quinta-feira, 30 de junho de 2011

Ordenações em Ecône

No último dia 29 de junho, solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e também aniversário de 60 anos de sacerdócio de Sua Santidade, Monsenhor Afonso de Galarreta presentou a Santa Igreja com a ordenação de 15 diáconos e 13 padres no Seminário São Pio X de Ecône-Suiça.
Dentre os diáconos dez são membros da FSSPX, um é beneditino, três são frades capuchinhos e um é membro da Fraternidade da Transfiguração. Dentre os sacerdotes ordenados, doze são da própria FSSPX e um deles é dominicano.
Segue fotos da bela celebração:











Rezemos pela fidelidade destes sacerdotes e diáconos!!!

Interessantíssima mensagem de Bartolomeu I ao Papa Bento XVI

A Sua Santidade,
Papa da Antiga Roma,
Bento XVI,
Saudações fraternas no Senhor Jesus, nosso Deus!

Celebra-se novamente a luminosa festa da memória sagrada dos Santos Apóstolos e Corifeus Pedro e Paulo. Nossos pensamentos, da Sé do Santo Apóstolo André, dirigem-se aos da Antiga Roma e a Vossa Santidade, com amor fraterno e grande respeito, a fim de exprimir-lhe e manifestar-lhe a nossa alegria pela celebração de um tão grande aniversário. Ao transmitir-lhe, Santidade, o nosso augúrio fraterno na ocasião desta festa, nós o abraçamos cordialmente e pedimos a Deus Criador de todas as coisas que o guarde, dê-lhe forças e o guie para o bem da Igreja e a promoção da unidade de todos os cristãos.

Os primeiros Apóstolos e mestres do universo, aqueles que a hinografia ortodoxa canta “Pedro, a pedra da fé e Paulo, o elogio do universo”, são celebrados por todos os cristãos da terra como “as delícias de todo o universo”, e em particular como “a glória e o orgulho de Roma”. Isto se deve ao fato de que Pedro “pregado na cruz, tenha estabelecido o caminho para o céu e para o Reino do qual tem entre as mãos as chaves que Cristo lhe confiou”, e Paulo foi “considerado digno de ser bem-aventurado no Salvador porque morto pela espada”. Por isto Roma “se alegra e festeja” ao recordar o sangue dos dois Corifeus e com ela alegra-se todo o universo ao receber o seu ensinamento.

Pelo martírio e o testemunho dos dois Apóstolos, a santíssima Igreja de Cristo permaneceu plenamente unidade durante um milênio, instituída sobre a confissão de Pedro ao Senhor: “Tu és o Cristo, o filho do Deus vivo” (Mt 16, 16) e sobre a fundação do Evangelho do qual Paulo foi o sábio arquiteto (1Cor 3, 10). Sobre estes fundamentos, os Padres da Igreja, nos Concílios Ecumênicos, formularam a nossa fé comum e no-la transmitiram. Estes fundamentos constituem uma orientação em todas as nossas ações e em todos os nossos passos.

Esta fé dos Apóstolos, que os nossos Padres interpretaram e nos transmitiram através dos Concílios Ecumênicos, também nos a possuímos hoje e ela constitui uma orientação segura, preparando o caminho que conduz à restauração da plena comunhão num diálogo de verdade e de amor. Os nossos Padres examinaram as questões relacionadas à nossa união e à nossa divisão que por um milênio nos afastaram uns dos outros, a fim de que com uma só boca e com um só coração confessemos novamente a fé salvadora de Pedro e o kerigma do Apóstolo das Nações.

Deste esforço celeste para ver a nossa plena comunhão restabelecida sobre o fundamento da fé e da confissão dos Apóstolos e dos Padres da Igreja, nós possuímos o mesmo ardor de Vossa Santidade, que é conhecido por ser o fundamento da tradição apostólica da Igreja.

Certamente é preciso empenhar-se a fim de que nosso caminho em direção à unidade seja baseado sobre os sólidos fundamentos da fé e da confissão dos Apóstolos e dos Padres. E não somente porque isto se impôs como tradição comum no primeiro milênio depois de Cristo, mas também porque somente a verdadeira fé apostólica e patrística, corretamente interpretada, pode realizar hoje a salvação do homem. Como confessava São Pedro, “cheio do Espírito Santo”, “de fato não foi dado aos homens outro nome sob o céu pelo qual possam ser salvos” (At 4, 12).

Transmitimo-lhe, Santidade, os nossos pensamentos a respeito de tal comunhão tão desejada como um sinal positivo neste dia de festa na Igreja de Roma e alegramo-nos também no profundo do coração pelos seus sessenta anos de sacerdócio, Santidade.

Trata-se de um momento importante na sua vida, como também na vida de sua Igreja. Rendendo honra ao trabalho desenvolvido por Vossa Santidade no plano teológico e para toda a vida da Igreja, pedimos ao Senhor que lhe conceda a força espiritual e física a fim que nos anos vindouros possa prosseguir o seu empenho a serviço da palavra da verdade e da santa missão da Igreja para a glória de Seu santo nome.

Estas saudações, motivados pelo amor fraterno, lhe são dirigidos, Santidade, na ocasião da festa de sua Igreja. Nós o abraçamos com amor e respeito.

23 de junho de 2011
O Amado Irmão em Cristo de Vossa Santidade
Bartolomeu de Constantinopla

Créditos: Oblatvs

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Santo Padre: 60 anos de sacerdócio!

