quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Beato Pedro Donders, Redentorista



Ele nasceu no dia 27 de outubro de 1809 em Tilburg, Holanda; filho de Arnoldo Denis Donders e Petronila Van den Brekel. Uma vez que os pais eram pobres, os dois filhos puderam estudar muito pouco, já que desde pequenos foram obrigados a trabalhar para ajudar a família. Desde menino, Pedro desejava ser padre. Ele quis entrar entre os redentoristas, mas foi rejeitado porque já estava muito velho. Então, com ajuda do vigário da paróquia pôde começar os estudos com a idade de 22 anos, no pequeno seminário de Gestel. Foi ordenado padre no dia 5 de junho de 1841. 
Agora, estudante de teologia, os superiores do seminário o orientam para as missões da colônia holandesa do Surinã. Chegou a Paramaribo, a cidade mais importante, em 16 de setembro de 1842, dedicando-se imediatamente ao trabalho pastoral ao qual permaneceria fiel até a morte. Seus deveres principais eram visitar as plantações ao longo dos rios da colônia onde pregava e administrava os sacramentos, especialmente para os escravos. Suas cartas transpiram indignação contra os abusos duros e maus-tratos a que eram submetidos os africanos condenados aos trabalhos forçados nas plantações.
 
Em 1856 foi enviado para o lugar onde estavam isolados os leprosos de Batávia. Este será o cenário – com rara exceção – de sua dedicação para toda a sua vida. Sua caridade não só o impeliu para ajudar as pessoas doentes espiritualmente, mas também para curá-los pessoalmente, uma vez que não pôde convencer as autoridades a dar a eles os medicamentos apropriados. Não obstante, de muitos outros modos, pôde melhorar as condições da vida dos leprosos, graças a seus esforços chamando a atenção das autoridades coloniais sobre as necessidades dos pobres doentes. Quando em 1866 os redentoristas chegaram encarregando-se da missão do Surinã, Donders, junto com um de seus companheiros sacerdotes, pediram para entrar na Congregação.
 
Os dois candidatos fizeram noviciado com o Vigário Apostólico, Mons. João Batista Winkels, e no dia 24 de junho de 1867 emitiram seus os votos. O Pe. Donders regressou à Batávia. Uma vez que obtivera ajuda para seus leprosos, poderia dedicar-se a uma atividade que há muito tempo tinha querido empreender. Como redentorista, dedicou-se de modo especial aos índios do Surinã. Continuou neste trabalho sozinho devido à falta de operários, até sua morte.
 
Ele aprendeu o idioma dos índios e os instruiu na doutrina cristã até que suas forças se enfraqueceram e foi forçado a partir, deixando para outros este trabalho.
 
Em 1883, o Vigário Apostólico, querendo aliviá-lo das obrigações tão pesadas, transferiu-o para Paramaribo e, depois, para Coronie. Em novembro de 1885 regressou novamente para Batávia. Reintegrou-se em suas ocupações anteriores até que sua saúde frágil o forçou a guardar o leito em 1887.
 
Sua fama de santidade espalhou-se no Surinã e chegou até a Holanda, de onde era nativo e sua causa de canonização foi introduzida. O Papa João Paulo II o proclamou beato no dia 23 de maio de 1982.

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