos possuem a mesma autoridade de Pedro; nenhum pecado a diminui, do mesmo modo que não destrói a santidade de Cristo e dos sacramentos...Na terra, quem possui a chave do sangue de meu Filho é o Cristo na terra" (Santa Catarina de Sena - o Diálogo)

 001- Papa São Pedro (32-67)
  002- Papa São Lino (67-76)
  003- Papa São Anacleto (ou Cleto) (76-88)
  004- Papa São Clemente I (88-97)
  005- Papa Santo Evaristo (98-107)
  006- Papa São Alexandre I (107-115)
  007- Papa São Sixto (ou Xisto) I (115-125)
  008- Papa São Telésforo (125-136)
  009- Papa São Higino (136-140)
  010- Papa São Pio I (141-155)
  011- Papa São Aniceto (155-166)
  012- Papa São Sóter (166-175)
  013- Papa São Eleutério (175-189)
  014- Papa São Vitor I (189-199)
  015- Papa São Zefirino (199-217)
  016- Papa São Calisto I (217-222)
  017- Papa São Urbano I (222-230)
  018- Papa São Ponciano (230-235)
  019- Papa São Antero (235-236)
  020- Papa São Fabiano (236-250)
  021- Papa São Cornélio (251-253)
  022- Papa São Lúcio I (253-254)
  023- Papa São Estéfano I (254-257)
  024- Papa São Sixto II (257-258)
  025- Papa São Dionísio (260-268)
  026- Papa São Félix I (269-274)
  027- Papa São Eutiquiano (275-283)
  028- Papa São Caio (283-296)
  029- Papa São Marcelino (296-304)
  030- Papa São Marcelo I (308-309)
  031- Papa São Eusébio (309 - 310)
  032- Papa São Miltíades (311-314)
  033- Papa São Silvestre I (314-335)
  034- Papa São Marco (336)
  035- Papa São Júlio I (337-352)
  036- Papa Líbero (352-366)
  037- Papa São Damaso I (366-383)
  038- Papa São Sírico (384-399)
  039- Papa São Anastácio I (399-401)
  040- Papa São Inocêncio I (401-417)
  041- Papa São Zósimo (417-418)
  042- Papa São Bonifácio I (418-422)
  043- Papa São Celestino I (422-432)
  044- Papa São Sixto III (432-440)
  045- Papa São Leão I Magno (440-461)
  046- Papa Santo Hilário (461-468)
  047- Papa São Simplício (468-483)
  048- Papa São Felix II (III) (483-492)
  049- Papa São Gelásio I (492-496)
  050- Papa Anastácio II (496-498)
  051- Papa São Símaco (498-514)
  052- Papa São Hormisdas (514-523)
  053- Papa São João I (523-526)
  054- Papa São Félix III (IV) (526-530)
  055- Papa Bonifácio II (530-532)
  056- Papa João II (533-535)
  057- Papa São Agápito I (535-536)
  058- Papa São Silvério (536-537)
  059- Papa Vigílio (537-555)
  060- Papa Pelágio I (556-561)
  061- Papa João III (561-574)
  062- Papa Bento I (575-579)
  063- Papa Pelágio II (579-590)
  064- Papa São Gregório I (590-604)
  065- Papa Sabiniano (604-606)
  066- Papa Bonifácio III (607)
  067- Papa São Bonifácio IV (608-615)
  068- Papa Adeodato I (615-618)
  069- Papa Bonifácio V (619-625)
  070- Papa Honório I (625-638)
  071- Papa Severino (640)
  072- Papa João IV (640-642)
  073- Papa Teodoro I (642-649)
  074- Papa São Martinho I (649-655)
  075- Papa São Eugênio I (655-657)
  076- Papa São Vitaliano (657-672)
  077- Papa Adeodato II (672-676)
  078- Papa Dono 676-678)
  079- Papa São Ágato (678-681)
  080- Papa São Leão II (682-683)
  081- Papa São Bento II (684-685)
  082- Papa João V (685-686)
  083- Papa Cónon (686-687)
  084- Papa São Sérgio I (687-701)
