Parabéns senhor bispo pelos belos paramentos!!
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Beato Estevão Bellesini
Beatificado por São Pio X oito dias antes do Santo Cura d’Ars, foi o primeiro pároco na História da Igreja a ser elevado à honra dos altares.
Alegre, saudável, aplicado, piedoso, Luís passou a infância e parte da adolescência junto aos pais, estudando em escolas locais.
Dele só temos notícia quando, aos 17 anos, conseguiu convencer o pai a deixá-lo entrar no noviciado agostiniano do convento de São Marcos, no qual seu tio materno era superior. Mudou então seu nome para Estevão. De Trento foi para o noviciado em Bolonha. Um ano depois fez sua profissão solene.
Catequese e pregação em Trento
Depois de breve estada em Roma, Estevão retornou a Bolonha, onde estudou filosofia e teologia. Ali recebeu o subdiaconato.
Porém, a tormenta revolucionária que sacudia a França penetrou nos Estados Pontifícios com as tropas de Napoleão. No final de 1796 foi proclamada a república em Bolonha. Os frades foram expulsos, e seus bens confiscados. Estevão Bellesini voltou para seu convento em Trento, onde ainda reinava a tranqüilidade.
Foi encarregado então da sacristia e da pregação, o que fazia com unção e zelo, sendo seus sermões muito apreciados e concorridos.
Grave enfermidade o pregou ao leito na época de sua ordenação; e como ele desejava ardentemente recebê-la, estando ainda muito débil, na data marcada fez-se levar em maca até a igreja para a cerimônia, que teve lugar no dia 5 de novembro de 1797.
Como sacerdote, continuou suas pregações ainda com mais fruto, confluindo público de toda a redondeza para acompanhar seu catecismo e seus sermões.
A Revolução, entretanto, chegou a Trento com a vitória das armas de Napoleão, e os conventos foram ali fechados. Para poder prosseguir sua pregação, o Padre Estevão precisaria prestar um juramento ímpio, semelhante ao da Constituição Civil do Clero, na França.
Obviamente, recusou-se de modo peremptório a fazer tal juramento.
Zelo para salvar a juventude da corrupção
Não podendo mais dedicar-se à pregação, voltou-se então para a juventude. Obrigado a retornar à casa paterna, que era muito espaçosa, pensou logo em transformá-la em escola gratuita para jovens que tinham ficado à margem dos estudos, de todas as classes sociais, principalmente as mais pobres.
Declara seu irmão Ângelo, no processo de beatificação: “Tendo o servo de Deus, nesses tempos calamitosos, observado que os políticos tinham-se dedicado a corromper e subverter a juventude, e que para isso tinham introduzido nas escolas públicas professores e mestres suspeitos de pertencer à seita maçônica, os quais insinuavam aos escolares suas máximas contra a Religião, ele, para impedir do melhor modo que podia esta destruição, empregou toda a sua atividade, indústria e caridade, recolhendo quantas crianças pôde, de ambos os sexos, especialmente da classe pobre”.
Inicia assim sua Scola per gente (Escola para as gentes, como a passaram a chamar os meninos), onde os alunos pobres recebiam tudo, desde livros até o pão. As classes eram separadas para meninos e meninas.
O fim que o Beato se havia proposto, ao abrir tal escola, era o de educar cristãmente e no santo temor de Deus a juventude. Por isso, além de aprender a ler e a escrever, os alunos recebiam também aulas de catecismo.
Em pouco tempo, passaram a freqüentar sua escola quatrocentas a quinhentas crianças.
Estevão Bellesini não era um santo triste. Seus contemporâneos o descrevem como “jovial e alegre”, “risonho e aprazível”, “sempre longe das duas extremidades – severidade e condescendência”. Ele não tinha em vista senão a maior glória de Deus e o bem material e espiritual das crianças.
Num tempo de convulsão, com a casa sempre cheia também de soldados a quem devia alimentar, o Beato tinha que desdobrar-se e sobretudo confiar muito na Providência Divina, a fim de conseguir os meios necessários para manter sua casa.
Após a perseguição,
reconhecimento de suas virtudes
As escolas dos concorrentes andavam vazias. O que fez com que se iniciasse uma campanha de difamação contra o Padre Estevão.
Em 1812 o governo nomeou-o diretor geral de todas as Escolas do Trentino, compreendendo inclusive as Escolas Normais.
O Pe. Estevão estabeleceu que em cada classe de sua escola houvesse dois livros: um Livro de Ouro e outro Livro Negro.
No primeiro, deveriam ser inscritos os nomes dos alunos mais capazes e mais hábeis, mas – detalhe singular – também o daqueles que, apesar de fracos no estudo, “pela sua diligência e fadiga, fizeram tudo o que podiam”, pois tanto uns quanto outros demonstraram exemplaridade de conduta. E por isso mereciam ser honrados.
No Livro Negro, deveriam ser registrados os que tivessem má conduta, sobretudo os que proferissem palavras indecentes ou que roubassem algo do vizinho. Estes, se reincidissem na falta, seriam expulsos.
Apelo da vocação de religioso e exímia aceitação
Quase tudo corria a contento para o Beato Bellesini. Mas nem tudo. Entrara ele para a Ordem dos agostinianos visando, sobretudo, tornar-se um religioso. E isso não era possível em Trento, onde o convento de São Marcos permanecia fechado. Soube ele, entretanto, que Pio VII voltara a Roma, e que a maioria dos religiosos também haviam retornado a seus conventos na Cidade Eterna.
Ele decidiu dirigir-se para lá, a fim de viver sua vocação de filho de Santo Agostinho. Para evitar que o retivessem, fez tudo em segredo. Quando chegaram as férias de 1817, ele partiu sem dizer a ninguém para onde viajaria.
Ao tomar conhecimento da “fuga” do Beato, o governo austríaco, para tê-lo de volta, fez-lhe várias promessas de cargos honoríficos e altos salários. Mas o coração de Estevão já estava noutro lugar.
Em Roma, no convento Santo Agostinho — o principal da Ordem — foi ele designado Mestre de Noviços, cargo que exerceu depois também em Città della Pieve, na Umbria e mais tarde em Genazzano.
Um de seus noviços declarou: “Era amável com todos; a sua mansidão, sua afabilidade e jovialidade, unida à graça no dizer, o tornavam caro e querido de quantos dele se aproximavam”.
E assim o descrevem na época: “É de alta estatura, grave no comportamento, olhos negros, bela face, simpático de fisionomia, com uma palidez que deixava conhecer quão débil era o invólucro corpóreo no qual, no entanto, habitava tão grande espírito”.
Junto à Mãe do Bom Conselho de Genazzano
Finalmente, tendo sido restabelecida a vida comum no convento de Genazzano, Estevão Bellesini nele foi admitido, sendo designado Mestre de Noviços. Acumulou ao mesmo tempo, por gosto, a função de sacristão. Demonstrou aí um empenho amoroso pela beleza e decoro do santuário e do culto.
Em 1831, tendo 57 anos de idade, foi designado pároco. Como tal, “prega, ensina o catecismo, assiste os doentes, visita as famílias, pede ajuda aos amigos de Roma e de Trento para a população pobre, faminta, sobrecarregada pelas taxas e tributos”. Tornou-se o sustentáculo da vida comum, o pai dos pobres, o consolador dos aflitos.