Hoje Sua Santidade completa 60 anos de sacerdócio.
Parabéns Santo Padre!!!


O recém ordenado Padre Joseph Ratzinger juntamente com seu irmão em 29 de junho de 1951 dando a benção de neo-sacerdote.



Fotos da ordenação sacerdotal de Sua Santidade


Lembrança da ordenação do Padre Joseph Ratzinger


AD MULTOS ANNOS BEATISSIME PATER!

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Cardeal Scola deve ser anunciado amanhã como novo Arcebispo de Milão


Segundo o vaticanista Andrea Tornielli, o Cardeal Scola atual patriarca de Veneza, deve ser anunciado amanhã ao meio dia como novo Arcebispo de Milão. 
Rezemos, pois essa nomeação pode trazer boas esperanças para os tradicionalistas milaneses que há anos sofrem com políticas progressistas por parte se seus Arcebispos.

Programação JMJ 2011

O Escritório de Imprensa da Santa Sé divulgou hoje o programa oficial da viagem do Papa a Madri (Espanha) pela ocasião da Jornada Mundial da Juventude que se celebrará de 16 a 21 de agosto. Uma das novidades do programa será a confissão de alguns jovens com o Pontífice.

Bento XVI chegará à capital espanhola na quinta-feira 18 de agosto a meio-dia. Ali pronunciará seu primeiro discurso no aeroporto internacional de Barajas às 12:00h.

Às 19:15h Está marcada a Passagem, com alguns jovens, pela Puerta de Alcalá na Plaza de Independencia de Madri.

Às 19:30h presidirá a Festa de acolhida dos jovens na Praça de Cibeles onde pronunciará um discurso.

Na sexta-feira 19 de agosto Bento XVI começará seus trabalhos às 7:30h com a celebração, em privado, da Missa na Capela da Nunciatura Apostólica em Madrid. Às 10:00h, realizará uma visita de cortesia aos Reis da Espanha no Palácio de la Zarzuela de Madri. Às 11:30 a.m. presidirá um encontro com jovens religiosas no Patio de los Reyes de El Escorial.

Às 12:00 o Papa presidirá um encontro com os jovens professores universitários na Basílica de San Lorenzo del Escorial onde pronunciará um discurso. Às 13:45h compartilhará um almoço com um grupo de jovens no Salão dos Embaixadores da Nunciatura.

Às 17:00h o Santo Padre participará de um encontro oficial com o Presidente do Governo, José Luis Rodríguez Zapatero na Nunciatura. Logo em seguida, às 19:30h presidirá o Via Crucis com os jovens na Praça de Cibeles onde pronunciará um discurso.

Para o sábado 20 de agosto está programada, a partir das 09:00h a confissão de alguns jovens da XXVI JMJ nos Jardins del Buen Retíro de Madri. Às 10:00 a.m. presidirá uma Missa com os seminaristas na Catedral de Santa María la Real de la Almudena de Madri.

Às 12:45h almoçará com os cardeais da Espanha, os bispos da província de Madrid, os bispos auxiliares de Madrid e o séquito papal na residência do Arcebispo de Madrid e Presidente da Conferência Episcopal Espanhola, Cardeal Antonio Maria Rouco Varela. 
Às 17:00h o Santo Padre se encontrará com os membros do Comitê Organizador da JMJ Madrid 2011 na Nunciatura. Às 19:40h visitará a Fundação Instituto San José de Madri onde pronunciará um discurso.

Às 20:30h presidirá a Vigília de Oração com os Jovens no Aeródromo de Quatro Ventos em Madrid aonde pronunciará um discurso.

No domingo 21 de agosto o Papa Bento XVI presidirá a Missa de encerramento da 26ª Jornada Mundial da Juventude às 9:30h no Aeródromo de Quatro Ventos, logo depois da qual rezará com os presentes a oração Mariana do Ângelus.

Às 12:45h o Papa almoçará com os cardeais da Espanha e o séquito papal na Nunciatura. Às 17:00h se despedirá dos presentes neste lugar e às 17:30h presidirá um Encontro com os voluntários da JMJ no  Pavilhão 9 do novo centro de exposições Madrid onde pronunciará um discurso. 

Às 18:30h participará da cerimônia de despedida no Aeroporto Internacional de Barajas em Madrid onde pronunciará um discurso. Seu avião está programado para partir para às 19:00h em direção a Roma.

Fonte: ACIDigital 

sábado, 25 de junho de 2011

Os 75 anos do Cardeal Levada


Passou despercebido, no último dia 15, o aniversário do despercebido Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé. Considerado de carácter tímido, o Norte-Americano Willian Joseph Levada foi o escolhido pelo recém eleito Bento XVI para sucedê-lo na congregação mais importante da Santa Sé. Posteriormente foi também eleito o presidente da Pontifícia Comissão Ecclesia Dei, sendo portanto o responsável pelas "questões Tradicionalistas" pelo mundo. Rezemos para que também um outro Norte-Americano: De ferraiolo, capa magna e saturno, possa ser o sucessor do Cardeal Levada. Fato esse que, com certeza, traria grandes esperanças à todos nós.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

JMJ 2013 será no Rio de Janeiro, afirma jornal italiano

Segundo o Jornal Italiano La Stampa, o Santo Padre decidiu realizar no ano de 2013, a  Jornada Mundial da Juventude na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.
O evento que geralmente acontece a cada 3 anos, seria realizado em 2013 devido aos grandes eventos esportivos que se realizarão no Brasil em 2014 (Copa do Mundo) e em 2016 (jogos Olímpicos).
Rezemos pelo bom êxito da JMJ deste ano que será realizada em Agosto na cidade de Madrid-Espanha.