  085- Papa João VI (701-705)
  086- Papa João VII (705-707)
  087- Papa Sisino (708)
  088- Papa Constantino (708-715)
  089- Papa São Gregório II (715-731)
  090- Papa São Gregório III (731-741)
  091- Papa São Zacarias (741-752)
  092- Papa Estéfano II (752)
  093- Papa Estéfano III (752-757)
  094- Papa São Paulo I (757-767)
  095- Papa Estéfano IV (767-772)
  096- Papa Adriano I (772-795)
  097- Papa São Leão III (795-816)
  098- Papa Estéfano V (816-817)
  099- Papa São Pascoal I (817-824)
  100- Papa Eugênio II (824-827)
  101- Papa Valentino (827)
  102- Papa Gregório IV (827-844)
  103- Papa Sérgio II (844-847)
  104- Papa São Leão IV (847-855)
  105- Papa Bento III (855-858)
  106- Papa São Nicolau I, o Grande (858-867)
  107- Papa Adriano II (867-872)
  108- Papa João VIII (872-882)
  109- Papa Marino I (882-884)
  110- Papa São Adriano III (884-885)
  111- Papa Estéfano VI (885-891)
  112- Papa Formoso (891-896)
  113- Papa Bonifácio VI (896)
  114- Papa Estéfano VII (896-897)
  115- Papa Romano (897)
  116- Papa Teodoro II (897)
  117- Papa João IX (898-900)
  118- Papa Bento IV (900-903)
  119- Papa Leão V (903)
  120- Papa Sérgio III (904-911)
  121- Papa Anastácio III (911-913)
  122- Papa Lando (913-914)
  123- Papa João X (914-928)
  124- Papa Leão VI (928)
  125- Papa Estéfano VIII (929-931)
  126- Papa João XI (931-935)
  127- Papa Leão VII (936-939)
  128- Papa Estéfano IX (939-942)
  129- Papa Marino II (942-946)
  130- Papa Agápto II (946-955)
  131- Papa João XII (955-963)
  132- Papa Leão VIII (963 - 01/03/965)
  133- Papa Bento V (22/05/964 - 04/07/965)
  134- Papa João XIII (965-972)
  135- Papa Bento VI (973-974)
  136- Papa Bento VII (974-983)
  137- Papa João XIV (983-984)
  138- Papa João XV (985-996)
  139- Papa Gregório V (996-999)
  140- Papa Silvestre II (999-1003)
  141- Papa João XVII (1003)
  142- Papa João XVIII (1003-1009)
  143- Papa Sérgio IV (1009-1012)
  144- Papa Bento VIII (1012-1024)
  145- Papa João XIX (1024-1032)
  146- Papa Bento IX (1032-1045)
  147- Papa Silvestre III (20/01/1045 - ~ 12/03/1045)
  148- Papa Bento IX (~ 16/04/1045 ~ 05/05/1045)
  149- Papa Gregório VI (05/05/1045-1046)
  150- Papa Clemente II (1046-1047)
  151- Papa Bento IX (1047-1048)
  152- Papa Damasus II (17/07/1048 - 09/08/1048 = 23 dias)
  153- Papa São Leão IX (1049-1054)
  154- Papa Victor II (1055-1057)
  155- Papa Estéfano X (1057-1058)
  156- Papa Nicolau II (1058- 27/07/1061)
  157- Papa Alexandre II (1061-1073)
  158- Papa São Gregório VII (1073-1085)
  159- Papa Victor III (1086-1087)
  160- Papa Urbano II (1088-1099)
  161- Papa Pascoal II (1099-1118)
  162- Papa Gelásio II (1118-1119)
  163- Papa Calisto II (1119-1124)
  164- Papa Honório II (1124-1130)
  165- Papa Inocêncio II (1130-1143)
  166- Papa Celestino II (1143-1144)
  167- Papa Lúcio II (1144-1145)
  168- Papa Eugênio III (1145-1153)
  169- Papa Anastácio IV (1153-1154)
  170- Papa Adriano IV (1154-1159)
  171- Papa Alexandre III (1159-1181)
  172- Papa Lúcio III (1181-1185)
  173- Papa Urbano III (1185-1187)
  174- Papa Gregório VIII (1187)
  175- Papa Clemente III (1187-1191)
  176- Papa Celestino III (1191-1198)