Era cena muito comum na cidade de Genazzano ver-se o Beato com um feixe de lenha às costas, dirigindo-se a algum tugúrio. Chegava a dar a própria vestimenta aos destituídos da fortuna, quando não tinha outra coisa à mão.
Bellesini tinha feito um compêndio do catecismo, fácil de ser memorizado, com todos os artigos da fé. Junto à ajuda material, dava assim também aos necessitados a espiritual.
Devotíssimo do Santíssimo Sacramento, era diante do tabernáculo que hauria a força necessária para seu apostolado. Sua outra terna devoção era para com a Mãe do Bom Conselho, a Quem ele recomendava todos seus paroquianos.
Desenlace do servo fiel à Santíssima Virgem
O Beato Bellesini foi vítima de sua caridade para com os empestados. Depois de uma visita a um deles, sentiu-se depauperado e febril. Mas continuou suas funções até uma semana antes de entregar a Deus seu espírito.
Quando, na tarde do dia 2 de fevereiro, sentiu chegar o último momento, pediu a vela benta e quis pôr-se de joelhos, para recitar as últimas orações: o terço, a coroinha da Madonna della Cintura e a Novena da Purificação.
A alguém que lhe disse ser melhor não se fatigar, respondeu: “Como?! Hoje devo apresentar-me para beijar os pés de Maria Santíssima sem ter rezado o terço, a coroinha, e feito a meditação apropriada?”
Ao canto do Magnificat, entrou em agonia, e pouco depois comparecia para oscular os pés de sua Augusta Senhora. Foi beatificado pelo grande Papa São Pio X, em 27 de dezembro de 1904.
A sua festa celebra-se no dia 3 de fevereiro.
Fonte: ocatolicismo
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Corte suprema mexicana não consegue aprovar aborto
A Corte Suprema não alcançou a maioria legal de votos para derrubar as reformas constitucionais que blindaram a vida ante o aborto no México. Com quatro votos contra, o projeto abortista do juiz Fernando Franco foi descartado em uma histórica jornada para a defesa da vida no país.
Nesta quarta-feira, no terceiro dia do debate sobre o projeto de Franco, a Suprema Corte de Justiça da Nação (SCJN) escutou a decisiva opinião do juiz Jorge Pardo quem manifestou sua oposição à iniciativa anti-vida e somou o quarto voto contra. O projeto necessitava oito de onze votos para impor o aborto no país até o nono mês de gestação.
Entre a segunda-feira e a terça-feira oito ministros se pronunciaram: cinco a favor do projeto abortista e três contra.
Conforme informa o diário Milênio, Pardo disse que o debate não deve centrar-se na despenalização do aborto mas na constitucionalidade de uma norma em nível estatal.
Além disso considerou que o direito à vida reconhecido no artigo 7 da Constituição de Baja California está de acordo com o artigo 1 da Constituição Federal.
Além disso, precisou que a Constituição federal outorga direitos ao "concebido não-nascido" e negou que se esteja criando "direitos novos".
Pardo também disse que uma legislatura local (estatal) pode precisar um direito reconhecido pela Constituição: "As entidades federativas em uso de sua liberdade de configuração podem estabelecer este ponto de início do direito à vida", explicou.
Em total são 18 os estados que reformaram suas constituições para blindar o direito à vida desde a concepção até a morte natural, diante de ameaças como o aborto.
Além de Baja California e San Luis Potosí, os estados que têm feito estas modificações foram Chiapas, Veracruz, Querétaro, Chihuahua, Campeche, Colima, Puebla, Durango, Jalisco, Nayarit, Quintana Rôo, Guanajuato, Yucatán, Sonora, Morelos e Oaxaca.
Fonte: ACIDigital
Santo Padre nomeia novo Arcebispo para Florianópolis
O papa Bento XVI transferiu na manhã de hoje, 28, o bispo de Tubarão (SC), dom Wilson Tadeu Jönck, e o nomeou arcebispo da arquidiocese de Florianópolis (SC). A arquidiocese estava vacante desde janeiro deste ano com a transferência de dom Murilo Krieger para Salvador (BA).
Dom Wilson Jönck estudou Filosofia no Convento Sagrado Coração de Jesus, em Brusque (SC) e Teologia no Convento Sagrado Coração de Jesus, em Taubaté (SP). Ele tem especialização em Pedagogia e em Psicologia.
Antes de ser bispo, dom Wilson foi vigário em Varginha (MG), Pároco em Joinville (SC) e trabalhou como auxiliar na formação de Mestre de Noviço em Jaraguá do Sul (SC).
Seu lema episcopal é “Amar é dar a Vida”.
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Corpo exumado de São Pio X
É impressionante como 30 anos após sua morte, o corpo de São Pio X estivesse tão bem conservado e assim permanecendo até os dias de hoje.
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
domingo, 25 de setembro de 2011
Um pensamento de um doutor
“Alguns papas Deus nos dá, a alguns Ele tolera, outros nos inflige”
São Vicente de Lerins, doutor da Igreja
É feio deletar!
Uma coisa que eu aprendi, em vários anos de internet, é que se você deletar o que escreveu, sempre vai ter alguém para recuperar a sua página e "republicá-la". No caso do ilustríssimo, digníssimo, excelentíssimo, Sr Seminarista Ian Farias, essa pessoa sou eu! Sim, sr. ilustríssimo, digníssimo, excelentíssimo seminarista, entre meus hábitos interneteiros, tenho o de deixar várias abas do navegador abertas! Aos que não leram, sobre a "santidade de lutero" fica aqui a documentação! Bon appetit!
sábado, 24 de setembro de 2011
Após quase 500 anos um papa nega o Concílio de trento
Discurso do papa Bento XVI aos hereges protestantes:
Distinguidos Señores y Señoras:
Al tomar la palabra, quisiera ante todo dar gracias por tener esta ocasión de encontrarles. Mi particular gratitud al presidente Schneider que me ha dado la bienvenida y me ha recibido entre ustedes con sus amables palabras, quisiera agradecer al mismo tiempo por el don especial de que nuestro encuentro se desarrolle en este histórico lugar.
Como Obispo de Roma, es para mí un momento emocionante encontrarme en el antiguo convento agustino de Erfurt con los representantes del Consejo de la Iglesia Evangélica de Alemania. Aquí, Lutero estudió teología. Aquí, en 1507, fue ordenado sacerdote. Contra los deseos de su padre, no continuó los estudios de derecho, sino que estudió teología y se encaminó hacia el sacerdocio en la Orden de San Agustín. En este camino, no le interesaba esto o aquello. Lo que le quitaba la paz era la cuestión de Dios, que fue la pasión profunda y el centro de su vida y de su camino. "¿Cómo puedo tener un Dios misericordioso?": Esta pregunta le penetraba el corazón y estaba detrás de toda su investigación teológica y de toda su lucha interior. Para él, la teología no era una cuestión académica, sino una lucha interior consigo mismo, y luego esto se convertía en una lucha sobre Dios y con Dios.