Adoro te devote latens Deitas!



Adoro  te devote, latens Deitas, quae sub his figuris vere latitas: tibi se cor meum totum subiicit, quia te contemplans totum deficit.

Visus, tactus, gustus in te fallitur, sed auditu solo tuto creditur; credo quidquid dixit Dei Filius: nil hoc verbo Veritatis verius.

In cruce latebat sola Deitas, at hic latet simul et humanitas; ambo tamen credens atque confitens, peto quod petivit latro paenitens.

Plagas, sicut Thomas, non intueor; Deum tamen meum te confiteor; fac me tibi semper magis credere, in te spem habere, te diligere.

O memoriale mortis Domini! panis vivus, vitam praestans homini! praesta meae menti de te vivere et te illi semper dulce sapere.

Pie pellicane, Iesu Domine, me immundum munda tuo sanguine; cuius una stilla salvum facere totum mundum quit ab omni scelere.


Iesu, quem velátum nunc aspício,Oro fiat illud quod tam sítio; Ut te reveláta cernens fácie, Visu sim beátus tuae glóriae. Amen

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Após 93 anos haverá procissão de Corpus Christi em São Petersburgo

A prefeitura de São Petersburgo (Rússia) concedeu a autorização necessária para que se realize a procissão de Corpus Christi na Avenida Nevski, a mais importante da cidade.

A notícia foi divulgada hoje pela Rádio Vaticano, após ser confirmada pelo decanato da região da arquidiocese da Mãe de Deus, em Moscou.

A Avenida Nevski, chamada assim porque se encontra junto ao rio Neva, é a artéria principal de São Petersburgo, além de ser conhecida como a "avenida da tolerância confessional", porque nela se encontram as igrejas das principais confissões: ortodoxa, católica, luterana e armênia.

Trata-se, segundo afirma a arquidiocese de Mãe de Deus de Moscou, de um "marco importante", pois a procissão de Corpus Christi só passou duas vezes por esta avenida: em 1917 e 1918.

Na procissão deste ano - 93 anos depois - participarão cônsules dos diversos países da Europa. Ela será presidida por Dom Paolo Pezzi, arcebispo da Mãe de Deus
.

Fonte: cleofas

terça-feira, 21 de junho de 2011

São Luís Gonzaga



A arquesa de Castiglioni, Laura de Gonzaga, estava em trabalhos de parto, com grande perigo de vida para si e para a criança que ia nascer. Todos já desesperavam de vê-la a salvo, quando ela resolveu fazer uma promessa a Nossa Senhora de Loreto, de consagrar-Lhe esse primeiro filho de suas entranhas e de levá-lo em peregrinação ao seu santuário, tão logo ambos se recuperassem. Imediatamente deu à luz o primogênito de seus oito filhos, a quem pôs o nome de Luís.
Esse feliz acontecimento foi providencialmente comemorado em Castiglione com o júbilo de um nascimento real. E muito a propósito, pois o recém-nascido haveria de ser a maior glória da dinastia dos Gonzaga, uma das mais ilustres de toda a Itália. Com domínios de Mântua a Bréscia, e de Ferrara à fronteira da Lombardia, ao longo dos anos a dinastia acumulara riquezas, altos cargos eclesiásticos e principados em sua aristocrática linhagem.
Dona Laura era casada com um dos mais salientes membros dessa estirpe, Fernando, Marquês de Castiglione e Príncipe do Sacro Império. Conhecera-o na corte da Espanha, onde era dama da Rainha Isabel de França. Esta soberana, secundada por seu esposo, o grande Felipe II, estimando a virtude e as qualidades morais de Dona Laura, a escolhera para sua dama.
Se o Marquês tinha no sangue o espírito combativo e militar de seus ancestrais, a Marquesa completava a belicosidade do marido com uma profunda piedade. E Luís recebeu a influência dos dois.
Desde muito pequeno, gostava de ouvir, falar e pensar em Deus. Teve assim, quase desde o berço, um dom muito elevado de oração, sendo Deus seu único mestre.

“Conversão” aos sete anos...

Unido a essa feliz propensão de seu caráter e à sua piedade precoce, podia-se perceber nele o borbulhar belicoso do sangue ancestral. Assim é que o Marquês deu-lhe uma pequena armadura, elmo, espadinha e um pequeno arcabuz de verdade. E o levou ao acampamento de Casal-Major, onde deveria passar em revista as tropas que levava consigo para a guerra do rei espanhol contra Túnis.
Um dia Luís, disparando seu arcabuz, chamuscou o rosto. O pai então proibiu-o de utilizar pólvora. Mas ele, travesso e valente, noutro dia, na hora do repouso após o almoço, conseguiu escapar à vigilância de seu tutor, aproximar-se de um canhão e acender-lhe o pavio. O acampamento todo foi despertado com o estrondo, e encontraram o pequeno príncipe estirado ao solo, vítima do coice que recebeu da possante arma.
Luís gostava de estar junto aos tercios espanhóis — das mais famosas tropas de infantaria então existentes — imitando seu passo marcial. Mas muitas vezes repetia seu jargão e as palavras às vezes inconvenientes de alguns deles. Seu tutor chamou-lhe a atenção, dizendo-lhe que aquela não era a linguagem de lábios limpos. Embora o menino de cinco anos não entendesse seu sentido, chorou amargamente essa involuntária falta, que acusará sempre como uma das mais graves de sua vida. E disse que a partir desse episódio teve início sua “conversão!"