  177- Papa Inocêncio III (1198-1216)
  178- Papa Honório III (1216-1227)
  179- Papa Gregório IX (1227-1241)
  180- Papa Celestino IV (1241)
  181- Papa Inocêncio IV (1243-1254)
  182- Papa Alexandre IV (1254-1261)
  183- Papa Urbano IV (1261-1264)
  184- Papa Clemente IV (1265-1268)
  185- Papa Gregório X (1271-1276)
  186- Papa Inocêncio V (1276)
  187- Papa Adriano V (1276)
  188- Papa João XXI (1276-1277)
  189- Papa Nicolau III (1277-1280)
  190- Papa Martinho IV (1281-1285)
  191- Papa Honório IV (1285-1287)
  192- Papa Nicolau IV (1288-1292)
  193- Papa São Celestino V (1294)
  194- Papa Bonifácio VIII (1294-1303)
  195- Papa Bento XI (1303-1304)
  196- Papa Clemente V (1305-1314)
  197- Papa João XXII (1316-1334)
  198- Papa Bento XII (1334-1342)
  199- Papa Clemente VI (1342-1352)
  200- Papa Inocêncio VI (1352-1362)
  201- Papa Urbano V (1362-1370)
  202- Papa Gregório XI (1370-1378)
  203- Papa Urbano VI (1378-1389)
  204- Papa Bonifácio IX (1389-1404)
  205- Papa Inocêncio VII (1406-1406)
  206- Papa Gregório XII (1406-1415)
  207- Papa Martinho V (1417-1431)
  208- Papa Eugênio IV (1431-1447)
  209- Papa Nicolau V (1447-1455)
  210- Papa Calisto III (1455-1458)
  211- Papa Pio II (1458-1464)
  212- Papa Paulo II (1464-1471)
  213- Papa Sixto IV (1471-1484)
  214- Papa Inocêncio VIII (1484-1492)
  215- Papa Alexandre VI (1492-1503)
  216- Papa Pio III (1503)
  217- Papa Júlio II (1503-1513)
  218- Papa Leão X (1513-1521)
  219- Papa Adriano VI (1522-1523)
  220- Papa Clemente VII (1523-1534)
  221- Papa Paulo III (1534-1549)
  222- Papa Júlio III (1550-1555)
  223- Papa Marcelo II (1555)
  224- Papa Paulo IV (1555-1559)
  225- Papa Pio IV (1559-1565)
  226- Papa São Pio V (1566-1572)
  227- Papa Gregório XIII (1572-1585)
  228- Papa Sixto V (1585-1590)
  229- Papa Urbano VII (15/09/1590 - 27/09/1590)
  230- Papa Gregório XIV (1590-1591)
  231- Papa Inocêncio IX (1591)
  232- Papa Clemente VIII (1592-1605)
  233- Papa Leão XI (1605)
  234- Papa Paulo V (1605-1621)
  235- Papa Gregório XV (1621-1623)
  236- Papa Urbano VIII (1623-1644)
  237- Papa Inocêncio X (1644-1655)
  238- Papa Alexandre VII (1655-1667)
  239- Papa Clemente IX (1667-1669)
  240- Papa Clemente X (1670-1676)
  241- Papa Inocêncio XI (1676-1689)
  242- Papa Alexandre VIII (1689-1691)
  243- Papa Inocêncio XII (1691-1700)
  244- Papa Clemente XI (1700-1721)
  245- Papa Inocêncio XIII (1721-1724)
  246- Papa Bento XIII (1724-1730)
  247- Papa Clemente XII (1730-1740)
  248- Papa Bento XIV (1740-1758)
  249- Papa Clemente XIII (1758-1769)
  250- Papa Clemente XIV (1769-1774)
  251- Papa Pio VI (1775-1799)
  252- Papa Pio VII (1800-1823)
  253- Papa Leão XII (1823-1829)
  254- Papa Pio VIII (1829-1830)
  255- Papa Gregório XVI (1831-1846)
  256- Papa Pio IX (1846-1878)
  257- Papa Leão XIII (1878-1903)
  258- Papa São Pio X (1903-1914)
  259- Papa Bento XV (1914-1922)
  260- Papa Pio XI (1922-1939)
  261- Papa Pio XII (1939-1958)
  262- Papa Beato João XXIII (1958-1963)
  263- Papa Paulo VI (1963-1978)
  264- Papa João Paulo I (1978)
  265- Papa Beato João Paulo II (1978 - 2005)
  266- Bento XVI (2005 - ????)