"¿Cómo puedo tener un Dios misericordioso?" No deja de sorprenderme que esta pregunta haya sido la fuerza motora de su camino. ¿Quién se ocupa actualmente de esta cuestión, incluso entre los cristianos? ¿Qué significa la cuestión de Dios en nuestra vida, en nuestro anuncio? La mayor parte de la gente, también de los cristianos, da hoy por descontado que, en último término, Dios no se interesa por nuestros pecados y virtudes. Él sabe, en efecto, que todos somos solamente carne. Si hoy se cree aún en un más allá y en un juicio de Dios, en la práctica, casi todos presuponemos que Dios deba ser generoso y, al final, en su misericordia, no tendrá en cuenta nuestras pequeñas faltas. Pero, ¿son verdaderamente tan pequeñas nuestras faltas? ¿Acaso no se destruye el mundo a causa de la corrupción de los grandes, pero también de los pequeños, que sólo piensan en su propio beneficio? ¿No se destruye a causa del poder de la droga que se nutre, por una parte, del ansia de vida y de dinero, y por otra, de la avidez de placer de quienes son adictos a ella? ¿Acaso no está amenazado por la creciente tendencia a la violencia que se enmascara a menudo con la apariencia de una religiosidad? Si fuese más vivo en nosotros el amor de Dios, y a partir de Él, el amor por el prójimo, por las creaturas de Dios, por los hombres, ¿podrían el hambre y la pobreza devastar zonas enteras del mundo? Las preguntas en ese sentido podrían continuar. No, el mal no es una nimiedad. No podría ser tan poderoso, si nosotros pusiéramos a Dios realmente en el centro de nuestra vida. La pregunta: ¿Cómo se sitúa Dios respecto a mí, cómo me posiciono yo ante Dios? Esta pregunta candente de Martín Lutero debe convertirse otra vez, y ciertamente de un modo nuevo, también en una pregunta nuestra. Pienso que esto sea la primera cuestión que nos interpela al encontrarnos con Martín Lutero.
Y después es importante: Dios, el único Dios, el Creador del cielo y de la tierra, es algo distinto de una hipótesis filosófica sobre el origen del cosmos. Este Dios tiene un rostro y nos ha hablado, en Jesucristo hecho hombre, se hizo uno de nosotros; Dios verdadero y verdadero hombre a la vez. El pensamiento de Lutero y toda su espiritualidad eran completamente cristocéntricos. Para Lutero, el criterio hermenéutico decisivo en la interpretación de la Sagrada Escritura era: "Lo que conduce a la causa de Cristo". Sin embargo, esto presupone que Jesucristo sea el centro de nuestra espiritualidad y que su amor, la intimidad con Él, oriente nuestra vida.
Quizás, ustedes podrían decir ahora: De acuerdo. Pero, ¿qué tiene esto que ver con nuestra situación ecuménica? ¿No será todo esto solamente un modo de eludir con muchas palabras los problemas urgentes en los que esperamos progresos prácticos, resultados concretos? A este respecto les digo: Lo más necesario para el ecumenismo es sobre todo que, presionados por la secularización, no perdamos casi inadvertidamente las grandes cosas que tenemos en común, aquellas que de por sí nos hacen cristianos y que tenemos como don y tarea. Fue un error de la edad confesional haber visto mayormente aquello que nos separa, y no haber percibido en modo esencial lo que tenemos en común en las grandes pautas de la Sagrada Escritura y en las profesiones de fe del cristianismo antiguo. Éste ha sido el gran progreso ecuménico de los últimos decenios: nos dimos cuenta de esta comunión y, en el orar y cantar juntos, en la tarea común por el ethos cristiano ante el mundo, en el testimonio común del Dios de Jesu Cristo en este mundo, reconocemos esta comunión como nuestro fundamento imperecedero.
Por desgracia, el riesgo de perderla es real. Quisiera señalar aquí dos aspectos. En los últimos tiempos, la geografía del cristianismo ha cambiado profundamente y sigue cambiando todavía. Ante una nueva forma de cristianismo, que se difunde con un inmenso dinamismo misionero, a veces preocupante en sus formas, las Iglesias confesionales históricas se quedan frecuentemente perplejas. Es un cristianismo de escasa densidad institucional, con poco bagaje racional, menos aún dogmático, y con poca estabilidad. Este fenómeno mundial nos pone a todos ante la pregunta: ¿Qué nos transmite, positiva y negativamente, esta nueva forma de cristianismo? Sea lo que fuere, nos sitúa nuevamente ante la pregunta sobre qué es lo que permanece siempre válido y qué pueda o deba cambiarse ante la cuestión de nuestra opción fundamental en la fe.
Más profundo, y en nuestro país, más candente, es el segundo desafío para todo el cristianismo; quisiera hablar de ello: se trata del contexto del mundo secularizado en el cual debemos vivir y dar testimonio hoy de nuestra fe. La ausencia de Dios en nuestra sociedad se nota cada vez más, la historia de su revelación, de la que nos habla la Escritura, parece relegada a un pasado que se aleja cada vez más. ¿Acaso es necesario ceder a la presión de la secularización, llegar a ser modernos adulterando la fe? Naturalmente, la fe tiene que ser nuevamente pensada y, sobre todo, vivida, hoy de modo nuevo, para que se convierta en algo que pertenece al presente. Ahora bien, a ello no ayuda su adulteración, sino vivirla íntegramente en nuestro hoy. Esto es una tarea ecuménica central. En esto debemos ayudarnos mutuamente, a creer cada vez más viva y profundamente. No serán las tácticas las que nos salven, las que salven el cristianismo, sino una fe pensada y vivida de un modo nuevo, mediante la cual Cristo, y con Él, el Dios viviente, entre en nuestro mundo. Como los mártires de la época nazi propiciaron nuestro acercamiento recíproco, suscitando la primera apertura ecuménica, del mismo modo también hoy la fe, vivida a partir de lo íntimo de nosotros mismos, en un mundo secularizado, será la fuerza ecuménica más poderosa que nos congregará, guiándonos a la unidad en el único Señor.
Fonte: missatridentinaemportugal
Assim a Santa Igreja sempre nos ensinou infalivelmente sobre Lutero e o protestantismo:
Bula Exsurge Domine do Papa Leão X:
“O protestantismo ou religião reformada, como orgulhosamente a chamam seus fundadores, é o compêndio de todas as heresias que houve antes dele, que houve depois e que podem ainda nascer para ruína das almas”
Todos os documentos do Concílio de Trento refutando os erros de Lutero AQUI
Distinguidos Señores y Señoras:
Al tomar la palabra, quisiera ante todo dar gracias por tener esta ocasión de encontrarles. Mi particular gratitud al presidente Schneider que me ha dado la bienvenida y me ha recibido entre ustedes con sus amables palabras, quisiera agradecer al mismo tiempo por el don especial de que nuestro encuentro se desarrolle en este histórico lugar.
Como Obispo de Roma, es para mí un momento emocionante encontrarme en el antiguo convento agustino de Erfurt con los representantes del Consejo de la Iglesia Evangélica de Alemania. Aquí, Lutero estudió teología. Aquí, en 1507, fue ordenado sacerdote. Contra los deseos de su padre, no continuó los estudios de derecho, sino que estudió teología y se encaminó hacia el sacerdocio en la Orden de San Agustín. En este camino, no le interesaba esto o aquello. Lo que le quitaba la paz era la cuestión de Dios, que fue la pasión profunda y el centro de su vida y de su camino. "¿Cómo puedo tener un Dios misericordioso?": Esta pregunta le penetraba el corazón y estaba detrás de toda su investigación teológica y de toda su lucha interior. Para él, la teología no era una cuestión académica, sino una lucha interior consigo mismo, y luego esto se convertía en una lucha sobre Dios y con Dios.