Objetivo: Alcançar vida de perfeição

Desde então, essa criança começou um processo de sério afervoramento espiritual. Segundo o parecer de outro Santo, São Roberto Belarmino, Doutor da Igreja e futuro confessor do primogênito do Marquês de Castiglione, “na idade de sete anos é que Luís começou a conhecer mais a Deus, desprezar o mundo e empreender uma vida de perfeição. Ele mesmo com freqüência me repetia que o sétimo ano de sua idade marcava a data da sua conversão”.
Aos oito anos o pai levou-o com seu irmão Rodolfo para viverem na corte do Grão-duque da Toscana, Francisco de Médicis. Já não se estava mais na austeridade vivida pelos príncipes medievais, pois a decadência renascentista invadia tudo. Em meio aos divertimentos mundanos e às solicitações dessa brilhante corte renascentista, Luís buscava auxílio nAquela a quem fora consagrado ao nascer. Aumentou então seus atos de devoção à Santíssima Virgem, de tal modo que fez, aos nove anos de idade, voto de castidade perpétua.
Quando tinha 10 anos, numa ausência do pai, recebeu certo dia em Castiglione o Cardeal-Arcebispo de Milão, São Carlos Borromeu. Este ficou encantado com sua pureza e santidade, tendo declarado “que jamais encontrara jovem que em tal idade atingisse tão elevada perfeição”. Ele mesmo administrou-lhe a Primeira Comunhão, aconselhando-o a praticar a comunhão freqüente e a leitura doCatecismo Romano.
Sua infância transcorreu de castelo em castelo, de corte em corte, de festa em festa, mantendo, contudo, sempre o coração ancorado em Deus. Provou, assim, que era perfeitamente possível cultivar a santidade em meio aos esplendores da nobreza. Com efeito, aos 12 anos já atingira alta contemplação. Para isso lhe fora de muita ajuda um livro de São Pedro Canísio, apóstolo da Alemanha. A meditação contínua tornou-se para ele quase uma segunda natureza.
Um de seus criados poderá afirmar: “Todos seus pensamentos estavam fixos em Deus. Fugia dos jogos, dos espetáculos e das festas. Se dizíamos alguma palavra menos decente, chamava-nos e repreendia-nos com toda doçura e gentileza”. Luís afirmaria mais tarde: “Deus me deu a graça de não pensar senão no que quero”. E por isso tinha um domínio total de si mesmo.
Vivendo em plena época do Renascimento, estudou as línguas clássicas, chegando a escrever elegantemente em latim. Foi nessa língua que fez um discurso de saudação ao monarca espanhol Felipe II quando suas armas foram vitoriosas em Portugal. Espírito alerta, perspicaz e sério, triunfou facilmente nos estudos. Ele alia va magnificamente a nobreza, a cultura, a inteligência e a santidade.

Para o cumprimento da vocação, vitória sobre sérios obstáculos

Em 1581 Luís foi levado pelo pai para a Espanha, para ser pajem dos infantes naquele país. Mas Deus tinha sobre ele outros desígnios. Na corte de um dos mais poderosos soberanos da Terra, afirma-se no coração de Luís o desejo de apartar-se do mundo e dedicar-se totalmente a Deus. Tendo cumprido já os 16 anos, decidiu falar sobre isso com seu pai. O marquês, que encantado com as qualidades do filho augurava-lhe um brilhante porvir no mundo, respondeu-lhe com um rotundo não.
Para dissuadi-lo disso, enviou-o de volta à Itália, com missão junto a vários príncipes. Esperava que, em meio àquela vida brilhante da Itália renascentista, arrefecesse no filho o desejo de fazer-se religioso. Luís desincumbiu-se com tanto êxito das várias tarefas, que o pai mais se firmou no desejo de tê-lo como seu sucessor.
Mas, à força de muitas súplicas, o marquês cedeu. E Luís — tendo também, como príncipe do Sacro-Império, obtido a permissão do Imperador — pôde abdicar de todos seus direitos dinásticos em favor de seu irmão Rodolfo, e assim entrar no noviciado da Companhia de Jesus em Roma, aos 18 anos incompletos.