"¿Cómo puedo tener un Dios misericordioso?" No deja de sorprenderme que esta pregunta haya sido la fuerza motora de su camino. ¿Quién se ocupa actualmente de esta cuestión, incluso entre los cristianos? ¿Qué significa la cuestión de Dios en nuestra vida, en nuestro anuncio? La mayor parte de la gente, también de los cristianos, da hoy por descontado que, en último término, Dios no se interesa por nuestros pecados y virtudes. Él sabe, en efecto, que todos somos solamente carne. Si hoy se cree aún en un más allá y en un juicio de Dios, en la práctica, casi todos presuponemos que Dios deba ser generoso y, al final, en su misericordia, no tendrá en cuenta nuestras pequeñas faltas. Pero, ¿son verdaderamente tan pequeñas nuestras faltas? ¿Acaso no se destruye el mundo a causa de la corrupción de los grandes, pero también de los pequeños, que sólo piensan en su propio beneficio? ¿No se destruye a causa del poder de la droga que se nutre, por una parte, del ansia de vida y de dinero, y por otra, de la avidez de placer de quienes son adictos a ella? ¿Acaso no está amenazado por la creciente tendencia a la violencia que se enmascara a menudo con la apariencia de una religiosidad? Si fuese más vivo en nosotros el amor de Dios, y a partir de Él, el amor por el prójimo, por las creaturas de Dios, por los hombres, ¿podrían el hambre y la pobreza devastar zonas enteras del mundo? Las preguntas en ese sentido podrían continuar. No, el mal no es una nimiedad. No podría ser tan poderoso, si nosotros pusiéramos a Dios realmente en el centro de nuestra vida. La pregunta: ¿Cómo se sitúa Dios respecto a mí, cómo me posiciono yo ante Dios? Esta pregunta candente de Martín Lutero debe convertirse otra vez, y ciertamente de un modo nuevo, también en una pregunta nuestra. Pienso que esto sea la primera cuestión que nos interpela al encontrarnos con Martín Lutero.
Y después es importante: Dios, el único Dios, el Creador del cielo y de la tierra, es algo distinto de una hipótesis filosófica sobre el origen del cosmos. Este Dios tiene un rostro y nos ha hablado, en Jesucristo hecho hombre, se hizo uno de nosotros; Dios verdadero y verdadero hombre a la vez. El pensamiento de Lutero y toda su espiritualidad eran completamente cristocéntricos. Para Lutero, el criterio hermenéutico decisivo en la interpretación de la Sagrada Escritura era: "Lo que conduce a la causa de Cristo". Sin embargo, esto presupone que Jesucristo sea el centro de nuestra espiritualidad y que su amor, la intimidad con Él, oriente nuestra vida.
Quizás, ustedes podrían decir ahora: De acuerdo. Pero, ¿qué tiene esto que ver con nuestra situación ecuménica? ¿No será todo esto solamente un modo de eludir con muchas palabras los problemas urgentes en los que esperamos progresos prácticos, resultados concretos? A este respecto les digo: Lo más necesario para el ecumenismo es sobre todo que, presionados por la secularización, no perdamos casi inadvertidamente las grandes cosas que tenemos en común, aquellas que de por sí nos hacen cristianos y que tenemos como don y tarea. Fue un error de la edad confesional haber visto mayormente aquello que nos separa, y no haber percibido en modo esencial lo que tenemos en común en las grandes pautas de la Sagrada Escritura y en las profesiones de fe del cristianismo antiguo. Éste ha sido el gran progreso ecuménico de los últimos decenios: nos dimos cuenta de esta comunión y, en el orar y cantar juntos, en la tarea común por el ethos cristiano ante el mundo, en el testimonio común del Dios de Jesu Cristo en este mundo, reconocemos esta comunión como nuestro fundamento imperecedero.
Por desgracia, el riesgo de perderla es real. Quisiera señalar aquí dos aspectos. En los últimos tiempos, la geografía del cristianismo ha cambiado profundamente y sigue cambiando todavía. Ante una nueva forma de cristianismo, que se difunde con un inmenso dinamismo misionero, a veces preocupante en sus formas, las Iglesias confesionales históricas se quedan frecuentemente perplejas. Es un cristianismo de escasa densidad institucional, con poco bagaje racional, menos aún dogmático, y con poca estabilidad. Este fenómeno mundial nos pone a todos ante la pregunta: ¿Qué nos transmite, positiva y negativamente, esta nueva forma de cristianismo? Sea lo que fuere, nos sitúa nuevamente ante la pregunta sobre qué es lo que permanece siempre válido y qué pueda o deba cambiarse ante la cuestión de nuestra opción fundamental en la fe.
Más profundo, y en nuestro país, más candente, es el segundo desafío para todo el cristianismo; quisiera hablar de ello: se trata del contexto del mundo secularizado en el cual debemos vivir y dar testimonio hoy de nuestra fe. La ausencia de Dios en nuestra sociedad se nota cada vez más, la historia de su revelación, de la que nos habla la Escritura, parece relegada a un pasado que se aleja cada vez más. ¿Acaso es necesario ceder a la presión de la secularización, llegar a ser modernos adulterando la fe? Naturalmente, la fe tiene que ser nuevamente pensada y, sobre todo, vivida, hoy de modo nuevo, para que se convierta en algo que pertenece al presente. Ahora bien, a ello no ayuda su adulteración, sino vivirla íntegramente en nuestro hoy. Esto es una tarea ecuménica central. En esto debemos ayudarnos mutuamente, a creer cada vez más viva y profundamente. No serán las tácticas las que nos salven, las que salven el cristianismo, sino una fe pensada y vivida de un modo nuevo, mediante la cual Cristo, y con Él, el Dios viviente, entre en nuestro mundo. Como los mártires de la época nazi propiciaron nuestro acercamiento recíproco, suscitando la primera apertura ecuménica, del mismo modo también hoy la fe, vivida a partir de lo íntimo de nosotros mismos, en un mundo secularizado, será la fuerza ecuménica más poderosa que nos congregará, guiándonos a la unidad en el único Señor.
Fonte: missatridentinaemportugal
Assim a Santa Igreja sempre nos ensinou infalivelmente sobre Lutero e o protestantismo:
Bula Exsurge Domine do Papa Leão X:
“Ainda mais, por causa dos precedentes erros e de muitos outros contidos nos livros ou escritos e sermões de Martinho Lutero, nós do mesmo modo condenamos, reprovamos e rejeitamos completamente os livros e todos os escritos e sermões do citado Martinho, seja em Latim seja em qualquer outra língua , que contenham os referidos erros ou qualquer um deles ; e desejamos que sejam considerados totalmente condenados, reprovados e rejeitados.”
“Portanto, sem nenhuma nova citação ou demora, nós procedemos contra ele com sua condenação e execração, como contra alguém cuja fé é notoriamente suspeita e de fato seguramente herética, com toda a severidade de cada uma e todas as penas e censuras antes mencionadas.”
Catecismo maior de São Pio X:
“O protestantismo ou religião reformada, como orgulhosamente a chamam seus fundadores, é o compêndio de todas as heresias que houve antes dele, que houve depois e que podem ainda nascer para ruína das almas”
São Tomás More sobre Lutero:
"Lutero não tem nada em sua boca exceto Latrinas, sujeira e bosta... monge louco e cafajeste de mente imunda, com seus delírios e desvarios, com sua sujeira e sua bosta, cegando e sendo cegado"
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Representação blasfema de Nosso Senhor sai na capa do The New York Times
Desta forma blasfema Nosso Senhor foi representado na capa do The New York Times.