Alto grau de santidade em plena juventude

Dentro do noviciado jesuíta, Luís continuou a ser motivo de edificação para todos, como sucedera quando estava no século. Seus superiores não tiveram senão que moderar o seu fervor e pôr limites às suas grandes penitências. Para ele, era uma alegria sair pelas ruas de Roma, com um saco às costas, pedindo esmolas para o convento. Era também enviado a ajudar na cozinha e na limpeza da casa. A alguém que lhe perguntou se não sentia repugnância em fazer atos tão humildes, respondeu que não, pois tinha diante dos olhos a Jesus Cristo humilhado pelos pecados dos homens, e a recompensa eterna que Ele dá àqueles que se rebaixam por amor a Deus.
Visitava os doentes e os encarcerados. Mesmo nessas ocasiões, mantinha seu recolhimento em Deus e cumpria seus atos de devoção. Dizia que “aquele que não é homem de oração não chegará jamais a um alto grau de santidade nem triunfará jamais sobre si mesmo; e que toda a tibieza e falta de mortificação que se via em almas religiosas não procediam senão da negligência na meditação, que é o meio mais curto e eficaz para se adquirir as virtudes”. A tal ponto se tornara senhor de sua imaginação, que no espaço de seis meses, segundo ele mesmo reconheceu, suas distrações não haviam durado o tempo de uma Ave-Maria.
Uma de suas devoções especiais era a Paixão de Nosso Senhor, a qual tornou-se objeto contínuo de suas meditações. Sua devoção à Santíssima Virgem era terna e filial. Tinha também especial devoção aos Santos Anjos, especialmente a seu Anjo da Guarda, e escreveu mesmo um pequeno estudo sobre eles. Também o Santíssimo Sacramento era objeto de suas afeições. Passava horas diante do tabernáculo, entretendo-se com o Deus escondido sob as aparências eucarísticas.
Caso seus superiores não o tivessem moderado, as penitências físicas que praticava teriam abreviado seus dias. Alguns diziam que ele lamentaria, na hora da morte, esse excesso. Bem pelo contrário: nesse momento ele fez questão de dizer a seus irmãos, reunidos em torno de seu leito, que se ele tinha alguma coisa a lamentar nesse sentido eram as penitências que ele não havia feito, e não as que fizera.
Seu pai, que levara uma vida muito voltada às coisas do mundo, preparou-se tão bem para a morte, que atribuiu esses sentimentos às orações do filho.



Na morte, caridade heróica

Pouco depois do falecimento de seu progenitor, Luís teve que ir a Castiglione resolver uma áspera disputa entre seu irmão Rodolfo e seu tio, a propósito de terras. Sua mãe, que o venerava muito, e com sentimentos de verdadeira nobreza, recebeu-o de joelhos.
Quando estava hospedado no colégio da Companhia, em Milão, teve a revelação de que em breve morreria. Exultante, voltou para Roma e empregou seus últimos dias cuidando dos empestados numa terrível epidemia que devastava a Cidade Eterna. Com isso, ganhou mais méritos. Vítima do contágio, faleceu santamente a 21 de junho de 1591.
Que São Luís Gonzaga interceda por nós, em meio ao neopaganismo e à decadência moral de hoje em dia, e nos obtenha do Criador pelo menos uma parcela de seu abrasado amor de Deus e zelo apostólico, bem como de sua pureza angélica


São Luís Gonzaga, Rogai por nós!

Fonte: .lepanto

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Ordenações FSSPX em Winona

No último dia 17 de junho, Dom Bernard Fellay ordenou 11 diáconos e 5 padres no Seminário Santo Tomás de Aquino em Winona - EUA. Segue fotos da belíssima celebração.










Fonte: sspx.org

domingo, 19 de junho de 2011

A Santíssima Trindade

Primeiramente, cabe contar uma pequena história que nos ajudará a entender a posterior explicação.



Conta-se que Santo Agostinho andava em uma praia meditando sobre o mistério da Santíssima 
Trindade: um Deus em três pessoas distintas...
Enquanto caminhava, observou um menino que portava uma pequena tigela com água. A criança ia até o mar, trazia a água e derramava dentro de um pequeno buraco que havia feito.
Após ver repetidas vezes o menino fazer a mesma coisa, resolveu interrogá-lo sobre o que pretendia.
O menino, olhando-o, respondeu com simplicidade: -"estou querendo colocar a água do mar neste buraco".
Santo Agostinho sorriu e respondeu-lhe: -"mas você não percebe que é impossível?".
Então, novamente olhando para Santo Agostinho, o menino respondeu-lhe: "ora, é mais fácil a água do mar caber nesse pequeno buraco do que o mistério da Santíssima Trindade ser entendido por um homem!". E continuou: "Quem fita o sol, deslumbra-se e quem persistisse em fitá-lo, cegaria. Assim sucede com os mistérios da religião: quem pretende compreendê-los deslumbra-se e quem se obstinasse em os perscrutar perderia totalmente a fé" (Sto. Agost).
Só poderíamos compreender perfeitamente a Santíssima Trindade se nós fossemos 'deus'. Podemos, contudo, por meio da razão iluminada pela fé, chegar a um conhecimento muito útil dos mistérios, considerando certas analogias da natureza. Citemos algumas: o raio branco de luz, sendo apenas um, pode ser decomposto em vermelho, amarelo e azul; a ametista brilha de três cores diferentes, segundo o lado em que se observa: é purpúrea, violeta e rósea, sem ser mais do que uma pedra. O fogo queima, ilumina e aquece, sendo apenas fogo, etc.
Bem, a Santíssima Trindade é superior à capacidade humana de entendimento, mas não contraria a razão. Dizer que existe "um Deus em três pessoas" é superior à capacidade de compreensão humana, mas não é o mesmo que dizer que é "um Deus em três deuses", que seria contrariar a razão humana.
Ou seja, o mistério é conhecido, mas não é compreendido em sua totalidade.
Sabendo disso, a Igreja aconselha muita cautela na busca de conhecer certos mistérios superiores à nossa compreensão, conforme ensina o Catecismo Romano, transcrevendo a Bíblia: "Quem quer sondar a majestade, será oprimido pelo peso de sua glória" (Prov. 25, 27).