Notícia aqui
Miserere Domine Miserere nobis!!
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Os bispos do Brasil - Parte II
Na foto: Dom Franco Masserdotti (*1941/+2006) - Ex-Bispo de Balsas (MA)
Dom Leonardo Ulrich é nomeado bispo auxiliar de Brasilia
O papa Bento XVI nomeou, nesta quarta-feira, 21, o secretário geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, bispo auxiliar da arquidiocese de Brasília, transferindo-o da Prelazia de São Felix do Araguaia (MT). Segundo o comunicado do núncio apostólico no Brasil, dom Lorenzo Baldisseri, a nomeação de dom Leonardo atende à solicitação feita ao papa pelo arcebispo de Brasília, dom Sérgio da Rocha, de poder contar com a colaboração de um bispo auxiliar e em razão da eleição de dom Leonardo para Secretário Geral da CNBB no último mês de maio.
Dom Leonardo é catarinense de Forquilhinha onde nasceu no dia 6 de novembro de 1950. Franciscano da Ordem dos Frades Menores (OFM), fez a profissão religiosa em 20 de janeiro de 1973 e recebeu a ordenação presbiteral em 21 de janeiro de 1978. Foi nomeado bispo da prelazia de São Felix do Araguaia em 2 de fevereiro de 2005 e recebeu a ordenação episcopal no dia 16 de abril do mesmo ano, em Blumenau (SC), adotando como lema episcopal “Verbo feito carne”.
Com mestrado e doutorado em Filosofia junto à Pontifícia Universidade Antonianum, em Roma, dom Leonardo foi professor e orientador Educacional no Seminário Santo Antônio; Mestre dos Noviços e Mestre dos Irmãos de profissão temporária; Vigário Paroquial junto às Paróquias de São Benedito, Guaratinguetá (SP); São Paulo Apóstolo, Agudos (SP) e São Francisco de Assis, Rodeio (SC); secretário para a formação e estudos da Província da Imaculada Conceição; membro da primeira Comissão pro Ratio Studiorum da Ordem dos Frades Menores; visitador geral para a Província São Francisco de Assis no Rio Grande do Sul; secretário geral do Pontifício Ateneo Antonianum; professor de Filosofia da Religião da Pontifícia Universidade Antonianum; professor na Faculdade de Filosofia São Boaventura, da Associação Bom Jesus.
Para a Prelazia de São Félix do Araguaia, o Santo Padre nomeou administrador apostólico o atual bispo da Diocese de Goiás Dom Eugênio Rixen (para conhecer melhor Dom Rixen aqui).terça-feira, 20 de setembro de 2011
São Pascal Baylon, o santo da Eucaristia
Pascoal Baylon nasceu na cidade de Torre Hermosa - Espanha, em 16 de maio de 1540. Filho de uma família humilde, foi pastor de ovelhas desde muito jovem e, aos dezoito anos, seguindo sua vocação, tentou ser admitido no convento franciscano de Santa Maria de Loreto.
Sua primeira tentativa foi frustrada, mas, em 1564, após recusar uma grande herança de um rico senhor que havia sido curado por ele e por causa dos seus dons carismáticos, ele pôde ingressar na Ordem.
Pascoal, por humildade, permaneceu um simples irmão leigo, exercendo as funções de porteiro e ajudante dos serviços gerais. Bom, caridoso e obediente às regras da Ordem, fazia penitência constante, alimentando-se muito pouco e mantendo-se em constante oração. Por causa de sua origem pobre, não possuía nenhuma formação intelectual, porém era rico em dons transmitidos pelo Espírito Santo, possuindo uma sabedoria inata.
A ele recorriam ilustres personalidades para aconselhamento, até mesmo o seu provincial, que lhe confiou a tarefa perigosa de levar documentos importantes para Paris. Essa viagem Pascoal fez a pé, descalço e com o hábito de franciscano, arriscando ser morto pelos calvinistas.
Defensor extremado de sua fé, travou grande luta contra os calvinistas franceses, que negavam a eucaristia. Apesar da sua simplicidade, Pascoal era muito determinado quando se tratava de dissertar sobre sua espiritualidade e conhecimentos eucarísticos.
Foi autor de um pequeno livro de sentenças que comprovam a real presença de Cristo na eucaristia e o poder sagrado transmitido ao sumo pontífice. Por isso foi considerado um dos primeiros e mais importantes teólogos da eucaristia.
Ele morreu no dia 17 de maio de 1592, aos cinqüenta e dois anos, em Villa Real, Valência.
Em 1690, foi canonizado. O papa Leão XIII nomeou são Pascoal Baylon patrono das obras e dos congressos eucarísticos.
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome !!!
"Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome. Um me designa, enquanto o outro me especifica. Um me distingue, o outro me designa. É por este sobrenome que nosso povo é distinguido dos que são chamados heréticos. (S. Paciano de Barcelona,† 392 d.C.)
domingo, 18 de setembro de 2011
Ajuda!
Pedimos colaboração de nossos leitores para a aquisição de um genuflexório para a missa tridentina que é celebradas todos os meses em Guaxupé-MG.
Quem puder nos ajudar favor entrar em contato com o senhor Marcos Antônio pelo telefone: (35) 8439 8626.
Muito obrigado
Deus lhes pague!
A nova Sodoma
Segundo o portal de notícias “Opera Mundi” da UOL, do dia 10 de setembro de 2011, a cidade de Moclinejo, na Espanha, poderá ser a primeira “Cidade [homossexual]” do mundo.
Em janeiro de 2012 será realizado um referendo entre os 1.274 habitantes de Moclinejo, situada na região espanhola de Málaga, para saber se a cidade adotará o título de “Cidade [homossexual]”.
Entre as propostas do idealizador da ideia, Javier Checa, estão a de pintar todas as construções de rosa, a criação de um parque onde “casais homossexuais” poderiam ter relações sexuais e a alteração dos nomes das ruas para os de conhecidos artistas homossexuais.
E, segundo o jornal La Opinión de Málaga, a maioria da Câmara Municipal de Moclinejo já apoia a iniciativa, com ressalvas apenas à alteração das cores das casas.
“Estamos a somente 10 quilômetros das praias. Além disso, as pessoas da cidade são muito acolhedoras e aceitarão Moclinejo como uma cidade oficialmente [homossexual]”, afirmou o prefeito de Moclinejo, Antonio Muñoz, ao jornal.
A título de sugestão, por que não alterar também o nome dessa cidade para “Nova Sodoma”? Quem sabe ela tenha o mesmo fim que Sodoma e Gomorra…
Desgraçados sodomitas, convertei-vos ou queimarão no fogo do inferno!!!
Fonte: ipco
sábado, 17 de setembro de 2011
O que fará o Santo Padre na Alemanha?
Para aqueles que imaginam que o progressismo está se desacelerando sob o pontificado de Bento XVI, uma notícia recente vinda de Zenit, 30 de agosto, faz contraprova de tal vão otimismo. Intitulada “Vaticano: Luteranos Preparam Documento sobre a Reforma”, relata que a Igreja e a Federação Luterana Mundial estão preparando uma Declaração Conjunta sobre a Reforma, para celebrar o quinquagésimo aniversário das 95 Teses de Martinho Lutero.[1]
O Cardeal Kurt Koch, presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade Cristã, anunciou que Bento XVI deseja em sua viagem à Alemanha um foco ecumênico. Por favor, note-se que é o próprio Papa Ratzinger quem “deseja” isto, não algum grupo de prelados ao seu redor que o pressionassem a assumir posições progressistas a que ele pessoalmente se oporia.
Para ter este foco ecumênico, o documento católico-luterano analisará a Reforma sob a luz de 2.000 anos de Cristianismo. O resultado: a comemoração conjunta deste aniversário pode ser ocasião para um mútuo mea culpa. Isso poderá significar uma purificação comum da memória, evocando-se, é claro, as múltiplas desculpas pedidas por João Paulo II.
Para que tal mea culpa possa ser considerado, o mesmo se deve fazer com respeito às demais sentenças passadas da Igreja contra a heresia, incluindo o protestantismo, o que por sinal contradiz o ensino formal da Igreja. Apresento aqui apenas alguns poucos entre tantos outros documentos que mostram que tal mea culpa uma atitude anticatólica:
• Os hereges são Anticristos e adversários de Cristo (VII Concílio de Cartago).[2]
• Nós excomungamos e anatematizamos toda heresia, condenando todos os hereges sob quaisquer denominações que possam ser conhecidos; porque, conquanto eles tenham faces distintas, estão, não obstante, ligados uns aos outros pelas caudas (IV Concílio de Latrão).
• Aquele que apoia a heresia distorce as Sagradas Escrituras com respeito a seu genuíno e verdadeiro significado, sendo culpado de grande injúria perante a Palavra de Deus; e contra esse crime nós fomos alertados pelo Príncipe dos Apóstolos: “Existem certas coisas difíceis de ser entendidas que os incultos e os inconstantes torcem, fazendo para si outras escrituras para sua própria destruição” (II Pedro 3, 16) (Concílio de Trento).
• Assim, se o senhor teme deixar a unidade católica, fora da qual não há salvação, cuidado com as sutilezas dos hereges (Papa Pio IX).
Encontros com os protestantes e os cismáticos
Durante sua terceira viagem à Alemanha como Papa, Bento XVI também dará continuidade a seu programa de aproximação com as falsas religiões. É o ecumenismo conciliar e o diálogo a todo o vapor.
No primeiro dia da viagem, Bento XVI terá um encontro com a comunidade judaica. No dia seguinte ele se encontrará com representantes da comunidade islâmica. Depois irá a Erfurt, na Turíngia, para visitar os locais onde Lutero viveu. Depois de visitar a Catedral de Santa Maria, encontrar-se-á com representantes da Igreja Evangélica Alemã e depois tomará parte em uma celebração ecumênica na igreja do convento dos agostinianos em Erfurt.
No sábado 24 de setembro, presidirá a Missa as 9 da manhã na Domplatz de Erfurt. À tarde, irá a Freiburg, onde terá um encontro com os representantes das igrejas cismáticas.
Essas visitas papais vaticano-segundas estão direcionadas a agradar as falsas religiões ou a confirmar os católicos na fé? Com efeito, a conversão dos protestantes e dos cismáticos nunca foi mencionada em suas viagens anteriores à Alemanha, e é duvidoso que escutemos qualquer coisa neste sentido também nesta viagem.
Tais ações contradizem frontalmente o ensino dos antigos Doutores e Santos da Igreja. Por exemplo, considerem-se estas sentenças:
• Santo Agostinho: “Portanto, estamos certos em censurar, anatematizar, ter horror e abominar a perversidade de coração mostrada pelos hereges.”
• São Cipriano: “Quem quer que se aparte e se afaste da Igreja será culpado, mesmo que tenha conseguido graças na Igreja. Seu perecimento sera imputado a si próprio.”
• Santo Afonso Maria de Ligório: “Quantos são os infiéis, hereges e cismáticos que não gozam da felicidade da verdadeira fé! A terra está cheia deles, e eles estão todos perdidos!”
• São João Eudes: “O maior mal existente hoje é a heresia, uma fúria infernal que lança inúmeras almas na danação eterna.”
• Papa São Leão Magno: “Aqueles que continuam na heresia se tornam imperdoáveis, nunca poderão conseguir o perdão. Eles estão caindo naquela blasfêmia que não pode ser perdoada nem neste mundo nem no julgamento que virá.”[3] (Pois é pecado contra o Espírito Santo).
Os ensinamentos regulares da Igreja sobre a heresia não podem estar no erro, já que estão sob a assistência do Espírito Santo pelo constante e universal Magisteriumda Igreja. E, se assim é, os esforços dos seguidores do Vaticano II para fazê-los parecer obsoletos são vãos. Mas assim são as reuniões previstas de Bento XVI na Alemanha, como relatado por Zenit.
Os católicos não precisam “suplicar” aos não católicos que entrem ou tornem a entrar na única Verdadeira Igreja de Cristo, “fora da qual não há salvação”.
Eles precisam é pregar para essas almas perdidas na caridade genuína das palavras de Santa Catarina de Siena, que insistiu: “Volte, volte, e não espere pela vara da justiça. Por nossas faltas não passaremos impunes, especialmente aquelas cometidas contra a Santa Igreja.”
Eles têm a multidão de milagres que tempo após tempo confirmaram o perene, universal e imutável ensinamento da Igreja. Esta evidência da autenticidade da Fé católica são sinais pelos quais Deus em Sua Misericórdia faz Sua vontade manifesta às criaturas para que possam acreditar n’Ele e em Sua Igreja e salvar suas almas.
Devem todas essas evidências ser negadas e suprimidas por “razões ecumênicas” para atingir objetivos transitórios como a paz humana e o diálogo livre de conflitos? O mais lamentável é que essas concessões aos hereges e cismáticos se dão ao preço da não salvação eterna de milhões de almas.
__________________
[1] (Aug. 30, 2011) http://www.zenit.org/article- 33318?l=English.
[2] All citations are quoted from and documented in The Apostolic Digest, Book III, Chapter 3 http://www.romancatholicism. net/ApostolicDigest9.htm.[3] Ibid.
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
A Igreja e as estatísticas
Dias atrás, quando fomos informados pelo Papa Bento XVI que a próxima Jornada Mundial da Juventude será realizada no Brasil, em 2013, a mídia, com base em pesquisa de 2009, divulgou notícia a respeito do aumento numérico de outros seguimentos religiosos não católicos, inclusive dos que optam por não ter nenhuma religião ou que preferem o ateísmo.
As jornadas mundiais da juventude têm demonstrado a ansiedade das novas gerações na busca de Jesus Cristo, reunindo milhões de rapazes e moças do mundo inteiro, formando, por uma semana, imensa comunidade juvenil sem limites geográficos, reunida ao redor do chefe visível da Igreja, pronta para ouvir a sua palavra e motivada a celebrar os Mistérios da fé, com entusiasmo e ao mesmo tempo com sensível espírito de concentração, silêncio sagrado, como ficou evidente em Madri.
As estatísticas brasileiras a respeito da mobilização religiosa são colocadas aos católicos como um desafio, provocando pergunta inevitável: quais têm sido as razões para este efeito?