O Conhecimento através da Revelação

Portanto, a Santíssima Trindade só é conhecida através da Revelação, através das palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo, que era Deus e Homem verdadeiro.
Disse Nosso Senhor: "Ensinai todas as gentes, e batizai-as em nome do Padre, e do Filho, e do Espírito Santo" (Mt 28, 19). Na sua última prece, o Salvador pede que seus discípulos sejam um como seu Pai e Ele não são mais que um (S. Jo., 17, 21). Também afirma: "Meu Pai e eu somos um" (Jo., 10, 30), deixando clara a unidade de natureza entre o Pai e o Filho.
Em diversas passagens, os apóstolos reconhecem Nosso Senhor como "Filho de Deus", que prometeu enviar o "Espírito Santo" sobre eles, que ressuscitou dos mortos ao terceiro dia pelo seu próprio poder, etc.
Na promessa de enviar o Espírito Santo, Nosso Senhor, antes de se elevar ao Céu, anunciou aos Apóstolos que o Pai lhes enviará o Espírito Santo, que os ensinaria e os fortaleceria na fé: "Rogarei a meu Pai e Ele vos mandará outro consolador" (Jo 14, 16, 26), "o espírito da verdade" que "vos ensinará tudo" (Jo, 14, 26). Ora, como não há ninguém senão Deus (a verdade), capaz de ensinar tudo, resulta dessas palavras que tal consolador é Deus, como o Pai e o o Filho que hão de mandá-lo. S. Pedro repreende Ananias que procurou iludir o Espírito Santo, e acusa-o de ter assim mentido a "Deus", não aos homens (Act. 4, 5, 11) Na mesma passagem sobre o Espírito Santo, fica claro que as pessoas são distintas: O Pai que envia, o Filho que roga ao Pai, o Espírito Santo que será enviado.
Em II Cor, 13, 13 está escrito: "Estejam com todos vós a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo"!.
No "batismo" de Nosso Senhor, ao sair da água, os céus se abriram e o "Espírito, como uma pomba", desceu sobre Nosso Senhor e uma voz "veio dos Céus: "Tu és o meu filho amado, em ti me comprazo".
Em São Mateus, lemos: "Só o Pai conhece o Filho e o Filho conhece o Pai"(Mt 11, 27; Lc. 10, 22). Em S. João, está que o Espírito Santo "procede do Pai", que é "enviado pelo Filho" (Jo 15, 26; 16, 7).
Respondendo a Felipe, que lhe havia pedido para ver o Pai: "Filipe, quem me viu, viu também o Pai. Como é que dizes: Mostra-nos o Pai? Então não crês que eu estou no Pai e que o Pai está em mim" (Jo, 14, 9 e 10).
O mesmo que Jesus Cristo explica da sua união com o Pai, afirma-o igualmente do Espírito Santo. "Quando tiver vindo o Consolador que eu vos mandarei de junto de meu Pai, o Espírito de verdade que procede do Pai, Ele dará testemunho de mim" (Jo, 15, 26). Ora, o que procede de Deus tem, forçosamente, natureza idêntica à de Deus.
Dessa forma, fica clara a distinção de três pessoas em um só Deus, ou seja, três pessoas de mesma natureza, poder e glória.
Já no Antigo Testamento a Trindade estava implícita. Citemos algumas passagens: Os sacerdotes judeus deviam, ao abençoar o povo, invocar três vezes o nome de Deus (Num. 6, 23). Isaías diz-nos (6, 3) que os Serafins cantam nos céus: Santo, santo, santo é o Deus dos exércitos. Notemos sobretudo o estranho plural empregado por Deus na criação do homem: "façamos o homem à nossa imagem e semelhança"(Gen. 1, 26). No momento da confusão de Babel: "Vinde, diz o Senhor, confundamos a sua linguagem" (Gen. 11, 7). Por que esse plural? Já, depois da culpa de Adão, o mesmo livro sagrado representa Deus dizendo ironicamente: "Portanto eis Adão que se tornou com um de nós, vamos agora impedir-lhe que levante a mão à árvore da vida"(Gen. 3, 22). E David escrevia no Salmo CIX: "Disse o Senhor ao meu Senhor: assenta-te à minha direita".
Encontram-se, no Antigo Testamento, duas expressões para designar a divindade: uma é "Jehováh", outra é "Eloim". Pelo parecer de todos os hebraizantes, a primeira se aplica ao mesmo ser de Deus, à sua suprema essência: está sempre no singular. A segunda exprime a idéia da presença de Deus e do seu poder: vem sempre no plural e significa "os deuses"; mas, o que não deixa de surpreender é que esta palavra sempre no plural, rege sempre no singular o verbo que a segue. Assim o primeiro versículo da Bíblia traduzir-se-ia literalmente: "No princípio, "os deuses" fez o céu e a terra". Os sábios não duvidam em ver, nesta palavra "Eloim" e no modo de se usar dela, uma expressão que deixa entender a existência de várias pessoas em Deus.