Num primeiro momento, os dados colhidos em pesquisa não deixam de causar preocupação, uma vez que despertam a interrogação sobre as possíveis lacunas nos métodos evangelizadores. Porém, análise mais madura e serena provoca tranqüilidade. Levando-se em consideração que o método das pesquisas de 2009 foi questionável, o que gerou, na ocasião, abalizado artigo de protesto do Cardeal Dom Odilo Sherer, é curioso observar como as pesquisas não revelam o crescimento das comunidades católicas que tem provocado a criação de novas paróquias por todo o Brasil, novas comunidades e o crescimento inexplicável de movimentos eclesiais católicos que cada vez mais arrebanham pessoas desanimadas ou desiludias não só religiosamente, mas também com a situação existencial, para não falar das que perderam a fé nas correntes políticas no país. Influenciada pela mentalidade mercantilista de concorrência, muito própria dos regimes capitalistas, causando impressão que somente o critério da maioria é que vale, ou pela mentalidade totalitarista que imprime a crença na força do poder e a desastrosa crença que os fins justificam os meios, gerando violência para impor regimes políticos, as estatísticas pecam contra a verdade enquanto revelam apenas parte da situação. O prejuízo fica ainda maior, se por trás das pesquisas houvesse interesses ideológicos contrários à religião ou a grupos que incomodem. A Igreja católica, já afirmou o Papa Bento XVI em Aparecida, cresce não por proselitismo, mas por atração. Ela, com sua experiência de dois mil anos de história, já aprendeu a não se assustar com as estatísticas e nem com as interpretações ingênuas. Ela também já aprendeu a reconhecer erros das pessoas humanas que fazem parte de sua comunidade e sabe fazer exame de consciência; sabe inclusive pedir perdão pelas falhas humanas, coisa que não se tem visto em outros grupos religiosos ou não, certamente conscientes que errar não é característica de um só grupo, mas do ser humano como tal. Há os que afoitamente e ingenuamente caem na tentação de prognosticar o fim da Igreja católica, como se fenômenos sociológicos fossem a última palavra em tudo. A história não dá saltos. Ela ensina aos que são mais aptos a realizar análises maduras.
Aos católicos tranqüilizo, recordando que esta situação estatística não é a pior pela qual já passamos. Dou um exemplo: no fim do século XVIII, Napoleão Bonaparte prognosticou o fim da Igreja, quando prendeu injustamente o Papa Pio VI, levando-o como se fosse um criminoso para a França, jogando-o literalmente numa masmorra e gritando como vitorioso: Pio VI e último. Conseguiram os anticlericais franceses da revolução que muitos que professavam a fé católica e inclusive alguns eclesiásticos abjurassem a fé cristã o que provocou profunda dor à Igreja. Mas a história andou por outros caminhos. Sendo eleito o Papa Pio VII em lugar de Pio VI que morreu na masmorra de Napoleão, foi o novo Papa também aprisionado pelo imperialista francês de forma humilhante e desumana. Contudo, em 1814, quando Napoleão perde a credibilidade e a força política, sendo extraditado da Franca, o Papa é liberto e volta para Roma, aclamado em todas as cidades e povoados por onde passava em viagem, glorioso, mas sem se prevalecer de sentimentos de revolta ou de argumentos políticos. A Igreja não se envolve com paixões políticas ou por espírito de disputa, mas age para divulgar a única verdade que vale a pena ser assumida de corpo e alma: Jesus Cristo e sua missão salvadora. Eis o que sempre ensinou a Igreja. Eis o que os jovens têm recebido nas Jornadas Mundiais da Juventude.
***Dom Gil Antônio Moreira
Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora - MG
As jornadas mundiais da juventude têm demonstrado a ansiedade das novas gerações na busca de Jesus Cristo, reunindo milhões de rapazes e moças do mundo inteiro, formando, por uma semana, imensa comunidade juvenil sem limites geográficos, reunida ao redor do chefe visível da Igreja, pronta para ouvir a sua palavra e motivada a celebrar os Mistérios da fé, com entusiasmo e ao mesmo tempo com sensível espírito de concentração, silêncio sagrado, como ficou evidente em Madri.
As estatísticas brasileiras a respeito da mobilização religiosa são colocadas aos católicos como um desafio, provocando pergunta inevitável: quais têm sido as razões para este efeito?
Num primeiro momento, os dados colhidos em pesquisa não deixam de causar preocupação, uma vez que despertam a interrogação sobre as possíveis lacunas nos métodos evangelizadores. Porém, análise mais madura e serena provoca tranqüilidade. Levando-se em consideração que o método das pesquisas de 2009 foi questionável, o que gerou, na ocasião, abalizado artigo de protesto do Cardeal Dom Odilo Sherer, é curioso observar como as pesquisas não revelam o crescimento das comunidades católicas que tem provocado a criação de novas paróquias por todo o Brasil, novas comunidades e o crescimento inexplicável de movimentos eclesiais católicos que cada vez mais arrebanham pessoas desanimadas ou desiludias não só religiosamente, mas também com a situação existencial, para não falar das que perderam a fé nas correntes políticas no país. Influenciada pela mentalidade mercantilista de concorrência, muito própria dos regimes capitalistas, causando impressão que somente o critério da maioria é que vale, ou pela mentalidade totalitarista que imprime a crença na força do poder e a desastrosa crença que os fins justificam os meios, gerando violência para impor regimes políticos, as estatísticas pecam contra a verdade enquanto revelam apenas parte da situação. O prejuízo fica ainda maior, se por trás das pesquisas houvesse interesses ideológicos contrários à religião ou a grupos que incomodem. A Igreja católica, já afirmou o Papa Bento XVI em Aparecida, cresce não por proselitismo, mas por atração. Ela, com sua experiência de dois mil anos de história, já aprendeu a não se assustar com as estatísticas e nem com as interpretações ingênuas. Ela também já aprendeu a reconhecer erros das pessoas humanas que fazem parte de sua comunidade e sabe fazer exame de consciência; sabe inclusive pedir perdão pelas falhas humanas, coisa que não se tem visto em outros grupos religiosos ou não, certamente conscientes que errar não é característica de um só grupo, mas do ser humano como tal. Há os que afoitamente e ingenuamente caem na tentação de prognosticar o fim da Igreja católica, como se fenômenos sociológicos fossem a última palavra em tudo. A história não dá saltos. Ela ensina aos que são mais aptos a realizar análises maduras.
Aos católicos tranqüilizo, recordando que esta situação estatística não é a pior pela qual já passamos. Dou um exemplo: no fim do século XVIII, Napoleão Bonaparte prognosticou o fim da Igreja, quando prendeu injustamente o Papa Pio VI, levando-o como se fosse um criminoso para a França, jogando-o literalmente numa masmorra e gritando como vitorioso: Pio VI e último. Conseguiram os anticlericais franceses da revolução que muitos que professavam a fé católica e inclusive alguns eclesiásticos abjurassem a fé cristã o que provocou profunda dor à Igreja. Mas a história andou por outros caminhos. Sendo eleito o Papa Pio VII em lugar de Pio VI que morreu na masmorra de Napoleão, foi o novo Papa também aprisionado pelo imperialista francês de forma humilhante e desumana. Contudo, em 1814, quando Napoleão perde a credibilidade e a força política, sendo extraditado da Franca, o Papa é liberto e volta para Roma, aclamado em todas as cidades e povoados por onde passava em viagem, glorioso, mas sem se prevalecer de sentimentos de revolta ou de argumentos políticos. A Igreja não se envolve com paixões políticas ou por espírito de disputa, mas age para divulgar a única verdade que vale a pena ser assumida de corpo e alma: Jesus Cristo e sua missão salvadora. Eis o que sempre ensinou a Igreja. Eis o que os jovens têm recebido nas Jornadas Mundiais da Juventude.