Na Tradição da Igreja encontramos várias provas da Santíssima Trindade.

a) Testemunho dos Mártires. Era para confessar a sua fé na divindade das três pessoas e particularmente em Nosso Senhor, que numerosos mártires sofriam os suplícios mais cruéis. Assim, para citarmos um exemplo apenas, S. Policarpo (166), discípulo de S. João, exclamava em frente da fogueira acesa: "Eu vos glorifico em todas as coisas, a vós, ó meu Deus, com vosso eterno e divino Filho, Jesus Cristo, a quem, com o Espírito Santo, seja honra, agora e para sempre".
b) Testemunho dos Padres da Igreja. Nos escritos de certos Padres, encontram-se testemunhos valiosíssimos desta nossa crença. Santo Inácio de Antioquia fala do Pai, do Filho e do Espírito Santo como sendo três pessoas às quais devemos respeito igual. Santo Irineu diz que "a Igreja, espalhada pelos Apóstolos até os confins do universo, crê em Deus Pai todo-poderoso, em Jesus Cristo, seu Filho, encarnado por nossa salvação e no Espírito Santo que falou pelos profetas". Claríssimas são, também, na sua conclusão, as palavras de Tertuliano: "O Pai é Deus, o Filho é Deus, o Espírito-Santo é Deus e Deus é cada um deles".
c) Prática da Igreja. De acordo com sua crença, a Igreja sempre administrou o batismo em nome das três pessoas. Ocupa o primeiro lugar na liturgia, o mistério da Santíssima Trindade. Dela fazem menção todas as bênçãos, todas as orações, todas as cerimônias, quer por meio do sinal da cruz, quer pela dexologia: "Glória ao Pai ao Filho e ao Espírito Santo".
Ademais, sem a divindade de Nosso Senhor, não haveria a redenção, que consiste na crucifixão e morte de Nosso Senhor sobre a Cruz. Se Cristo não fosse Deus, o "pecado original" e os nossos "pecados atuais" não poderiam ter sido remidos, visto terem um valor infinito (pois foram praticados contra Deus, que é infinito) e precisarem de um ser infinito para os expiar.

Uma  pequena explicação filosófica



Para dar uma explicação mais simples, sendo Deus onipotente e sendo o existir próprio à eternidade de Deus e à sua natureza: "Eu sou aquele que é", a imagem que Deus tem de si mesmo é o seu Filho, o verbo de Deus.
A este pensamento vivo em que Deus se expressa perfeitamente a si mesmo chamamos Deus Filho. Deus Pai é Deus conhecendo-se a si mesmo; Deus filho é a expressão do conhecimento que Deus tem de si. Assim, a segunda Pessoa da Santíssima Trindade é chamada Filho, precisamente porque é gerada desde toda a eternidade, engendrada na mente divina do Pai. Também a chamamos Verbo de Deus, porque é a "palavra mental" em que a mente divina expressa o pensamento sobre Si mesmo.
Depois, Deus Pai (Deus conhecendo-se a Si mesmo) e Deus Filho (o conhecimento de Deus sobre Si mesmo) contemplam a natureza que ambos possuem em comum. Ao verem-se (falamos, naturalmente, em termos humanos), contemplam nessa natureza tudo o que é belo e bom - quer dizer, tudo o que produz amor - em grau infinito. E assim, a vontade divina origina um ato de amor infinito para com a bondade e a beleza divinas. Uma vez que o amor de Deus por Si mesmo, tal como o conhecimento de Deus sobre Si mesmo, é da própria natureza divina, tem que ser um amor vivo. Este amor, infinitamente intenso, que eternamente flui do Pai e do Filho, é o que chamamos Espírito Santo, que procede do Pai e do Filho. É a terceira Pessoa da Santíssima Trindade.
Para deixar mais claro o assunto, ainda é necessário fazer uma distinção entre a pessoa (personalidade), e a natureza (que em Deus se confunde com a e essência e a substância).
O Mistério da Santíssima Trindade consiste propriamente no fato de uma essência ou natureza única que subsiste em três pessoas.
Pessoa é a substância completa dotada de razão individual e autônoma. Na verdade, possuem todos os homens a mesma natureza: todos têm corpo e alma racional. Entretanto, esta natureza comum existe em cada um deles de modo diferente. Ora, o que distingue um homem de outro homem, o que cada um tem de especial, é que constitui sua autonomia, seu "eu" e chama-se "personalidade", a "pessoa".
Desta forma, Deus Filho tinha a mesma natureza de Deus Pai, mas não era a mesma Pessoa.

Uma explicação mais acessível

Suponha que você se olha em um espelho de corpo inteiro. Você vê uma imagem perfeita de si mesmo, com uma exceção: não é senão um reflexo no espelho. Mas se a imagem saísse dele e se pusesse ao seu lado, viva e palpitante como você, então sim, seria a sua imagem perfeita. Porém, não haveria dois 'vocês', mas um só 'você', uma natureza humana. Haveria duas 'pessoas', mas só uma mente e uma vontade, compartilhando o mesmo conhecimento e os mesmos pensamentos.
Depois, já que o amor de si (o amor de si bom) é natural em todo ser inteligente, haveria uma corrente de amor ardente e mútuo entre você e a sua imagem. Agora, dê asas à sua fantasia e pense na existência desse amor como uma parte tão de você mesmo, tão profundamente enraizado na sua própria natureza, que chegasse a ser uma reprodução viva e palpitante de você mesmo. Este amor seria uma 'terceira pessoa' (mas, mesmo assim, nada mais que um 'você', lembre-se; uma só natureza humana), uma terceira pessoa que estaria entre você e a sua imagem, e os três, de mãos dadas: três pessoas numa só natureza humana.
Esse exemplo, muito imperfeito, pode nos ajudar um pouco a entender a relação entre as três Pessoas da Santíssima Trindade: Deus Pai "olhando-se" a Si mesmo em sua mente divina (criadora) e mostrando ali a Imagem de Si, tão infinitamente perfeita que é uma imagem viva: Deus Filho; e Deus Pai e Deus Filho amando como amor vivo a natureza divina que ambos possuem em comum: Deus Espírito Santo. Três pessoas divinas, uma natureza divina.
É claro, é só um exemplo, muito imperfeito, mas que nos ajuda a compreender o grande mistério que é a Santíssima Trindade, base de nossa Fé, fundamento de nossa Redenção, sustentáculo de nossas vidas e no qual, todos os dias, através do sinal da Cruz, nós afirmamos a nossa fé: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

sábado, 18 de junho de 2011

O infinito valor de cada Santa Missa


Padres rezando suas missas privadas na peregrinação anual que acontece de Paris à Chartres, evidenciando assim o valor infinito de cada Santa Missa. Fico pensando na imensa multidão de Anjos que estavam nesta tenda!!!

Fonte da foto: Fratres in Unum

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Novos bispos para o Brasil



Dom Sérgio da Rocha é o novo arcebispo da arquidiocese de Brasília, no Distrito Federal. O anúncio foi feito nesta quarta-feira, 15, pelo papa Bento XVI, que nomeou também o padre Marian Marek Piatek, conhecido como padre Marcos, bispo da prelazia de Coari, no estado do Amazonas, vacante desde julho de 2009.
Dom Sérgio, 51, vem para a capital federal transferido de Teresina (PI), onde chegou como arcebispo coadjutor, em 2007, assumindo a arquidiocese em setembro de 2008. Ele sucede a dom João Braz de Aviz que, em janeiro, foi nomeado prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica, em Roma.

Na última assembleia geral da CNBB, no mês passado, em Aparecida (SP), dom Sérgio foi eleito presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé, tornando-se membro do Conselho Episcopal Pastoral (Consep) e do Conselho Permanente da CNBB. No último quadriênio (2007-2011), foi presidente do Regional do Regional Nordeste 4 da CNBB, que abrange todo o estado do Piauí.

Paulista de Dobrada, dom Sérgio nasceu no dia 21 de outubro de 1959. Fez o curso de filosofia no Seminário de São Carlos (SP) e de teologia em Campinas (SP). Ordenado padre no dia 14 de dezembro de 1984, fez mestrado em Teologia Moral na Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, em São Paulo, e doutorado na Academia Alfonsiana da Pontifícia Universidade Lateranense, em Roma.

Nomeado bispo auxiliar de Fortaleza (CE) em 13 de junho de 2001, recebeu a ordenação episcopal no dia 11 de agosto do mesmo ano. Como bispo, foi membro das Comissões da CNBB: para a Doutrina (2002-2007), Mutirão para Superação da Miséria e da Fome (2001-2004), para os Ministérios Ordenados e da Vida Consagrada (2007-2011). Neste mesmo período, foi presidente do Departamento de Vocações e Ministérios do Conselho Episcopal Latino-americano (Celam). Exerceu, também, várias funções nos Regionais da CNBB Nordeste 1 (Ceará) e Nordeste 4 (Piauí).

Padre Marcos

PeMarcosCoariO novo bispo de Coari, 56, é polonês da cidade de Tuchów e nasceu no dia 10 de outubro de 1954. Ordenado padre pela Congregação do Santíssimo Redentor (Redentoristas) no dia 5 de junho de 1980, padre Marcos tem mestrado e doutorado em Teologia Moral pela Academia Alfonsiana da Universidade Lateranense, em Roma.

Atualmente é professor de Teologia Moral no Instituto de Teologia da Universidade Católica de Salvador, no Curso de Extensão do IT-UCSAL, na Faculdade São Bento da Bahia e da Escola Diaconal da Arquidiocese de São Salvador (BA). É, ainda, coordenador do Curso de Extensão em Missiologia e Evangelização do Centro Missionário Redentorista da Bahia.

Vindo para o Brasil em 1986, Mons. Marcos é membro da Sociedade Brasileira de Teologia Moral. Foi responsável pela formação de seminaristas de teologia da vice-província redentorista da Bahia. Foi vigário paroquial e pároco da paróquia da Ressurreição do Senhor, em Salvador; professor no Instituto Teológico dos Frades Franciscanos em Recife-Olinda, no Instituto de Filosofia e Teologia de Goiás, em Goiânia (GO), no Instituto Teológico dos Redentoristas em Tuchów (Polônia) e no Instituto Teológico São Bento da Bahia.
Fonte: CNBB 

terça-feira, 14 de junho de 2011

A paixão segundo São Mateus


Belíssimo trecho da obra "A paixão segundo São Mateus" de Bach (este trecho relata Nosso Senhor em Betânia na casa de Maria e Marta). 
Esta obra foi escrita em 1727. Apenas duas das quatro (ou cinco) composições sobre a Paixão de Cristo, que Bach escreveu, subsistiram integralmente; a outra é a Paixão Segundo São João. A obra foi apresentada pela primeira vez na Sexta-feira da Paixão de 1727 ou na Sexta-feira da Paixão de 1729 na Thomaskirche (Igreja de São Tomás) em Leipzig, onde Bach era o cantor. Ele a revisou em 1736, apresentando-a novamente em março desse mesmo ano, incluindo dessa vez dois órgãos na instrumentação.