***Dom Gil Antônio Moreira
Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora - MG
Texto de Dom Lourenço Fleichman sobre a reunião de ontem
Como tenho ficado cada dia mais enojado com esses blogues e blogueiros, jornalismo de superfície e arrogância das profundezas, não tenho tido muito ânimo para escrever. Porém, a falsa polêmica levantada pela imprudência de alguns e pela imbecilidade de outros, relativa à ida de Dom Bernard Fellay e seus assistentes à Congregação para a Doutrina da Fé, me obriga a falar. Além do mais, muitos fiéis das nossas Capelas tiveram contato com textos assombrosos e atitudes curiosas e criaram em suas almas certas apreensões que me parecem ilusórias e descabidas. "Será que a Fraternidade S. Pio X vai fazer um acordo com Roma?", perguntam-se.
Enquanto alguns alimentam seus sites com essas falsas polêmicas que rendem certo nome entre os internautas, na medida em que as estatísticas de seus blogues et facebooks vão crescendo, outros vão se assustando e perdem mesmo a visão sobrenatural sobre os acontecimentos. E me espanto eu, com tanto desperdício de tempo e com tantas armas dadas ao demônio.
No meu modo de ver, teria sido melhor que nossos companheiros de combate não tivessem jogado no ventilador essas questões, em geral levantadas por padres saídos da Fraternidade e que passam seu tempo imaginando como vão criticá-la no dia seguinte. Só atrapalhou. Explico porque através de uma metáfora:
Tenho a impressão de sermos um grande batalhão de exército em marcha por caminhos perigosos, escapando de abismos, atravessando rios caudalosos, vencendo inimigos ocultos na mata, tudo em boa ordem, com a força do bem a alcançar e com a união dos espíritos em torno do seu general. Quando, de repente, um oficial vê passar um animal raivoso, um perigoso animal, é verdade, porém assustado e impotente diante da massa de soldados valorosos marchando com força e determinação. O general vê a fera mas mede sua força e segue em passo forte. Porém, o infeliz oficial assustado grita: ALTO! Pronto. Instala-se a desordem, cada um grita do seu lado, capitães desobedecem a seus superiores, soldados rasos dão ordens disparatadas e muitos que lutavam até então com coragem correm assustados em debandada. Era tudo o que queria o inimigo faminto. Agora sim, ele rosna, mostra os dentes, e talvez corra atrás dos mais fracos para os devorar.
A culpa é do general? Não. A culpa é do imprudente oficial que não confiou em seu chefe e gritou ordem que não lhe cabia gritar.
Aí está o verdadeiro risco que corremos. Não é o risco da Fraternidade fazer um acordo prático com Roma, mas sim esse despreparo impressionante dos soldados da Tradição, movidos por esse estranho liberalismo que respiramos todos os dias, e que os leva a querer dar ordens e conselhos lá onde não foram chamados, em atitudes de grave imprudência quando não, para alguns, de malícia movida pelo orgulho de se acharem mais capazes do que os nossos superiores. E vejam que esse liberalismo se esconde por detrás de uma exigência maior, de uma aparência de força e de coragem no combate. Mas a realidade dessa atitude está na desobediência e no orgulho de se achar livre de criticar qualquer um a qualquer hora. Não é esse o espírito da Igreja, logo não pode ser esse o espírito da Tradição.
Para alguns, o texto publicado pela Imprensa do Vaticano e a entrevista de Dom Fellay ao site Dici.org já revelaria uma traição, ou um risco muito grande de que um acordo já esteja assinado. Agitam-se em vão as almas e esquecem-se de que o que está em jogo é a vida da Igreja, é a salvação das almas. Dão provas de desconhecer tudo sobre a Tradição, essa gente convertida antes de ontem e que se levantam hoje como grandes defensores da fé. Alguns há que ontem ainda, estavam por aí nas missas novas, batendo palmas e dando pulinhos. Converteram-se de alguns anos para cá, usaram a Fraternidade S. Pio X para darem ares de Tradição, e hoje já estão do outro lado, meio sede-vacantistas, julgando a todos, cheios de orgulho e cegueira do coração.
Como essa gente faz mal para a Igreja.
Portanto, para todos os fiéis das Capelas Nossa Senhora da Conceição, de Niterói, São Miguel Arcanjo, do Rio de Janeiro e Nossa Senhora da Assunção, de Fortaleza, além dos nossos leitores que nos acompanham a tantos anos sempre no mesmo pensamento e na mesma fidelidade, venho dizer que Nosso Senhor Jesus Cristo nos preparou para esse momento. Parem de ler essa gente falsa e concentrem-se no essencial.
a) A Cruzada do Rosário está sendo rezada por essa intenção. Logo, sejam mais fiéis ao Terço. Saibam que nossa oração hoje deve ser algo de muito forte e intenso, não no sentido de rezar mais do que já rezamos, mas no sentido de deixar nas mãos de Deus o cuidado da sua obra mais cara. Quando rezarem, apliquem essa intenção de modo muito claro e pontual: Rezo por isso, em tal intenção. E ocupem seu tempo de verdade, deixando de lado outras coisas vãs, para se concentrarem em verdadeira oração e penitência.
b) Procurem entender o pensamento verdadeiro da Fraternidade. Já há muito tempo que Dom Fellay tem nos falado de modo muito forte sobre os erros do Vaticano, o apego das atuais autoridades ao Concílio que eles forjaram para impor à Igreja o progressismo liberal. E a prova de que esse é o seu pensamento é a publicação, na véspera do encontro em Roma, do forte artigo do Pe. De Cacqueray, Superior do Distrito da França, denunciando o novo escândalo de Assis. Me parece muito clara a intenção de marcar a independência do seu pensamento e das justas críticas a tais escândalos, no momento mesmo em que ele receberia um texto certamente ambiguo sobre "os criterios de interpretação" do Concílio.
c) quanto ao Comunicado de Imprensa e à entrevista de Dom Fellay, nada mais significam do que a necessidade dessa conclusão aos colóquios doutrinais ser estudada em toda tranquilidade, longe das agitações dos orgulhosos, longe sobretudo dos blogs e sites de uma internet cheia de malícia e falsas liberdades.
Por tudo isso, fica aqui marcada a posição da Permanência e das nossas Capelas, aquela que sempre foi a nossa, de apoio às sábias decisões dos superiores da nossa tão querida e grandiosa Fraternidade São Pio X. Mais uma vez me vejo forçado a lembrar: nunca, em nenhum momento, que seja sob o governo de Mons. Lefebvre, do Pe. Schimdberger ou do próprio Dom Fellay, nunca a Fraternidade variou sua posição, sua firmeza, sua liberdade diante dos erros do Vaticano. Porque então agir com esse a priori injusto que imputa à esta santa instituição uma traição que ela nunca fez?
E quanto aos vermes da internet, mais uma vez recomendo: não entrem em seus sites e blogs, não respondam às fofocas de que vivem, não dêem a eles outra atenção senão a que eles merecem: desprezo e esquecimento.
E peçamos à Virgem Maria, a São José, a São Miguel Arcanjo e a São Pio X, que do alto do céu nos sustentem no Bom Combate.
Fonte: permanencia
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